sábado 09 2013

Gurgel envia denúncia contra Lula ao MP mineiro


Mensalão

Segundo depoimento de Marcos Valério, o operador do esquema do mensalão, o ex-presidente teve despesas pessoais pagas pelo esquema criminoso

O procurador geral da República e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, Roberto Gurgel
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel (Elza Fiúza/ABr)
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou nesta quarta-feira ao Ministério Público Federal em Minas Gerais o depoimento no qual o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve contas pessoais pagas pelo esquema do mensalão.
Inicialmente, Gurgel tinha anunciado que a investigação seria remetida para o Ministério Público em São Paulo. No entanto, o procurador disse que reexaminou o caso e estava em dúvidas sobre para onde mandá-lo. Ele concluiu que seria melhor encaminhar o caso para Minas Gerais. Segundo ele, o Ministério Público mineiro já trabalha com um desmembramento do mensalão por determinação do Supremo.
"De início, entendi, realmente, (que deveria mandar) para São Paulo. Mas hoje estava examinando a questão de Minas, onde há alguns feitos que foram desmembrados do Supremo", afirmou Gurgel. "Quero me certificar de que enviei para o local (estado) mais adequado", completou.
Lula não foi investigado no processo do mensalão que foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no segundo semestre do ano passado. Na época das investigações, o Ministério Público tinha concluído que não havia indícios de participação do ex-presidente no esquema. No entanto, em setembro do ano passado, Marcos Valério prestou um novo depoimento no qua lenvolveu diretamente o ex-presidente. Mas, como o julgamento já estava em andamento, não era mais possível incluí-lo no processo que tramitava no Supremo.
Enquanto exerceu o cargo de presidente da República, Lula teve o direito de ser investigado e processado perante o STF. Esse benefício é conhecido como foro privilegiado. Mas, ao deixar o cargo, ele perdeu essa prerrogativa. Ou seja, os eventuais inquéritos e processos contra ele têm de tramitar perante a Justiça de 1ª. Instância.
(Com Estadão Conteúdo)

Terapia genética se mostra eficaz contra o HIV, mesmo 11 anos depois de ser aplicada


AIDS

Pesquisa mostra que tratamento é seguro no longo prazo e que pode ser usado no futuro para combater outras doenças, como o câncer

Células T
Os pesquisadores encontraram as células T alteradas geneticamente no sangue de 98% dos voluntários. (Divulgação)
Mais de uma década depois de receber a terapia genética, um grupo de pacientes com HIV está saudável, sem sofrer com nenhum efeito colateral do tratamento. Mesmo assim, eles ainda têm de tomar medicamentos antirretrovirais. Esse é o resultado de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, que pretendeu medir a segurança da terapia genética no longo prazo. 

