quinta-feira 11 2013

Problemas de caixa da Petrobras começam a contaminar fornecedores


Empresas

Empresas que prestam serviço a estatal estão sendo atingidas por atrasos de pagamentos

Maria das Graças Foster, Presidente da Petrobras durante conferência no Rio De Janeiro
Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras, anunciou plano de corte de R$ 32 bilhões em custos até 2016(Antonio Scorza/AFP)
A Petrobras tem atrasado pagamentos a fornecedores e provocado dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços, após ter adotado uma política de redução de custos em meio a prejuízos na sua divisão de abastecimento, aumentos de custos e produção estagnada.
Segundo informações passadas à agência Reuters, há também o atraso de pagamento para fundos de recebíveis criados para financiar esses prestadores de bens e serviços, observando que a estatal alterou sua política de pagamentos recentemente e vem olhando com mais rigor os contratos. Com isso, tem demorado mais tempo para liberar os recursos e, em uma espécie de efeito dominó, os prestadores de serviços também atrasam seus compromissos financeiros.
"Não vou dizer que a Petrobras é inadimplente, mas que está em atraso. Enquanto algumas companhias estão sofrendo, estou confiante que os pagamentos serão feitos", disse Fernando Werneck, gestor de um portfólio de fundos creditórios na BI Invest, exclusivos de fornecedores da Petrobras.
Alguns dos fundos de investimento dedicados exclusivamente aos fornecedores da Petrobras registraram aumento da inadimplência. Os pagamentos em atraso em cinco Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) saltaram 58,6%, para 18,4 milhões de reais, em 31 de dezembro, ante 11,6 milhões de reais em setembro, segundo uma pesquisa da Reuters junto à Comissão de Valores Mobiliários.
O FIDC existe para ajudar a Petrobras a terceirizar o negócio de financiamento aos fornecedores: os fundos de investimento emprestam dinheiro às empresas que possuem contratos com a estatal utilizando como garantia os recebíveis junto à Petrobras. Ao longo dos últimos dois anos, a Petrobras aportou cerca de 7 bilhões de reais para ajudar os fornecedores.
Falências - No fim do ano passado, a Petrobras anunciou um programa de redução de despesas, que visa cortar custos de 32 bilhões de reais no período de 2013 a 2016. Isso depois de a estatal acumular nos nove primeiros meses de 2012 mais de 17 bilhões de reais em prejuízo na área de abastecimento (combustíveis), ao mesmo tempo que tem um plano de cinco anos de investir mais de 200 bilhões de dólares. Nessa conjuntura que favorece o crescimento do passivo, a agência de classificação de risco Moody's alterou em dezembro para negativo o rating da dívida da companhia.
Algumas empresas menores que fornecem para a estatal, como a GDK, já entraram com pedido de recuperação judicial por problemas financeiros. Grandes empresas, tais como a Lupatech, tiveram de vender ativos e levantar capital novo para evitar o pior.
Também no mercado de capitais empresas têm tido prejuízos. As ações da italiana Saipem, prestadora de serviços e equipamentos offshore, caíram 34% na quarta-feira porque a companhia disse que poderia ter uma diminuição de 80% em seu lucro em 2013 por problemas no Brasil. As concorrentes Subsea 7 e Technip França, ambas também fornecedoras da Petrobras, chegaram a cair mais de 6% na quarta-feira. A Petrobras é responsável por mais de 90% da produção de petróleo no Brasil.

