sábado 21 2020

Pedra na vesícula: os alimentos para tratar e prevenir o cálculo biliar

 


Alimentos como tomate, pepino e frutas cítricas (limão, por exemplo) são ótimos para desintoxicar o fígado e prevenir a ocorrência de pedras na vesícula
Alimentos como tomate, pepino e frutas cítricas (limão, por exemplo) são ótimos para desintoxicar o fígado e prevenir a ocorrência de pedras na vesícula

É incrível como a alimentação influencia em todos os aspectos do nosso corpo, né? Afinal, com uma dieta saudável e balanceada é possível tratar diferentes doenças e problemas de saúde - basta contar com um bom acompanhamento profissional para acompanhar a dieta.

Você sabia, por exemplo, que existe uma alimentação específica para tratar pedra na vesícula? Essa doença, também conhecida como colelitíase, é geralmente causada pelo excesso de colesterol ruim no sangue e problemas no fígado. No entanto, com a alimentação correta é possível tratar, amenizar os sintomas e, em alguns casos, prevenir a ocorrência da doença. Para ajudar, nós listamos dicas de como se alimentar para tratar pedras na vesícula. Confira e coloque em prática!

Evite alimentos gordurosos, como frituras, carnes vermelhas e produtos industrializados

A primeira dica para quem quer tratar ou prevenir a colelitíase é evitar ao máximo alimentos gordurosos. Isso porque a bile - líquido produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar - é a principal responsável pela digestão da gordura. No entanto, quando ocorre o consumo excessivo de alimentos gordurosos, a digestão da gordura acaba não sendo completa. Neste caso, é possível que placas de colesterol acumulem na vesícula, ocasionando a colelitíase.

Por isso, o mais indicado para quem está tratando - ou quer evitar - pedras na vesícula, é evitar ao máximo frituras (salgadinhos, batata frita e alimentos a milanesa, por exemplo), carnes vermelhas (que possuem muita gordura saturada), assim como biscoitos recheados, pipocas de micro-ondas e congelados (pizzas, lasanhas e hambúrgueres, por exemplo).

Em contrapartida, busque uma dieta rica em fibras - com cereais, aveia, trigo, azeitonas pretas e leguminosas, por exemplo. Esses alimentos garantem saciedade e também contribuem para o funcionamento do sistema digestivo.

Busque alimentos que façam bem para o fígado, como tomate, alho, frutas cítricas e abacate

Outra dica interessante é recorrer a alimentos que contribuem para a saúde do fígado. Afinal, o órgão é responsável pela produção da bile - que, como já citamos, é essencial para a digestão da gordura. Além disso, o órgão sintetiza o colesterol, desintoxica o organismo e, quando em bom funcionamento, evita a ocorrência da colelitíase. Então, para evitar essa doença, uma boa dica é investir em alimentos que limpam e contribuem para a saúde do fígado.

Dentre os principais alimentos, estão: tomate, repolho, espinafre, alho, frutas cítricas, abacate e cenoura. Eles podem estar sempre presentes na dieta, e a melhor parte é que também permitem o preparo de diferentes receitas. O tomate, por exemplo, pode ser usado em saladas, molhos e como ingrediente para pratos principais (risotos, tortas etc.). Ele é fonte de licopeno - um pigmento avermelhado que atua como antioxidante - e também de glutationa, substância essencial para a desintoxicação do fígado.

O alho, por sua vez, é um dos temperos preferidos dos brasileiros - ótimo para o preparo de carnes, massas, arroz, feijão e diferentes pratos. Mas, o que muita gente não sabe, é que ele também possui substâncias anti-inflamatórias e elementos químicos (como o selênio e o enxofre) que contribuem para o funcionamento do fígado. Quanto mais natural for a alimentação - pautada em legumes, verduras, sementes e cereais -, melhor será para a saúde do fígado e do organismo como todo.

Já ouviu falar no feijão azuki?

Muita gente não conhece o feijão azuki, mas ele também é uma ótima sugestão para quem quer evitar pedras na vesícula e outras doenças. Esse alimento conta com uma lista grande de benefícios: ajuda a controlar o nível de glicose no sangue (o que é ótimo para quem tem diabetes), faz bem para a saúde do coração, dos ossos, auxilia na digestão e, além disso, ajuda diretamente quem sofre com pedras na vesícula. Isso porque esse feijão atua como diurético e, assim, contribui muito para a eliminação de toxinas pela urina, evitando a formação de pedras.