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ANTIRRETROVIRAIS 
Esse grupo de medicamentos surgiu na década de 1980 e atua no organismo impedindo a multiplicação do vírus. Eles não matam o HIV, mas ajudam a evitar que ele se reproduza e enfraqueça o sistema imunológico da pessoa infectada. Por isso, seu uso é fundamental para prolongar o tempo e a qualidade de vida do portador de Aids. 
TERAPIA GENÉTICATratamento que busca alterar o DNA de uma determinada célula, em busca de um resultado benéfico para a saúde de um paciente. Para isso, os cientistas precisam inserir um gene no núcleo da célula e fazer com que substitua outro, que na maioria das vezes está disfuncional. Os pesquisadores costumam usar como veículo desse gene um vírus ou retrovírus, pois esses vetores conseguem alterar o material genético de seu hospedeiro. Dentro da célula, o novo gene passa a fazer parte de seu DNA, e pode ser usado para tratar alguma doença.
Não existe nenhuma cura para o HIV, mas cada vez mais os cientistas buscam terapias capazes de manter o vírus sob controle por longos períodos de tempo, para que os pacientes não tenham que tomar remédios diariamente. Um dos mais promissores desses tratamentos é a terapia genética, que poderia melhorar o desempenho do sistema imunológico do paciente contra o HIV. Por meio de um retrovírus modificado os cientistas poderiam causar mudanças no DNA das células de defesa dos pacientes e ajudá-las a enfrentar a doença. No entanto, os primeiros testes com esse tipo de procedimento não foram animadores – parte dos voluntários desenvolveu leucemia com o passar do tempo. 
Agora, a equipe de cientistas analisou a saúde de 43 voluntários em três pesquisas feitas há 11 anos. Cada um deles recebeu versões geneticamente alteradas de suas próprias células T, glóbulos brancos extremamente importantes no sistema imunológico. Usando vetores retrovirais, cientistas fizeram com alguns genes dessas células fossem trocados. Assim, elas passaram a ser capazes de reconhecer o vírus da AIDS e atacar células infectadas com ele. 
Os pesquisadores perceberam que, 11 anos depois, todos os voluntários estavam saudáveis, apesar de ainda enfrentar o HIV. As células imunológicas geneticamente modificadas ainda estavam presentes em 98% deles. "Estão todos saudáveis", disse Carl June, coordenador do estudo. A pesquisa foi publicada na revista Science Translational Medicine
O resultado mostrou que nem todas as terapias genéticas com vetores retrovirais são tóxicas ao corpo. Outros fatores, como o tipo de gene usado e a célula alvo do tratamento, podem ser responsáveis pelos casos anteriores de leucemia. Segundo os pesquisadores, isso deve levar a mais pesquisas na área, e ao desenvolvimento de novos tratamentos com terapia genética para enfrentar outras doenças, como o câncer. 

Cientistas desenvolvem células de defesa resistentes ao vírus HIV


Genética

Se abordagem se mostrar eficaz em testes futuros, ela poderá substituir os antirretrovirais, única opção de tratamento para pacientes com aids

Técnica genética poderá abrir caminho para a cura da aids em humanos
Estudo americano usa manipulação genética para construir células de defesa resistentes ao vírus HIV (Hemera)
Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver em laboratório, por meio de manipulação genética, células do sistema imunológico resistentes ao HIV. Eles conseguiram chegar a esse resultado após inserir genes que barram a ação do vírus nos linfócitos T, que são as células atacadas pelo HIV. Segundo esses especialistas, caso a eficácia dessa terapia genética seja confirmada em testes clínicos no futuro, a abordagem pode vir a substituir o coquetel, que combina ao menos três antirretrovirais e hoje é a única opção de tratamento contra a aids. A pesquisa foi publicada nesta semana no periódico Molecular Therapy, do grupo Nature.

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TERAPIA GENÉTICA
Tratamento que busca alterar o DNA de uma determinada célula, em busca de um resultado benéfico para a saúde de um paciente. Para isso, os cientistas precisam inserir um gene no núcleo da célula e fazer com que substitua outro. Os pesquisadores costumam usar como veículo desse gene um vírus ou retrovírus, pois esses vetores conseguem alterar o material genético de seu hospedeiro. Dentro da célula, o novo gene passa a fazer parte de seu DNA, e pode ser usado para tratar alguma doença.
Para que o vírus HIV consiga invadir os linfócitos T, ele utiliza como porta de entrada dois tipos de proteína que ficam na superfície da célula, conhecidas como CCR5 e CXCR4. Sem esses receptores, o vírus não é capaz de entrar. O que os cientistas responsáveis por esse novo estudo fizeram foi inativar um desses receptores e, em seu lugar, acrescentar novos genes a fim de proteger as células de defesa.
Para isso, eles quebraram a sequência de DNA do receptor CCR5 e lá inseriram três genes conhecidos por conferir resistência ao vírus da aids. Com isso, a entrada do vírus nos linfócitos é bloqueada, o que impediria o HIV de destruir o sistema imunológico do paciente. De acordo com Matthew Porteus, coordenador do estudo, no entanto, essa terapia não teria a capacidade de curar a infecção, mas sim de reproduzir o efeito do tratamento com o coquetel, com mais eficácia e menos efeitos colaterais.