Segundo fontes de empresas que prestam bens e serviços à estatal, a Petrobras tem demorado mais tempo para liberar os aditivos aos contratos. Nas licitações, as empresas ganhavam oferecendo um orçamento abaixo do valor de mercado e depois recorriam aos aditivos, uma prática comum, já que depois esses aditivos eram liberados com mais facilidade. "Agora há um rigoroso processo de avaliação por parte da estatal e sempre há a necessidade de mais e mais documentos. Enquanto isso, o dinheiro não sai", disse uma fonte de uma empreiteira de médio porte que presta serviço à Petrobras. Com a demora na liberação dos pagamentos, as empresas precisam tomar empréstimo de curto prazo, disse a fonte, a custos altos, gerando um desequilíbrio nas contas.
"Em geral tem demorado uns meses a mais. Como dois terços do nosso faturamento depende de contratos com a Petrobras, há um desajuste", disse o executivo, sem se identificar. Algumas empresas têm quase a totalidade das receitas atreladas aos contratos com a Petrobras e podem acabar falindo com o atraso dos pagamentos.
É o caso da Tenace Engenharia, que, com 90% de faturamento oriundo da estatal pediu falência no fim do ano passado. A empresa tinha um grande contrato de construção de uma unidade de gasolina e diesel no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. Também prestava serviços para a estatal em Urucu, no Amazonas. Segundo uma fonte da empresa, a Petrobras não concordou em renegociar aditivos aos contratos e a Tenace enviou comunicado aos credores responsabilizando a estatal pelo seu fechamento, segundo a fonte, que preferiu não ser identificada.
A construtora GDK, também grande fornecedora da estatal, teve o seu pedido de recuperação judicial aprovado no dia 10 de janeiro pela Justiça da Bahia, segundo nota enviada pela empresa à Reuters. E a construtora Egesa, responsável por parte das obras de uma unidade de fertilizantes da Petrobras, também anunciou recentemente aos seus funcionários e credores que "está passando por uma reestruturação financeira em função do cenário econômico atual".
Segundo a Petrobras, os pagamentos de seus compromissos "reconhecidos" são realizados de acordo com os prazos estabelecidos contratualmente. A estatal disse em nota que os eventuais pagamentos adicionais aos contratados são submetidos a uma avaliação técnica por uma comissão constituída para este fim, bem como a uma avaliação jurídica. "Após a conclusão deste processo, que está de acordo com contrato e com a legislação vigente, a negociação é submetida à aprovação das instâncias corporativas competentes. Dessa forma, eventuais pleitos não representam a existência de dívida por parte da Companhia", disse a estatal.

(com agência Reuters)

Petrobras prevê investimento de R$ 92 bilhões em 2013


Petróleo

Em evento da FGV, presidente Graça Foster projeta vida longa para o petróleo com novas descobertas, demanda elevada e alto nível de investimentos

Graça Foster, presidente da Petrobrás
Graça Foster reiterou que a prioridade das refinarias no Ceará e no Maranhão será a produção de óleo diesel (Yasuyoshi Chiba/AFP)
A Petrobras pretende investir 92 bilhões de reais neste ano, um incremento de pouco mais de 9,5% em relação ao ano passado, informou nesta segunda-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. No ano passado, a empresa investiu cerca de 84 bilhões de reais, e o plano de negócios 2013-2017 aponta para investimentos de 236,7 bilhões de dólares.

"Nós investimos 84 bilhões de reais no ano passado. Para uma empresa que investe isso tudo, sua presidente e seus diretores não dormem direito", disse ela em evento da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. "A nossa proposta para este ano é de 92 bilhões de reais", completou.

Em seu discurso de uma hora e meia, Graça Foster previu que o "negócio petróleo" tem vida longa no mundo e deve durar mais 50 a 60 anos, dada a oferta do óleo, descobertas, demanda e elevado nível de investimentos.
Sobre a queda do valor das ações da empresa nos últimos meses na Bolsa de Valores de São Paulo, a presidente da Petrobras revelou que sua expectativa é que à medida que a produção volte a crescer, as ações apresentem uma recuperação de preço. A previsão da empresa para este ano é de uma produção perto de 2 milhões de barris em média por dia, com margem de erro de 2%.
Segundo ela, a Petrobras bateu recorde de refino no dia 30 de março ao processar uma carga de 2,137 milhões de barris de petróleo. A presidente revelou que o resultado supera a marca atingida em 3 de março, que foi de 2,115 milhões de barris de petróleo.
"Este foi um recorde que a gente teve, estamos com um nível de utilização de forma a não estressar tanto a refinaria. Estamos procurando um ponto que a gente vai assentar", disse Graça Foster.
A Petrobras pretende finalizar em junho estudos de viabilidade econômica-financeira para a construção nas refinarias Premium 1 e 2 nos Estados do Ceará e Maranhão.
Graça Foster reiterou que a prioridade destas refinarias será a produção de óleo diesel, apesar da elevada importação de gasolina registrada no ano passado. Ela aposta na recuperação do mercado de etanol para reduzir a importação de gasolina nos próximos anos.

Graça confia em cumprimento de meta da Petrobras


Petróleo

Planos da companhia incluem atingir a produção de 4,2 milhões de barris por dia em 2020