Outros alimentos diuréticos são abacaxi, melancia, pera, cenoura, pepino e berinjela - todos frutas e legumes naturais que podem ser acrescentados à alimentação diária de diversas formas. Que tal incorporá-los à sua dieta?

Pedra na vesícula (cálculo biliar)

 


A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecida com uma pera, localizada abaixo do lobo direito do fígado. Sua função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino. A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa maioria da formação de cálculos (pedras), que podem impedir o fluxo da bile para o intestino e causar uma inflamação chamada colecistite.

Sintomas:

Alguns casos de pedra na vesícula podem não ter sintomas, mas outros provocam dor intensa do lado direito superior do abdômen que se irradia para a parte de cima da caixa torácica ou para as costelas. A dor normalmente aparece meia hora após uma refeição, atinge um pico de intensidade e diminui depois. Pode vir ou não acompanhada de febre, náuseas e vômitos.

Causas:

Muitos fatores podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de formação de pedra na vesícula. Alguns fatores que aumentam o risco são:
- dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras;
- vida sedentária, com elevação do LDL (mau colesterol) e diminuição do HDL (bom colesterol);
- diabetes;
- obesidade;
- hipertensão (pressão alta);
- fumo;
- uso prolongado de anticoncepcionais;
- elevação do nível de estrogênio - o que explica a incidência maior de cálculos biliares nas mulheres;
- predisposição genética.

Diagnóstico:

O diagnóstico é feito através do exame de ultrassom.

Tratamento:

O tratamento, tanto para quem apresenta sintomas quanto para quem não apresenta, é a remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). A cirurgia é feita por videolaparoscopia, com anestesia geral, habitualmente com recuperação rápida e baixos riscos quando comparado aos riscos das possíveis complicações.

Os pacientes não operados correm o risco de 30 a 50% de sofrerem complicações graves, tendo que se submeter à cirurgia de emergência, como, por exemplo:

- colecistite aguda – ocorre quando um cálculo (pedra) obstrui o ducto cístico causando inflamações e acúmulo de pus, peritonite (inflamação do peritônio - tecido que reveste a parede interna do abdômen) ou acúmulo de muco;
- fístulas (perfurações) para o intestino delgado ou cólon causando obstrução intestinal (íleo biliar), sangramento e infecções;
- coledocolitíase (cálculos no ducto que transporta a bile);
- colangite e papilites (inflamação das vias biliares);
- pancreatite (inflamação no pâncreas). A mortalidade nesses casos é de 7 a 15%.


IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.


 

Fontes:

Dr. Dráuzio Varella

Dr. Dráuzio Varella - entrevistas

quarta-feira 11 2020

Máscaras faciais caseiras ajudam a hidratar a pele

 A rotina corrida não deve servir como desculpa para a falta de cuidados com a pele do rosto. Afinal, ela sofre bastante com as variações climáticas e, por estar mais exposta, também resseca com facilidade. Para driblar o problema, uma alternativa é aplicar máscaras caseiras, que podem ser preparadas com produtos encontrados na despensa. 

Apesar de terem uma concentração bem menor de ativos, as máscaras caseiras têm resultado bom e imediatoImagem: Thinkstock


"As máscaras feitas em casa têm uma concentração muito menor de ativos, se comparadas às indicadas ou usadas nos consultórios dermatológicos. Ainda assim, rendem um bom resultado e o efeito é imediato", afirma a dermatologista Carla Bortoloto, da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica. Para tirar proveito, é preciso preparar as receitas e aplicá-las logo em seguida. "Quando são acondicionadas, mesmo que por um curto período, as propriedades de alguns ingredientes podem ser perdidas ou alteradas", explica.

As fórmulas podem ser utilizadas, em média, duas vezes na semana, de acordo com o tipo de pele. A orientação é aplicar a máscara no rosto previamente higienizado, de preferência com sabonete neutro. "Depois, com as pontas dos dedos, espalhe-a uniformemente pela face, contornando os olhos e a boca", ensina Carla. A especialista sugere receitas práticas para todos os tipos de pele.  