Estudo australiano revela proteína que inibe vírus da aids


HIV

Terapia evita que o vírus HIV se reproduza, mas não o mata. Caso a pesquisa tenha êxito, pacientes ainda terão o vírus, mas ele não desencadeará a doença

(Arquivo) Se comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da escalada do HIV para a Aids
Se comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da escalada do HIV para a aids(Chris Hondros/AFP)
"Se este estudo se mantiver firme em seu caminho, tendo em mente de que há muitos obstáculos a superar, estamos olhando para a cura da Aids" — David Harrich, do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, Austrália
Todas as pesquisas atuais que buscam a cura da aids tentam eliminar totalmente o vírus do organismo das pessoas infectadas. Nesta quarta-feira, o cientista australiano David Harrich, do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, na Austrália, anunciou um potencial medicamento que vai na contramão desses estudos: ele mantém o vírus latente, mas sem capacidade de se reproduzir. 
Harrich conseguiu modificar uma proteína que o vírus HIV usa para se replicar para que ela produza justamente o efeito contrário, inibindo o crescimento do vírus. A proteína modificada, que ele batizou de Nullbasic, demonstrou ter uma habilidade "notável" para conter o crescimento do HIV em laboratório e pode ter implicações animadoras tanto em conter a aids quanto em tratar os infectados com HIV.
"Eu nunca vi nada igual. A proteína modificada funciona sempre", comemorou. "Se este estudo se mantiver firme em seu caminho, tendo em mente de que há muitos obstáculos a superar, estamos olhando para a cura da Aids", afirmou. O estudo foi publicado na última edição do periódico Human Gene Therapy.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A mutant Tat protein provides strong protection from HIV-1 infection in human CD4+ T cells

Onde foi divulgada: revista Human Gene Therapy

Quem fez: Apolloni A, Sivakumaran H, Lin MH, Li D, Kershaw MH, Harrich D.

Instituição:  Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, Austrália

Resultado: A pesquisa conseguiu modificar uma proteína que o vírus HIV usa para se replicar para que ela produza justamente o efeito contrário, inibindo o crescimento do vírus.
Mas quando se fala de uma potencial cura, é preciso deixar claro que não se trata da cura esterilizante, que significa a eliminação total do vírus do organismo.
"O vírus poderia infectar uma célula, mas não se disseminaria", disse Harrich. "O indivíduo ainda estaria infectado com HIV — não se trata de uma cura para o vírus —, mas o vírus permaneceria latente, não despertaria, portanto o paciente não desenvolveria a aids", acrescentou. "Com um tratamento como este, seria possível manter saudável o sistema imunológico", emendou.
Uma pessoa com HIV desenvolve a aids quando sua contagem de células de defesa CD4 cai abaixo de 200 por microlitro de sangue ou desenvolve algumas das chamadas doenças definidoras da aids, quaisquer uma das 22 infecções oportunistas ou cânceres vinculados ao HIV.
Sem tratamento, a maioria das pessoas infectadas pode não desenvolver a aids por 10 a 15 anos ou até mais, segundo a ONU. Mas o uso de medicamentos antirretrovirais pode prolongar sua vida ainda mais.

Se for comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da escalada do HIV para Aids, pondo um fim à letalidade da doença.
Além disso, segundo Harrich, o potencial de uma única proteína ser tão eficaz para combater a doença representaria o fim de onerosas terapias com múltiplos medicamentos, o que significaria uma qualidade de vida melhor e custos menores para as pessoas e os governos.
Testes da proteína em animais estão previstos para começar este ano, mas ainda deve levar alguns anos para que se desenvolva um tratamento a partir dela.
Segundo os números mais recentes das Nações Unidas, o número de pessoas infectadas com HIV em todo o mundo subiu de 33,5 milhões em 2010 para 34 milhões em 2011.
A grande maioria dos infectados, 23,5 milhões de pessoas, vive na África subsaariana e outros 4,2 milhões no Sul e Sudeste asiáticos.