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, concede entrevista coletiva, na sede da empresa no Rio de Janeiro
A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que a companhia não tem razões para não atingir metas ( Antonio Scorza/AFP)
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta quarta-feira que é "quase impossível" que a companhia não cumpra a sua meta de produzir 4,2 milhões de barris por dia em 2020. "Temos todos os ativos necessários para tornar realidade a produção de óleo a que estamos nos referindo", afirmou. 
De acordo com a executiva, 38 unidades de produção estacionárias já foram contratadas. Outras 13 ainda estão para ser contratadas. "Para este ano, 7 unidades entrarão em operação", disse a presidente da Petrobras, que participa da divulgação do plano de negócios 2013-2017 na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na manhã desta quarta-feira. Duas unidades já entraram em operação e uma terceira deve entrar no campo de Lula Nordeste.
Ela explicou que a FPSO Cidade de Paraty, que irá operar no campo de Lula Nordeste, saiu neste final de semana do estaleiro Brasfels. A embarcação está a caminho da região, onde deverá iniciar produção a partir de 28 de maio.
A refinaria Abreu e Lima, também conhecida como Refinaria do Nordeste (Rnest), localizada em Pernambuco, deverá iniciar produção em 14 de novembro de 2014. A Rnest é, ao lado do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos principais projetos da Petrobras na área de refino nos próximos anos. Apenas as duas unidades constam no Plano de Negócios 2013-2017 da Petrobras com projetos em curso nesse período.
Os projetos das refinarias Premium I e Premium II, também a serem construídos no Nordeste, ainda estão em fase de avaliação. Mas, segundo Graça Foster, o estudo de ambos os empreendimentos tem avançado, sem revelar detalhes dos estudos em curso.
Decolagem - Para o diretor de Exploração e Produção da empresa, José Miranda Formigli, a produção de petróleo da Petrobras vai "começar a decolar" no segundo semestre deste ano, com o início das operações de sete unidades. "A partir do segundo semestre teremos um ramp-up (aumento) sustentável e a produção começará a decolar", destacou.
O aumento da produção no segundo semestre deve contribuir para que a Petrobras alcance a meta de produzir aproximadamente 2,022 milhões de barris diários de petróleo em território nacional, com margem de até 2% para cima ou para baixo. Essas embarcações também permitirão à Petrobras elevar a produção para 2,75 milhões de barris diários em 2017 e 4,2 milhões de barris/dia em 2020.
(com Estadão Conteúdo)

TCU detecta indícios de nepotismo na Petrobras


Contas Abertas

Além disso, auditoria verificou outras irregularidades, como contratação de empresas cujos sócios ou diretores são funcionários da estatal

Logo da Petrobrás
Petrobras terá de atualizar normas internas para se prevenir contra novos casos de nepotismo (Ricardo Moraes/Reuters)
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de nepotismo na Petrobras, de acordo com informações da ONG Contas Abertas divulgadas nesta quinta-feira. Segundo relatório, foram verificados vínculos de parentesco entre empregados comissionados da Petrobras e empregados, sócios, dirigentes ou administradores de empresas contratadas pela estatal. A prática vai contra o Decreto número 7.203/2010, que dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública federal.
Além disso, o TCU verificou a contratação de empresas, pela Petrobras, cujos dirigentes ou sócios são empregados da estatal. A investigação apontou que vinte funcionários da Petrobras também figuravam como sócios, diretores, administradores ou responsáveis técnicos de empresas que mantiveram negócios com a companhia. A pratica é vetada pelo Regulamento do Procedimento Licitatório Simplificado da Companhia. O TCU ainda detectou indício de existência de contratados sem especialização técnica ou formação acadêmica compatível com o exercício da função e fiscalização de contratos realizada por terceirizados.
As principais causas identificadas pela equipe de auditoria para ocorrência do nepotismo foram a desatualização e a falta de regulamentação dos normativos internos, de “forma a englobar as medidas preventivas e corretivas para mitigar riscos de novas ocorrências, bem como definir responsabilidades, faltas disciplinares e cominação de penas; e inexistência ou insuficiência de controles internos eficientes”.
A Petrobras possui aproximadamente 60.000 empregados efetivos, dos quais mais de 10.000 ocupam função comissionada, e mais de 240.000 são contratados de empresas prestadoras de serviço (terceirizados). O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de 732.023.668,80 reais.

O relator do processo, ministro Raimundo Carreiro, ressalta que as conclusões do trabalho não podem ser generalizadas porque são baseadas em amostras envolvendo informações prévias e análises subjetivas. “ Considerando o risco envolvido em função da ausência de controles internos específicos para evitar as ocorrências constatadas, além da elevada materialidade, deve ser determinado à Petrobras a adoção das medidas corretivas”, afirma Carreiro.

A estatal terá, assim de atualizar seus normativos internos que tratem do assunto, além de encaminhar ao TCU documentos sobre regulamentos e procedimentos em contratações e informar as providências a serem tomadas mediante da apuração. Ainda de acordo com a Contas Abertas, a Petrobras também deverá apresentar estudo de viabilidade e plano de ação com o objetivo de implantação de sistema informatizado de controle capaz de coletar, armazenar, atualizar e gerenciar as informações, e criar ferramentas automáticas de bloqueio e alerta aos gestores, nos casos de identificação de algumas das situações enquadradas no Regulamento do Procedimento Licitatório Simplificado da Petrobras.