Pele seca Ingredientes: quatro colheres de sopa de mel e uma colher de sopa de aveia Preparo e aplicação: misture bem os ingredientes e aplique sobre o rosto todo, com as pontas dos dedos, espalhando de modo uniforme. Deixe agir por 20 minutos e remova com um disco de algodão umedecido em água morna, fazendo movimentos bem suaves. Também pode ser aplicada no colo, no pescoço e nas mãos, duas vezes por semana. Benefícios: O mel possui propriedades hidratantes e atua como um potente renovador celular. A aveia ajuda a preservar a barreira hidrolipídica da pele, o que impede o ressecamento em longo prazo.  

Para pele oleosa Ingredientes: um pepino inteiro fatiado e meia colher de sopa de amido de milho. Preparo e aplicação: bata os ingredientes no liquidificador e aplique em todo o rosto, com o cuidado de espalhar uniformemente. Deixe agir por 20 minutos e retire com água fria. A máscara pode ser aplicada uma vez ao dia. Benefícios: O pepino reduz a oleosidade da pele, diminui o tamanho dos poros e tem ação vasoconstritora. O amido de milho também ajuda a equilibrar a oleosidade, proporcionando uma sensação de extremo conforto à pele, mas sem deixá-la ressecada..

Para pele normal Ingredientes: um pote de iogurte natural, meia xícara de chá de morangos triturados e uma colher de sopa de óleo de macadâmia.  Preparo e aplicação: bata todos os ingredientes no liquidificador. Aplique a máscara no rosto, espalhando uniformemente. Aguarde 20 minutos e retire com um disco de algodão umedecido em água morna. Pode ser aplicada até três vezes por semana. Benefícios: o ácido lático do iogurte é um ótimo hidratante e o óleo de macadâmia reforça a barreira de proteção da pele, evitando a perda de água e o ressecamento. O morango, por sua vez, tem efeito antioxidante. 

Para pele mista Ingredientes: quatro colheres de sopa de germe de trigo, duas colheres de sopa de mel e duas colheres de sopa de chá de camomila gelado. Preparo e aplicação: misture bem todos os ingredientes e aplique sobre a face previamente umedecida com água, espalhando de modo uniforme. Deixe agir por 20 minutos e remova com um disco de algodão umedecido em água fria, fazendo movimentos bem suaves. Repita o procedimento uma vez por semana.  Benefícios: o germe de trigo tem ação hidratante, assim como o mel. Já o chá de camomila tem efeito calmante e antioxidante.

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2013/07/09/mascaras-faciais-caseiras-ajudam-a-hidratar-a-pele-veja-receitas.htm

sexta-feira 06 2020

As moscas negacionistas e outras pestes do bolsonarismo

 Sobre a gritaria de “Fora Temer” ao fundo, Vitor, menino de rua de Salvador, mandava na lata, de um só fôlego, um poema de Carlos Drummond de Andrade. “E agora, José?”. O menino parecia ter saído do livro “Capitães da Areia” (Jorge Amado) com aquela pergunta que o Brasil Oficial, em delirium tremens com o projeto “Ponte para o futuro”, fazia questão de não escutar. O vice de Dilma Rousseff acabara de assumir a presidência da República. Estamos em maio de 2016. O vídeo de Vitor, postado pelos manifestantes no Youtube, correu bolhas e galáxias nas redes. “Você marcha, José!/ José, para onde?”

Não sabemos por onde anda o Vitor sem sobrenome, tampouco cuidamos dele — viramos uma sociedade que muito curte e pouco cuida. Se não temos ideia do paradeiro do menino, sabemos muito bem a marcha em que se encontra o Brasil, sob a mira de todas as maldições do bolsonarismo ― somente as dez pragas do Egito, perdão pela hipérbole bíblica, seriam capazes de revelar o estado a que chegamos.

Tempestades de rãs ou invasão de gafanhotos ainda não dizem Na semana do “Dia D”, Dia Drummond, vale lembrar do menino de rua da Bahia que viu os sinais da história 

 As patas em carne e brasa das onças do Pantanal talvez nos cutuquem. Os rios tingidos do mercúrio dos garimpos, quem sabe. As moscas da ignorância e do negativismo encobrem a terra. Não há defensivo agrícola, por mais pop que seja, que nos livre e guarde. Os tempos em que vivemos, relembra minha mãe Socorro, nos remete às roças de algodão perdidas com a peste do bicudo.