Opinião do especialista

Ricardo Shobbie DiazInfectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

"A pesquisa modificou uma proteína do próprio HIV — a proteína Tat — que é importante para o ciclo de replicação do vírus. Com isso, ele inibiu três etapas do ciclo de replicação, sendo que os antirretrovirais agem apenas em uma etapa. É como se ele tivesse criado um remédio três em um.
Ele soa como muito promissor justamente por atuar em mais de uma etapa do ciclo de replicação do vírus, o que tornaria bem mais difícil para o vírus criar resistência a ele. Mas resistência sempre vai existir. Não seria surpresa se o vírus começasse a produzir uma proteína Tat mais eficiente que a modificada geneticamente."
(Com Agência France Presse)

Proteínas do sistema imunológico podem aumentar potencial de transmissão do HIV pelo sêmen


Aids

Estudo mostrou que a concentração elevada da interleucina 7 facilita a transmissão do vírus. Proteína pode se tornar novo alvo para estratégias de prevenção da infecção

Vírus HIV infectam glóbulos vermelhos: mesmo indetectável no sangue, vírus pode ser transmitido pelo sêmen
HIV: A presença de da citocinas interleucina 7 (proteína que faz parte do sistema imunológico) no sêmen pode aumentar o potencial de tramnsmissão do vírus (Thinkstock)
Uma pesquisa americana encontrou evidências de que a presença de uma citocina (proteína que faz parte do sistema imunológico), denominada interleucina 7 (IL-7), no sêmen de homens infectados pelo vírus HIV pode aumentar o potencial de transmissão do vírus para uma parceira não infectada. Segundo os autores do trabalho, caso essa hipótese seja confirmada, essa proteína pode se tornar um novo alvo para o desenvolvimento de estratégias de prevenção da aids. O estudo, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy-Shriver (NICHD, sigla em inglês), nos Estados Unidos, foi publicado nesta quinta-feira no periódico PLOS Pathogens

Conheça a pesquisa

ONDE FOI DIVULGADA: periódico PLOS Pathogens
QUEM FEZ: Andrea Introini, Christophe Vanpouille, Andrea Lisco, Jean-Charles Grivel e Leonid Margolis
INSTITUIÇÃO: Instituto Nacional de Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy-Shriver (NICHD), EUA
RESULTADO: Ao adicionar, ao tecido vaginal, IL-7 em concentrações semelhantes àquelas presentes no sêmen de homens infectados pelo HIV, o vírus foi transmitido de forma mais eficiente e se replicou mais do que aconteceria sem a presença da proteína. A interleucina 7 também inibe o processo de apoptose, morte celular programada das células infectadas pelo HIV, postergando a destruição das células infectadas e permitindo que elas produzam mais vírus, aumentando a chance de disseminação pelo tecido.
De acordo com pesquisadores, além dos espermatozoides, o sêmen contém diversos tipos de citocinas. Quando o homem é infectado pelo HIV, a concentração da interleucina 7 no sêmen é muito aumentada. No entanto, até o momento, havia pouco conhecimento científico sobre o impacto dessa proteína na transmissão do vírus.
Para a realização do estudo, os pesquisadores desenvolveram um método de cultura em laboratório de tecido cérvico-vaginal, de modo que a transmissão do HIV pôde ser simulada e estudada em condições controladas. Os pesquisadores observaram que, ao adicionar ao tecido a IL-7 em concentrações semelhantes àquelas presentes no sêmen de homens infectados pelo HIV, o vírus foi transmitido de forma mais eficiente e se replicou mais do que aconteceria sem a presença da proteína. 
A interleucina 7 também parece inibir o processo de apoptose, que é conhecido como ‘suicídio celular’, já que é a morte programa das células — nesse caso, das infectadas pelo vírus HIV. Com isso, a IL-7 acaba postergando a destruição das células infectadas e permitindo que elas produzam mais vírus, aumentando a chance de disseminação pelo tecido. Além disso, a interleucina 7 estimula a proliferação de Linfócitos T (células do sistema imunológico), criando mais alvos potenciais para a infecção pelo HIV.
Para os autores, a interleucina 7 e outras citocinas podem determinar as taxas de transmissão sexual do HIV, além de explicar os diferentes potenciais de transmissão dos indivíduos. Porém, segundo os pesquisadores, serão necessários outros estudos para confirmar essa hipótese. 