Twitter abre QG no Brasil e acrescenta 9 cidades aos TTs


Mercado

País é o terceiro a receber escritório da empresa, além dos EUA

Guilherme Ribenboim, novo diretor-geral do Twitter no Brasil
Guilherme Ribenboim fala pela primeira vez como diretor-geral do Twitter no Brasil
Enfim, o Twitter iniciou oficialmente sua operação no Brasil, nesta quarta-feira. O país é o terceiro a receber um QG do microblog, excetuando-se a sede da companhia, os Estados Unidos: Grã-Bretanha e Japão já contam com escritórios locais. A companhia aproveitou o anúncio para revelar a expansão do número de Trending Topics locais: nos próximos dias, será possível saber quais os assuntos mais populares na rede social em mais nove cidades brasileiras – Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Luís. Atualmente, seis cidades são listadas.

Sob o comando do economista Guilherme Ribenboim, ex-CEO do site de compras coletivas Clickon, o Twitter no Brasil aposta fundamentalmente na operação de negócios. Isso significa manter contato com empresas que queiram usar a rede para se aproximar de consumidores em potencial. "Quatro pilares mostram o objetivo do Twitter no Brasil: manter contatos com seus usuários, empresas de mídia, anunciantes e personalidades", disse Ribenboim.
O Brasil já é um dos cinco maiores mercados do microblog, que reúne em todo o mundo cerca de 140 milhões de usuários ativos. A plataforma não informa, contudo, o número de cadastrados em cada país.
"Nosso desembarque ao Brasil mostra que a ferramenta se tornou parte importante da vida das pessoas. Nosso foco é continuar encantando nossos usuários", disse Shailesh Rao, vice-presidente internacional da empresa, que também participou do evento. Ribenboim revelou um dado ilustrativo da presença da ferramenta no Brasil. "Em 2012, registramos um recorde no país: 3.548 tuítes por minuto durante a final da Taça Libertadores da América, entre Corinthians e Boca Juniors."
O evento desta quarta-feira foi realizado em Sâo Paulo. A empresa não informou, contudo, onde ficará sua sede, nem o número de funcionários. Há cinco vagas abertas no site oficial da empresa.

Twitter ganha nova versão – e fica parecido com Facebook



O Twitter anunciou nesta terça-feira a terceira grande mudança estrutural de sua história, iniciada em março de 2006. A nova interface, que fica bastante parecida com a do Facebook, já está disponível a usuários e será aplicada tanto nas versões web quanto naquelas exibidas em dispositivos móveis.
A principal mudança é a adoção de uma foto de capa na página principal do usuário no microblog (imagem acima), recurso já apresentado pelos rivais Google+ e Facebook. Para aderir à nova funcionalidade, o cadastrado na rede deve acessar o campo de “Configurações”, presente no canto superior direito da tela, clicar na opção “Aparência” e  escolher a imagem que deseja inserir no perfil.
O Twitter também liberou novas versões de seu apps para iOS e Android, dando maior destaque às fotos. “Agora, você também vai conhecer pessoas a partir de imagens”, diz o comunicado oficial da rede. A atualização dos aplicativos para Android, iPad e iPhone já estão disponíveis na Play Store, do Google, e na App Store, da Apple.
A primeira grande renovação no site aconteceu em outubro de 2010, quando o microblog introduziu mudanças visuais significativas, com o objetivo de reunir mais informações sobre o comportamento do usuário. Essa mudança introduziu o lay-out que ainda está no ar.
Em dezembro passado, o microblog tratou de apresentar uma nova interface, que valoriza a essência do serviço: o compartilhamento e discussão de histórias. Hoje, com meio bilhão de usuários cadastrados, chega o momento de valorizar o uso de imagens.

Twitter anuncia executivo para comandar empresa no Brasil


Mercado

Economista Guilherme Ribenboim, ex-CEO do site de compras coletivas Clickon, assume cargo de diretor-geral do microblog no país

Guilherme Ribenboim, primeiro diretor-geral do Twitter no Brasil
Executivo de 39 anos vai liderar as operações do microblog no Brasil (Divulgação)
O economista Guilherme Ribenboim (na foto ao lado), que comandava as operações do site de compras coletivas Clickon, é o primeiro diretor-geral do Twitter no Brasil. A informação foi divulgada pelo próprio executivo em seu perfil no microblog nesta quinta-feira (tuíte abaixo). Ribenboim, de 39 anos, será responsável por liderar as operações da empresa e o escritório no país, que deve ser criado até o fim do ano.
Mestre em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o executivo trabalhou por mais de 12 anos no Yahoo. Lá, ocupou diversos cargos: o último deles foi o de vice-presidente da empresa na América Latina.
Em agosto, uma equipe do microblog, usado por mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo, visitou São Paulo: especula-se que o objetivo era estudar a abertura da sede da companhia no Brasil. O país está entre os quatro maiores mercados do Twitter no planeta: em setembro, o site recebeu 8,9 milhões de visitantes únicos, valor ligeiramente inferior ao registrado no mês anterior, com 9,2 milhões, segundo a empresa de medição com Score.