Desculpa a interrupção. Fala, Vitor. Nesta semana em que celebraremos o “Dia D”, como é conhecido o 31 de outubro ― data do nascimento de Drummond―, reli um texto de 2018 em que José Miguel Wisnik, músico e professor universitário da Usp, relembrava o menino da cidade da Bahia. Aquele ato poético, sob testemunhas de ativistas do Coletivo de Entidades Negras, ficou incorporado para sempre ao sentimento do mundo do poeta mineiro.

Assim como faz parte da mesma maquinação drummondiana a canção que o pernambucano Paulo Diniz fez do mesmo poema em 1974 para tocar no rádio. Do andaime das construções aos cabarés do interior do país, estava lá a pergunta pendurada no cocuruto dos populares: “E agora, José?”

Maria igualmente não faz ideia da resposta. Quem sabe que mande a sua mensagem a este cronista. Sabemos que as pragas do bolsonarismo― com a ajuda do Centrão e de todo o condomínio do golpe ― fazem um estrago da Amazônia ao chão da fábrica. A “Ponte para o futuro”, louvada nos jornais nacionais e provincianos, deu no país das precariedades e acelerou a multiplicação de Pedros Balas ― o chefe dos capitães da areia de todas as metrópoles.

Repare nos olhos de Vitor ao perguntar, acenderam a luz vermelha. Sinal fechado para nós. Não era apenas um pressentimento, é possível ver ainda, no replay, o carro da história no reflexo no olho do menino da Bahia. E agora, José? E agora, todo mundo?

Xico Sá, escritor e jornalista, é autor de “Big Jato” (Companhia das Letras) e faz o podcast “No Balcão”, na plataforma Orelo.

https://brasil.elpais.com/brasil/2020-10-26/as-moscas-negacionistas-e-outras-pestes-do-bolsonarismo.html?rel=listapoyo

quinta-feira 05 2020

Por que a loja de livros usados se chama “sebo”?

 Há mais de uma hipótese para a origem do nome. Mas a história mais simples também é a mais provável. 




Existem duas versões para a história. A primeira diz que, antigamente, as pessoas liam à luz de velas, que, quando derretidas, engorduravam os livros. Mas é uma explicação romanceada e anacrônica, já que a palavra “sebo” se popularizou na década de 1960, quando a luz elétrica já era difundida no país. 

Segundo Sérgio Rodrigues, escritor, e Eurico Brandão Jr., herdeiro do Sebo Brandão, criado no Recife há mais de 60 anos, a teoria mais simples é também a mais provável. 

O termo teria surgido como uma brincadeira a partir da ideia de que livros muito manuseados ficam cheios de gordura, sujos. Brandão ainda afirma que o primeiro livreiro no Brasil a usar a palavra foi no Brasil a usar a palavra foi seu pai e que os estrangeiros o chamavam de “Mr. Sebo“, pois achavam que esse era seu nome. 

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-loja-de-livros-usados-se-chama-sebo/


segunda-feira 02 2020

“Tudo O Que Não Puder Contar Como Fez, Não Faça”



“Muitas pessoas sabem, há um pensamento muito extenso de um filosofo alemão, que alguns um dia talvez tenham lido, que é Immanuel Kant, foi um pensador alemão do século dezoito que tem um conjunto de reflexões sobre o tema da ética, da integridade, da paz. E esse pensamento de Kant que é mais extenso pode ser sintetizado numa ideia muito marcante, quando ele de maneira mais ampla, disse algo que se traduz numa noção central que é: ‘Tudo que não puder contar como fez, não faça‘, porque se há razões para não contar, estas são as razões para não fazer.

Evidentemente que Kant não está falando contra a privacidade, não está falando contra o sigilo, não está falando contra a intimidade, Kant está falando contra a vergonha, isto é, tudo que eu não puder contar como fiz, porque se alguém souber que fiz, ficarei com vergonha de ter feito ou de que saibam.

Mas, eu quero lembrar uma coisa a você, é dificílimo fazer isso que Kant levanta. Afinal, cada um, e cada uma, de nós é tentado ou tentada, todos os dias para arranhar a integridade na família, no casamento, na comunidade, no trabalho, na política. Nós não somos imunes  ao acidente, desde que especialmente a gente esteja distraído, nós não somos imunes à intenção, desde que a gente não esteja distraído.