America - A Horse With No Name+Lyrics




Hum Cavalo Sem Nome

Na Primeira Parte da jornada Eu estava olhando parágrafo Toda a Vida
Lá havia Plantas e Pássaros de e Pedras de e Coisas
Lá havia Areia de e Montanhas de e Anéis
A Primeira Coisa Que eu encontrei FOI UMA mosca zumbindo
E o Céu SEM Nuvens
O Calor estava Quente EO Chão estava seco
Mas o ar estava Cheio de som

Eu atravessei o deserto Num cavalo sem nome
Elementos se sentiu Bem los Sair da Chuva
No deserto Você. Nao consegue lembrar o Seu Nome
Porqué la Nao HÁ ninguem parágrafo te causar dor
La, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la

DEPOIS de Dois Dias Sob o Sol do deserto Minha Pele Vermelha começou a Ficar
DEPOIS de Três Dias nd diversao do Deserto Eu estava olhando par o leito do Rio
E a História Que elementos contou de hum rio Que fluiu
Deixa-me triste Pensar Que elementos estava Morto

Guia Você Vê Que eu atravessei o deserto Num cavalo sem nome
Elementos se sentiu Bem los Sair da Chuva
No deserto Você. Nao consegue lembrar o Seu Nome
Porqué la Nao HÁ ninguem parágrafo te causar dor
La, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la

DEPOIS de Nove Dias eu deixei o cavalo Correr Livre porqué o deserto tinha virado mar
Lá havia Plantas e Pássaros de e Pedras de e Coisas
Lá havia Areia de e Montanhas de e Anéis
O Oceano E hum deserto com um Submersa Vida
E o disfarce Perfeito Acima
Debaixo das Cidades HÁ UM Coração Feito de chão
Mas OS Humanos NAO Amor dar Vão

Guia Você Vê Que eu atravessei o deserto Num cavalo sem nome
Elementos se sentiu Bem los Sair da Chuva
No deserto Você. Nao consegue lembrar o Seu Nome
Porqué la Nao HÁ ninguem parágrafo te causar dor
La, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la

"Beijo do desprezo", por Cristovam Buarque


O Globo de hoje, 09/2.
G1

"Não é difícil perceber como as manchetes das revistas do último final de semana se referem à tragédia humana da boate Kiss de Santa Maria: "Quando o Brasil vai aprender?", "A asfixia não acabou", "Tão jovens, tão rápido e tão absurdo" e "Futuro roubado”.

É também uma tragédia que pode ser associada às escolas de todo o Brasil. É como se a boate de Santa Maria fosse uma metáfora da escola brasileira.

Na primeira delas, os jovens perderam a vida por inalar um gás venenoso; na outra as crianças perdem o futuro por não inalarem o oxigênio do conhecimento.

A imprevidência de proprietários, músicos e fiscais levou à morte por falta de ar; à de políticos, pais e eleitores levam a uma vida incompleta por falta de educação.

A tragédia despertou para os riscos que correm nossos jovens em seus fins de semana em boates, mas ainda não despertou para o que perdem nossas crianças e jovens no dia a dia de suas escolas.

Estamos fechando boates sem sistemas de segurança, mas ainda deixamos abertas escolas sem qualidade. Os pais começaram a não deixar seus filhos irem a boates inseguras, mas levam confiantemente suas crianças em escolas que não asseguram o futuro delas.

Exigimos que as boates tenham portas de emergência, mas não exigimos que as escolas sejam a porta para o futuro das crianças.

A tragédia de Santa Maria provoca a percepção imediata da fragilidade vergonhosa na segurança de boates, mas a tragédia de nossa educação, apesar de suas vítimas, não é percebida. Isto porque ela é uma tragédia à qual nos acostumamos e nos embrutece, ou porque são crianças invisíveis pela pobreza, ou ainda porque somos um povo sem gosto pela antecipação, só ouvimos o grito de fogo e vemos a fumaça depois que matam.

Por isso fechamos os olhos à tragédia da educação que hoje devasta a economia, a política e o tecido social do Brasil.

O abandono de nossas escolas não mata diretamente, mas dificulta o futuro de cada criança que não estuda. Se as escolas fossem de qualidade para todos, teríamos menos violência urbana, maior produtividade, mais avanços no mundo das invenções de novas tecnologias e um país melhor.