Desafio do chefão do Twitter no Brasil: fazer a rede voar


Entrevista: Guilherme Ribenboim

Apesar da queda da audiência do serviço, 30% em um ano, executivo assume posto prometendo reforçar laços com mercado e usuários

Rafael Sbarai
Guilherme Ribenboim, diretor-geral do Twitter no Brasil
Guilherme Ribenboim, diretor-geral do Twitter no Brasil (Divulgação)
Há um mês à frente do Twitter no Brasil, Guilherme Ribenboim, de 38 anos, tem um grande desafio pela frente: recuperar o terreno virtual perdido na corrida das redes sociais no país – por aqui, o serviço está atrás de Facebook e Orkut. Segundo dados da empresa de medição comScore, em um ano, a audiência do microblog caiu 30%, chegando a 9,2 milhões de visitas únicas em outubro – o mesmo mês registrou evolução de 10% em relação a setembro. O economista carioca, contudo, demonstra otimismo. "Nós temos objetivos agressivos no Brasil", diz. Para cumpri-los, ele realiza um périplo por agências de publicidade em busca de impressões sobre a rede social. Das visitas, depreendeu que ainda é preciso "explicar aos brasileiros o que é a plataforma". Assim, acredita, pode cumprir o papel de fazer do serviço a "grande praça pública virtual onde as conversas acontecem". Pelo mundo, o modelo de negócio da empresa tem atraído receitas (embora não seja claro se elas pagam todas as despesas). Estimativa da consultoria eMarketer aponta que o serviço deve faturar 129,7 milhões de dólares só com publicidade móvel em 2012. É mais do que o rival Facebook, que deve ficar com 72 milhões de dólares. Confira a entrevista concedida ao site de VEJA por Ribenboim.
Por que o Twitter foi uma das últimas grandes companhias de tecnologia a fixar sede no Brasil? Se comparado ao Facebook, Google e Yahoo! – que iniciaram operações no país há mais de um ano –, o Twitter ainda é uma empresa jovem. Em 2013, completará apenas sete anos de vida. O caminho para a internacionalização do produto era inevitável, mas seus idealizadores queriam primeiro construir um produto que fosse eficiente e prático. Assim, desde 2010, a companhia voltou suas atenções ao modelo de negócios, oferecendo três formatos de publicidade: perfis, tuítes e assuntos patrocinados.
Qual é a importância do mercado brasileiro para a rede? O Brasil tem uma importância crucial para o crescimento da plataforma. Outro fator importante é a iminência da realização de dois dos maiores eventos esportivos: a Copa do Mundo e a Olimpíada. Quando ingressei no Yahoo!, em 1999, o Brasil era um dos últimos países a receber a empresa. Hoje, a história é diferente.
O que o Twitter pretende ser no país? Nós somos uma grande rede de informação em tempo real e queremos nos adaptar à cultura local. O Twitter quer ser a ágora da web brasileira: a grande praça pública virtual onde as conversas acontecem. O microblog também está se transformando na "segunda tela" (o que significa que o uso do serviço e da TV são concomitantes): por isso, é fácil engajar o público que, ao mesmo tempo, assiste a uma atração na TV.
Vocês já têm um escritório definitivo no país? Por enquanto, não. Em janeiro, vamos alugar um escritório remoto com poucas mesas, mas ainda não estamos pensando nisso. A princípio, estou me deslocando às agências de publicidade para saber o que as pessoas pensam sobre o Twitter. Nós temos objetivos agressivos no Brasil. Sinto que falta explicar aos brasileiros o que é a plataforma. Por isso, vamos iniciar diálogos com setores diversos: grupos de comunicação e futuros parceiros.
O serviço vem travando uma "batalha" com desenvolvedores independentes, que dizem que a rede desestimula a construção de produtos. Isso porque, ao adotar oficialmente um aplicativo, esvazia os demais. Que postura a empresa vai adotar a respeito? Temos total interesse em criar uma cultura de diálogo intenso com os desenvolvedores brasileiros. Devemos permitir a inovação. Isso está marcado na história do Twitter: muitos de nossos produtos foram produzidos por profissionais e ideias independentes, que posteriormente foram absorvidas pelo microblog.
Como foi o processo de recrutamento para se tornar o diretor-geral do Twitter? Como em toda grande empresa de internet, fiz uma série de entrevistas. Foram 12 conversas com diversos profissionais no próprio escritório do Twitter, em São Francisco, na Califórnia. Provavelmente, a equipe que me avaliava entrou em contato com as antigas empresas em que trabalhei. Esses diálogos são importantes para você conhecer a cultura da empresa.
Qual era a preocupação da empresa em relação ao Brasil? Queriam saber como o brasileiro pensa no universo digital. E, é claro, como eu poderia ajudar a construir o Twitter no país.
Você já teve oportunidade de conversar com Jack Dorsey, CEO e um dos fundadores da companhia? Ainda não, mas o acompanhei em uma recente conferência nos Estados Unidos. Dorsey definiu o Twitter com palavras que encantaram seus usuários. Naquele momento, ele pareceu Steve Jobs durante as populares conferências da Apple.
Hoje, qual é a participação de Biz Stone e Evan Williams, outros dois fundadores do microblog? Evan ainda faz parte da direção da empresa, mas ambos não estão na operação, no dia a dia do Twitter.