É só você lembrar o seguinte: Uma das coisas mais bonitas da história do ocidente é aquilo que foi relatado a alguém que foi chamado de Homero –  não há clareza se ele de fato existiu – que são duas obras marcantes do pensamento ocidental, e hoje um patrimônio da humanidade, que é o livro ‘Ilíada e Odisseia’ (…) Pois bem, na Ilíada se conta sobre um semideus grego, que muita gente aqui – ou leu a obra diretamente em forma de poesia, ou tem o relato dela – chamado  ‘Aquiles’, um semideus que perece com uma flechada no calcanhar. Não há o relato dessa morte no livro Ilíada, mas no relato geral se sabe que o calcanhar era o único ponto vulnerável que Aquiles tinha, e todo o resto do seu corpo era blindado.

Aquiles morre com a flechada no calcanhar porque ele achou que não tinha o ‘Calcanhar de Aquiles’, ou seja, achou que fosse invulnerável, e a melhor maneira de se tornar vulnerável é achar que é invulnerável; a melhor maneira de ficar inseguro é achar que já está seguro; a melhor maneira de ficar desprotegido, é achar que já está protegido. Por isso, em relação ao tema da ética e da integridade é necessário que a gente saiba o tempo todo que nenhum e nenhuma de nós é imune à fratura ética ao arranhar da integridade. Nós somos capazes sim de fazer o que a gente não deve, neste sentido, é preciso que numa organização, numa empresa, num grupo de homens e de mulheres (…), que nós cuidemos da ética. A integridade é uma plantinha que a gente tem que regar diariamente, do contrário ela perde a vitalidade. É uma energia renovável, precisa ser renovada”.

https://www.portalraizes.com/tudo-o-que-nao-puder-contar-como-fez-nao-faca/

quinta-feira 29 2020

Influenciador David Jiang investe em startup e se torna referência no mundo dos negócios

 O jovem empreendedor de sucesso, David Jiang abandonou uma faculdade de excelência nos Estados Unidos para seguir o sonho de se tornar uma referência no mundo dos negócios. Hoje, a startup de David Jiang é referência em ‘cannabis’ nos EUA.



DJ, as iniciais de David Jiang, formavam o apelido do empreendedor durante o ensino médio. E já Trabalhou com inúmeras celebridades no marketing de influenciadores como Snoop Dog, Roddy Rich, entre outros.

Nascido e criado em Nova York, atualmente mora em Los Angeles e se traduz em três palavras no mundo business: dedicado, trabalhador e motivado.

O jovem influenciador e empreendedor fala do motivo de ter escolhido sua profissão atual, que após desistir, começou a buscar startups. Segundo ele, as startups seriam mais divertidas por apresentarem um desafio. “Um risco maior, mas uma recompensa maior. Não queria fazer algo padrão”, garante.

David Jiang conta que teve que abrir mão de uma mentalidade fixa para percorrer o caminho que fez rumo ao sucesso e ousar muito para chegar onde está hoje. “Decidi trabalhar em meus próprios projetos, ser meu próprio patrão e decidir meu próprio futuro. Nunca pude me ver trabalhando em um cubículo, tive que estar constantemente criando, criando e criando”, afirma o empreendedor.

Para David sua maior inspiração é o seu pai, que também é um empreendedor em série, que segundo ele sempre trabalhou como seu próprio patrão para sustentar a família. E seguindo o caminho pai ele dá dica para quem deseja iniciar uma startup.

“Encontre algo que o apaixone para que, quando estiver trabalhando nisso, você nem pense nisso como um trabalho. Depois de ter seu objetivo em mente, mantenha o foco e não deixe nada atrapalhar ou desmotivar você. Continue empurrando”, finaliza o empreendedor.

Saiba mais sobre David Jiang através de seus canais oficiais:

Instagram: https://www.instagram.com/dude

Facebook: https://www.facebook.com/davecraze101

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quinta-feira 22 2020

Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)

 

As Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) foram instituídas por lei a partir de 1998 com a Portaria nº 2.616 do Ministério da Saúde, juntamente com a criação do Programa de 

A CCIH é composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados e nomeados pela Direção do hospital. Os componentes da CCIH agrupam-se em dois tipos: membros consultores e membros executores. O presidente da CCIH poderá ser qualquer um de seus membros, indicado pela Direção.