Por isso, ao mesmo tempo em que choramos as trágicas mortes dos jovens de Santa Maria, choremos também pelo futuro das crianças que não vão receber a educação necessária para enfrentar o mundo.

Choremos pelos que perderam a vida na boate ao respirar o ar venenoso, e pelos que não vão receber nas escolas o ar puro do conhecimento.

Não vamos recuperar as vidas eliminadas na boate Kiss, podemos apenas chorar e nos envergonhar.

Mas podemos evitar o desperdício das vidas que estão hoje nas “Escolas Kiss”: metáfora que une boate e escola, sobretudo, quando lembramos que a boate se chamava Kiss, nome que também deveríamos dar às nossas escolas de hoje: beijo do desprezo. Desprezo pelas vidas de jovens ou pelo futuro de nossas crianças."



Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF

Iron Maiden - Aces High Legendado



DEMAIS!

PROMETA O QUE PODE CUMPRIR



 Por aqui a semana não tem sete dias, nem oito, pois o “amanhã” faz parte do calendário. È tanta coisa que fica para “amanhã” que ainda não entendi como num único dia pode dar tempo de se fazer tanta coisa. Cumpra suas promessas, prometa o que pode cumprir.

Não existe uma promessa pequena, uma promessa simples ou uma promessa que não mereça ser cumprida, promessa é promessa e tem de ter cumprida. 

Quando se faz uma promessa para alguém acionamos em nosso cérebro uma caixinha que fica vazia e somente vai ser preenchida quando a promessa for cumprida, gente que tem cabeça de vento, talvez seja gente que fez muita promessa e não cumpriu. 

Nosso cérebro recebe aquilo como uma informação que precisa ser processada e não processa enquanto ela não for resolvida e sempre seu cérebro vai lhe lembrar daquilo e ocupar um espaço para esta promessa, o qual poderia estar sendo usado para algo mais atraente à nossa região mental.

O debito de nossas promessas não fica fora de nossa vida, ele fica em nossa vida como uma conta negativa, uma promessa é um compromisso importante para nossa conduta e alinhamento de ondas cerebrais. 

Se você pretende fazer uma promessa e não cumprir, não faça; se fizer uma promessa, faça uma que possa cumprir. Pessoas que cumprem o que se propõem são vistas de uma maneira mais integra, de uma maneira mais confiável.

A confiança é um importantíssimo elemento nas realizações e no relacionamento com a sociedade. Confiança é um ingrediente prioritário pelo qual as pessoas buscam hoje em seus contatos. Estar com uma pessoa que oferece confiança desperta segurança. 

A promessa cumprida é uma das melhores maneiras de mostrar que você é uma pessoa confiável. Uma pessoa confiável sempre encontra setas indicativas para o sucesso em seu caminho.

Cesar Romão

Três tipos de plantas garantem ar puro dentro de casa:


Três tipos de plantas garantem ar puro dentro de casa: palmeira areca, espada de são jorge e dama do lago, também conhecida como jiboia. 
Elas transformam o dióxido de carbono em oxigênio e também eliminam o formaldeído, e outras substancias voláteis. No caso da palmeira, são necessárias 4 plantas por pessoa que conviva no mesmo ambiente. Já a espada de são Jorge, oito unidades por pessoa. Os médicos dizem que quem cultiva essas plantas em casa reduz a irritação dos olhos, problemas respiratórios, dores de cabeça e asma.


















Três tipos de plantas garantem ar puro dentro de casa: palmeira areca, espada de são jorge e dama do lago, também conhecida como jiboia.
Elas transformam o dióxido de carbono em oxigênio e também eliminam o formaldeído, e outras substancias voláteis. No caso da palmeira, são necessárias 4 plantas por pessoa que conviva no mesmo ambiente. Já a espada de são Jorge, oito unidades por pessoa. Os médicos dizem que quem cultiva essas plantas em casa reduz a irritação dos olhos, problemas respiratórios, dores de cabeça e asma.

The Doors - Touch Me (Live)