Assuntos mais comentados no Twitter no Brasil em 2012

EventoTuítes/minuto
Segundo jogo da final da Taça Libertadores da América3.548
Último capítulo da novela Avenida Brasil3.031
Primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América2.754
Falecimento do humorista Chico Anysio2.265
Exibição do reality-show The Voice Brasil (dia 25/11)2.068
FONTE: Twitter


No Brasil, fundador do Twitter garante: “Facebook não me preocupa”



Ao chegar à Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, onde ministraria na tarde desta quinta-feira uma palestra a professores e alunos, o americano Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter, pareceu surpreso com o grande número de pessoas que o aguardavam. Sua primeira reação foi sacar o smartphone e tentar registrar o momento usando o Vine, aplicativo que ajudou a conceber para produção de ‘microvídeos’ de até seis segundos de duração. A demonstração não saiu das melhores (confira abaixo). Na pressa, um funcionário da instituição interrompeu a gravação e logo o conduziu ao palco para falar sobre a história do Twitter e a importância da ferramenta no país. Ao ser questionado sobre o rival Facebook, o executivo não hesitou: “o Facebook não me preocupa”.
Um dos criadores do Twitter – ao lado de Evan Williams e Biz Stone –, Dorsey garante que há grandes diferenças entre a ferramenta que ajudou a desenvolver e o site criado por Mark Zuckerberg. “Não temos medo do crescimento do Facebook”, avisa. “Ele é ótimo para manter contato com os amigos, mas é totalmente diferente no Twitter. Abro meu perfil no microblog pela manhã para saber o que está acontecendo ao meu redor”, argumenta.
Diretor-geral do Twitter no Brasil Guilherme Ribenboim (à esq.) e o americano Jack Dorsey (à dir.)
No palco, Dorsey abusou da técnica usada por famosos empreendedores, como Mark Zuckerberg e Steve Jobs: resumir ideias com frases curtas, que colam no ouvido da plateia. Sobre o limite de 140 caracteres no Twitter: “A limitação provoca a criatividade”. Sobre o empreendedorismo: “Ser empreendedor não é sinônimo de criar empresas. É investir onde você trabalha e aceitar os riscos”, complementou. Sobre o alto número de perfis inativos no serviço (estima-se que quase 80 milhões de usuários não tuítam): “Para tirar proveito da ferramenta, você não precisa postar. Apenas consuma a informação”.
Pela primeira vez no Brasil, o executivo de 36 anos e fortuna avaliada em 1,2 bilhão de dólares atribuiu sua visita aos eventos esportivos que o país vai sediar nos próximos três anos – Copa do Mundo e Olimpíada. “Vocês têm grandes eventos e o mundo quer vê-los”, explicou. Para tanto, o americano incentiva ainda mais o uso do Twitter. “Gostaria que os brasileiros compartilhassem ainda mais o que está acontecendo em todo o país”, acrescentou. O Brasil está entre os cinco principais mercados do Twitter, que tem mais de 200 milhões de usuários ativos no mundo.