Os membros consultores deverão incluir representantes dos seguintes serviços: médico, enfermagem, farmácia, laboratório de microbiologia e administração. Em instituições com número igual ou menor que 70 leitos, a CCIH pode ser composta apenas por 01 (um) médico e 01 (um) enfermeiro.

Os membros executores representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e são eles os responsáveis diretos pela execução das ações do PCIH. É recomendável que pelo menos 01 (um) membro executor seja um profissional de enfermagem.

INFECÇÕES HOSPITALARES: O QUE SÃO E COMO OCORREM?

Segundo a portaria MS 2.616/98, infecção hospitalar é “qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.” Esse termo atualmente, no entanto, é considerado inapropriado, e por isso atualmente as chamadas “infecções hospitalares” são denominadas de “Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde” (IRAS). Esta mudança de denominação se deu porque a ocorrência das IRAS não depende exclusivamente do ambiente hospitalar, já que a assistência à saúde pode acontecer também em outros ambientes, como em clínicas de diálise, de quimioterapia, no próprio ambiente domiciliar (“home care”). E os procedimentos realizados nesses contextos, e não apenas nos hospitais, também podem desencadear IRAS.

As IRAS ocorrem devido a um desequilíbrio entre as defesas do paciente (sistema imunológico) e germes que habitam o seu corpo (microrganismos). Tais microrganismos são ditos oportunistas porque se “aproveitam” do estado de saúde debilitado do paciente provocado por doenças, imunodeficiências, uso de antibióticos, procedimentos médico-cirúrgicos e dispositivos hospitalares invavisos (cateteres, tubos, drenos, sondas, etc) para encontrar uma fácil “porta de entrada” para invadir o organismo e causar uma infecção que não ocorreria fora destas condições. Em resumo, as infecções relacionadas à assistência à saúde são infecções oportunistas, causadas por germes presentes no organismo do paciente, que se associam a múltiplos fatores, tais como procedimentos hospitalares invasivos e tratamentos médicos aos quais o paciente é submetido, além do seu estado de saúde (doenças).

COMPETÊNCIAS DA CCIH:

À CCIH compete:

1. Elaborar, implementar e monitorar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar;

2. Implantar um Sistema de Vigilância Epidemiológica para monitoramento das infecções relacionadas à assistência à saúde;

3. Implementar e supervisionar normas e rotinas, visando a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde;

4. Promover treinamentos e capacitações do quadro de profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde, através de Educação Continuada;

5. Participar, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, da elaboração de políticas de utilização de antimicrobianos, saneantes e materiais médico-hospitalares, contribuindo para o uso reacional destes insumos;

6. Realizar investigação epidemiológica de surtos e implantar medidas imediatas de controle e contenção;

7. Elaborar, implementar e supervisionar normas e rotinas objetivando evitar a  disseminação de germes hospitalares, por meio de medidas de isolamento e contenção;

8. Elaborar, implementar, divulgar e monitorar normas e rotinas visando a prevenção e o tratamento adequado das infecções hospitalares;

9. Elaborar e divulgar, periodicamente, relatórios dirigidos à autoridade máxima da instituição e às chefias dos serviços, contendo informações sobre a situação das infecções relacionadas à assistência à saúde na instituição.

A CCIH no INI:
No INI, a CCIH atua desde 2002, realizando atividades que visam a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde, através de medidas de promoção de melhoria na qualidade da assistência e de Biossegurança para pacientes e profissionais de saúde.

 

Nossa missão:

•  Colaborar na prestação da atenção ao paciente, tendo por finalidade a execução de atividades especiais e o desenvolvimento de um programa de qualidade na prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde, integrando-se funcionalmente aos outros serviços;

•  Participar como campo de estágio no aperfeiçoamento de profissionais da área de saúde em geral e na Especialização de alunos de Graduação, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado e Residência Médica, através de educação continuada e estágios regulamentares;

•  Traçar estratégias de Educação em Saúde através da produção e avaliação de recursos educacionais;

•  Contribuir para a melhoria contínua da qualidade mediante metodologia específica cujo resultado final será a diminuição da ocorrência de infecções, a segurança e a excelência no atendimento.

 Nossa visão:

•  Tornar-nos pólo de Ensino e Pesquisa para profissionais da área da saúde que desejam atuar no Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, com o emprego de novas tecnologias e procedimentos que requerem alto nível de conhecimento, tendo como estratégias para a melhoria na qualidade da assistência ao paciente o desenvolvimento de pesquisa e o aprimoramento dos processos de trabalhofocando na educação em saúdevigilância epidemiológica, e atualização profissional.

 Composição da Comissão:

Membros executores:

•  Diana Galvão Ventura – médica infectologista, presidente

•  Vanderléa Poeys Cabral – enfermeira, vice-presidente

•  Sonia Maria Ferraz Medeiros Neves – enfermeira

•  Juliana Arruda de Matos – médica infectologista, pesquisadora epidemiologista

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

 

          A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é um órgão de assessoria à direção do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), sendo composta por profissionais da área de saúde, de nível superior e médio, formalmente nomeados, que se reúnem ordinariamente ou extraordinariamente. Dentre outras atividades deve elaborar, implementar, manter e avaliar o programa de controle de infecção hospitalar (PCIH).

          Os membros da CCIH são de dois tipos: consultores e executores. Os membros executores estão lotados no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), sendo composto por profissionais da área médica, de enfermagem, farmacêutica e técnico administrativo. A função destes profissionais consiste em capacitar as equipes (incluindo os serviços terceirizados) e aplicar as ações relacionadas no PCIH com a finalidade de prevenir e evitar a transmissão de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). 

          Os membros consultores são formados por profissionais do HC, lotados em diferentes Setores, como Enfermagem, Direção, Laboratório, Farmácia, etc. São os consultores que irão validar e confeccionar recomendações e protocolos relacionados à Prevenção das IRAS no HCU. 

          A fim de evitar as IRAS, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é responsável pela implantação de ações de biossegurança, adotando normas e procedimentos seguros para a saúde dos pacientes, bem como dos profissionais e dos visitantes.

          Uma das medidas mais importantes é a correta higienização das mãos, que são as principais vias de transmissão de microrganismos e o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além disso, a limpeza e desinfecção de materiais e do ambiente é essencial.

         Para o sucesso da prevenção e controle dessas infecções é necessária a dedicação de todos que frequentam instituições de assistência à saúde e, em particular, dos profissionais, minimizando, desta forma, o risco para os pacientes e, consequentemente, os custos.

 

quarta-feira 23 2020

Estas fotos de animais selvagens vão tornar o teu dia mais alegre

 

Estas são as 44 fotografias a quem podes dar o voto de “A Mais Engraçada do Ano”, concurso organizado pela Comedy Wildlife Photography Awards.

Este concurso já data de 2005 e todos os anos consegue fazer rir até o mais sisudo dos humanos. Tom Sullam e Paul Joynson-Hicks reunem todos os anos algumas das fotos mais divertidas captadas no reino animal, tudo para consciencializar, de uma forma divertida, a conservação do meio ambiente e dos animais selvagens.

Qualquer pessoa pode participar neste concurso, mas como as inscrições deste ano já estão fechadas resta mesmo poderes votar na tua preferida aqui. Vamos ver as fotos nomeadas? Prepara-te para a risada!

@Manoj Shah
@Roland Kranitz
@Sally Lloyd-Jones
@Martin Grace
@Jagdeep Rajput
@Vicki Jauron
@Luis Martí
@Olin Rogers
@Luis Burgueño
@Ramesh Letchmanan
@Nader Al-Shammari
@Yevhen Samuchenko
@Wei Ping Peng
@Tim Hearn
@Tim Hearn
@Kay Kotzian
@Gail Bisson
@Pearl Kasparian
@Megan Lorenz
@Jill Neff
@Femke van Willigen
@Mike Lessel
@Ken Crossan
@Jagdeep Rajput
@Eric Fisher
@Bernhard Esterer
@Asaf Sereth
@Petr Sochman
@Marcus Westberg
@Danielle D’Ermo
@Sue Hollis
@Jacques Poulard
@Ayala Fishaimer
@Yarin Klein
@Esa Ringbom
@Krisztina Scheef
@Max Teo
@Arthur Telle Thiemenn
@Christina Holfelder
@Charlie Davidson
@Kunal Gupta
@Thomas Vijayan
@Brigitte Alcalay Marcon
@Mark Fitzpatrick
https://lisboasecreta.co/fotos-animais-selvagens-divertidas/