Museu do Louvre reabre com reforço policial


França

Após greve de agentes para protestar contra os crescentes casos de roubos e agressões, instituição volta a funcionar nesta quinta com 20 novos policiais

Visitantes na entrada do Museu do Louvre, em Paris
Visitantes na entrada do Museu do Louvre, em Paris (Kenzo Tribouillard/AFP)
O Museu do Louvre, que ficou fechado nesta quarta-feira por causa do crescente número de roubos e agressões, reabriu nesta quinta-feira. A equipe de segurança, cujos agentes entraram em greve para protestar contra as péssimas condições de trabalho que os deixam inábeis para garantir a integridade dos visitantes, foi reforçada com 20 novos policiais.
O sindicato que representa os funcionários informou que os assaltantes se misturam aos visitantes para praticar os crimes. Denunciou, ainda, que os funcionários são "vítimas cada vez mais de agressões, cusparadas, ameaças, golpes e insultos de ladrões em grupo, muitos menores de idade, que roubam os visitantes e que ninguém consegue conter".
De acordo com agentes do Louvre, muitos criminosos são menores de idade procedentes do Leste Europeu, que entram com facilidade no museu - que tem entrada gratuita para pessoas com menos de 26 anos.
"Sempre existiram batedores de carteira no Louvre e nos locais turísticos do centro de Paris, mas há um ano e meio, os ataques são cada vez mais violentos", ressalta Sophie Aguirre, agente de segurança do museu e sindicalista.
Um de seus colegas lembrou de um domingo em que uma sala teve que ser evacuada às pressas, após um casal ter sido atacado por batedores de carteira. Os mesmos criminosos voltaram na semana seguinte para novos roubos.
O Louvre recebe 10 milhões de visitantes a cada ano. Cerca de mil agentes e 470 funcionários trabalham diariamente no local, segundo a direção. 
(Com agência AFP)

STF acaba com sigilo de nomes de políticos investigados


Judiciário

Prática adotada em 2010 disponibilizava apenas as iniciais de suspeitos de crimes e era criticada por alguns ministros da Corte

Escultura A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, no STF
Fachada do STF. Tribunal acabou com sigilo em nomes de investigados (Orlando Brito)
Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira extinguiu a prática que mantinha em sigilo o nome dos investigados em inquéritos criminais que tramitavam na Corte. Por sete votos a quatro, os ministros determinaram que as identidades dos investigados sejam reveladas desde o momento em que o inquérito é protocolado no STF. 
De 2010 até agora, quando uma investigação chegava ao Supremo, a pessoa investigada era identificada apenas com as iniciais do nome, uma prática que acabava beneficiando políticos envolvidos em inquéritos e que têm foro privelegiado na Corte. O procedimento impedia que se identificasse o deputado, senador ou ministro do estado suspeito de algum crime. Como exemplo,  um inquérito aberto contra a deputada Jaqueline Maria Roriz (PMN-DF), flagrada em 2011 recebendo dinheiro de esquema de corrupção  no Distrito Federal, aparecia no site do Supremo apenas com as iniciais da parlamentar (JMR), o que dificultava sua identificação. 
A partir da decisão desta quarta-feira, quando qualquer pessoa acessar o site do tribunal na internet poderá saber quem está sob investigação.
A regra que limitava a identificação dos investigados foi baixada em 2010 pelo então presidente do STF, Cezar Peluso, e foi bastante criticada. Antes dessa decisão, os suspeitos eram identificados normalmente. Na sessão, a maioria dos ministros entendeu que o "inquérito oculto" contrariava a publicidade exigida pela Constituição. 
Votos - O ministro Marco Aurélio Mello, um dos primeiros a se manifestar contra o sigilo, afirmou que a medida evitaria inclusive dúvidas sobre a gravidade do crime investigado. "Com as iniciais, se passa a ver chifre em cabeça de cavalo, imaginar coisa pior", disse.
O presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, afirmou que publicar apenas as iniciais seria dar tratamento privilegiado a essas autoridades investigadas. "Estaríamos estabelecendo um privilégio que só vale para pessoas que detêm prerrogativa de foro", afirmou o presidente.
Vencido no julgamento, o ministro Luiz Fux defendeu que quando um inquérito é protocolado no STF, o investigado deve ser identificado apenas pelas iniciais. Caberia ao ministro escolhido para relatar o caso decidir se a identidade do suspeito seria ou não revelada.
Fux observou que 95% das denúncias são rejeitadas e a revelação dos nomes dos investigados pode trazer prejuízos para a imagem de uma pessoa que não se tornará réu. "Tendo em vista a proteção na fase de inquérito, cabe ao relator romper ou decretar o sigilo. Mas a regra geral, tendo em vista no que inquérito não há acusação substanciosa, é autuar com as iniciais", disse. "O direito vive para o homem e não o homem para o direito", acrescentou.
Publicidade - O ministro Dias Toffoli, que também votou contra a abertura imediata dos nomes, lembrou a divulgação da existência de uma investigação contra o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. De acordo com ele, o caso foi classificado como um inquérito por erro do tribunal. Neste caso, disse o ministro, houve a "publicidade da mentira".
Como consequência da decisão, a identidade dos investigados será revelada desde o início do inquérito. Isso só não ocorrerá se a investigação já chegar ao tribunal em sigilo. Outra possibilidade é o relator determinar o sigilo para garantir as investigações.

Tamanho do pênis é, sim, importante para as mulheres, diz estudo


Evolução

Cientistas australianos avaliaram quais características alteravam a atratividade do corpo masculino. As mulheres preferiram os tamanhos maiores

figuras masculinas
As voluntárias avaliaram 343 figuras masculinas diferentes, que variavam em sua altura, tamanho do pênis  e proporção entre ombros e cintura ((PNAS/Reprodução))
Um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista PNAS mostra que, sim, o tamanho importa. Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália analisaram a reação de um grupo de mulheres a 343 formatos de corpos masculinos diferentes e descobriram que existem algumas características que deixam um homem mais atraente, entre elas o tamanho do pênis.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Penis size interacts with body shape and height to influence male attractiveness

Onde foi divulgada: periódico PNAS

Quem fez: Brian S. Mautz, Bob B. M. Wong, Richard A. Peters e Michael D. Jennions

Instituição: Universidade Nacional da Austrália

Dados de amostragem: 105 mulheres australianas que avaliaram 343 imagens de corpos masculinos com altura, proporção entre ombro e cintura e tamanho de pênis diferentes

Resultado: Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que as três características importavam para medir o quanto uma mulher considerava o corpo de um homem atraente
O tamanho médio do órgão sexual masculino costuma variar de espécie para espécie. Entre os humanos, por exemplo, ele é maior do que nos outros grandes primatas, seus parentes evolutivos mais próximos. O gorila, por exemplo, apesar de poder chegar até os dois metros de altura, tem um pênis de apenas quatro centímetros (o humano, flácido, tem um tamanho médio de 9 centímetros e de 14 centímetros ereto). Essa variação costuma ser explicada pela taxa de sucesso que os diferentes tipos de pênis têm na hora da fertilização: a evolução tenderia a selecionar os órgãos sexuais responsáveis pelos maiores índices de sucesso reprodutivo. Os pesquisadores, no entanto, dizem que o tamanho da genitália masculina também pode ser produto de uma seleção sexual, e a preferência feminina teria, nesse caso, ajudado a selecionar pênis cada vez maiores na espécie humana.
Para descobrir se as mulheres realmente consideram que tamanho é documento, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália realizaram uma pesquisa com 105 voluntárias heterossexuais de seu país. Elas foram apresentadas a uma série de figuras masculinas geradas por computador, cada uma variando em três características: tamanho do pênis (em estado flácido), altura e proporção entre ombros e cintura (pesquisas anteriores já haviam mostrado que homens com altos valores nas duas últimas características são mais atraentes). As figuras mostravam sete variações em cada uma dessas características, fornecendo, ao todo, 343 formatos diferentes de corpo. As mulheres tinham de avaliar cada figura conforme sua atratividade, ajudando assim os pesquisadores a descobrir quais características eram mais importantes.

Como resultado, descobriram que a característica mais importante para um homem ser considerado atraente é a proporção entre o tamanho dos ombros e a cintura. Em seguida, aparecem empatados a altura e o tamanho do pênis. Essas características também se relacionam entre si, e as mulheres consideraram o tamanho da genitália mais importante entre os homens mais altos e com maiores proporções entre ombro e cintura.

Seleção sexual -  A pesquisa fornece indícios de que o tamanho do pênis flácido pode afetar no quanto uma mulher considera um determinado homem atrente. Os pesquisadores perceberam, no entanto, que a atratividade não variava de forma constante conforme o tamanho do pênis mudava. Nos tamanhos menores, cada aumento no órgão proporcionava um grande acréscimo na atratividade masculina. Mas, a partir dos 7,6 centímetros — tamanho menor do que a média da espécie humana — os aumentos sucessivos vão se tornando cada vez menos importantes.

Os índices de atratividade também estiveram relacionados ao biotipo da mulher que avaliava as figuras. Quanto mais alta fosse a voluntária, mais importância ela dava à altura masculina. Também houve uma pequena tendência de as mulheres mais obesas daram mais importância ao tamanho do órgão sexual.

Os cientistas dizem ser difícil explicar as origens dessas preferências femininas, que podem ter causas tanto culturais quanto biológicas. Mas concluem que, independente do mecanismo por trás disso, o resultado do estudo apoia a hipótese de que as escolhas de companheiros por parte das mulheres pode ter levado à evolução de maiores pênis nos seres humanos. É importante ressaltar que essa preferência tem origens pré-históricas, quando os humanos e seus ancestrais não usavam roupas. 

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