quinta-feira 31 2013

Maria Bethânia - Quadrinha / O Mundo É Grande / Cirandas



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Uma Super história!!






Vacina contra malária que "imita" picada de mosquito se mostra promissora

Doenças infecciosas

Em testes feitos com humanos, parte dos voluntários que recebeu a dosagem mais alta da vacina foi completamente imunizada contra a doença

Fêmea do mosquito do gênero Anopheles
Fêmea do mosquito do gênero Anopheles é responsável por transmitir a malária (Thinkstock)
O laboratório americano Sanaria anunciou nesta quinta-feira que os testes de uma vacina contra a malária que “imita” uma picada do mosquito que transmite a doença foram bem sucedidos. De acordo com o estudo feito em torno da vacina, os seis voluntários que receberam o maior número de injeções – cinco doses, ao todo – foram completamente imunizados contra a doença. Os resultados foram descritos na revista Science. A vacina, porém, ainda precisa ser testada outras vezes e em um número maior de pessoas.

Saiba mais

MALÁRIA
Doença causada pela infecção dos glóbulos vermelhos humanos por quatro espécies do parasita unicelular Plasmodium: Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium malarie ePlasmodium falciparum. Até 500 milhões de pessoas podem estar infectadas atualmente no mundo, causando a morte de pelo menos 1 milhão de pessoas anualmente.
CICLO DE VIDA DO PARASITA
A fêmea de um mosquito do gênero Anopheles pica um indivíduo com malária, extraindo o sangue infectado. Dentro do inseto, o parasita se multiplica e migra para as glândulas salivares. Ao picar outra pessoa, o mosquito injeta o Plasmodium com a saliva. Dentro do corpo humano, o parasita se instala no fígado para se multiplicar. Parasitas maduros são lançados no sangue, atacando glóbulos vermelhos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária causou 660.000 mortes no mundo em 2010, a maioria na África. A doença é transmitida pela fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que injeta, no sangue de uma pessoa, parasitas que sugou da corrente sanguínea de um individuo contaminado. No Brasil, o principal parasita que causa a malária é o Plasmodium vivax. Ele é menos perigoso do que o Plasmodium falciparum, por exemplo, o mais predominante na África.
A vacina produzida pela Sanaria, que recebeu o nome de PfSPZ, foi feita com parasitas causadores da malária inteiros e em um estágio específico, conhecido como esporozoíto. Para que os cientistas pudessem obter esses microrganismos, eles precisaram dissecar as glândulas salivares dos mosquitos Anopheles, o que torna a produção da vacina algo ainda mais complicado. 
Antes de injetar a vacina nos voluntários, porém, os cientistas enfraqueceram os parasitas em laboratório com raios X. Assim, eles não teriam força suficiente para desencadear a doença nos voluntários. A ideia é que a vacina "imite" a picada do mosquito, mas faça com que os microrganismos apenas estimulem o sistema imunológico de uma pessoa a lutar contra eles. 
Teste — Participaram dos testes 57 pessoas, sendo que 40 delas receberam diferentes doses da vacina para, depois, serem comparadas com as outras 17 do grupo de controle. Dos seis voluntários que receberam cinco injeções com a dosagem mais alta, todos obtiveram proteção completa contra a doença. E, dos nove que receberam quatro vacinas também com a dosagem mais alta, seis foram imunizados. As aplicações das injeções foram feitas com um mês de intervalo entre cada uma.
Na opinião de Robert Seder, pesquisador do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos e um dos autores do estudo, os resultados são “muito promissores”, mas ainda é preciso que novas pesquisas sobre a vacina, que envolvam um maior número de pessoas, sejam feitas. 
"Embora ainda estejamos nos primeiros estágios de teste, acreditamos que essa vacina vá ser usada um dia para eliminar a malária”, diz Stephen Hoffman, diretor-executivo do Sanaria. “É razoável sugerir que dentro de três a cinco anos uma vacina segura e confiável poderá ser uma realidade comercial e fornecer benefícios médicos para uma enorme população.”
(Com AFP)

As principais doenças transmitidas por mosquitos

veja.com

Malária


O que é: Doença febril aguda, caracterizada por febres altas, calafrios e cefaleias. Se não tratada, pode gerar complicações graves, principalmente se for transmitida pelo Plasmodium falciparum, responsável por transmitir entre 15% e 20% da malária diagnosticada no Brasil. Ao redor do mundo são registrados cerca de 250 milhões de novos casos e perto um milhão de mortes por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A maior incidência é na África, onde é causa de uma entre cinco mortes infantis. No Brasil, a maior incidência está na região amazônica, mas atualmente a mortalidade é baixa.
Transmissor: Fêmea do mosquito do gênero Anopheles. Prefere lugares como água limpa, sombreada e de baixo fluxo, comuns na região amazônica.
O que transmite: Plasmódios (parasitas) presentes no sangue de quem tem malária. Eles se multiplicam dentro do mosquito e entram em contato com o sangue daquele que for picado pelo Anopheles infectado.

Febre amarela

O que é: Vírus transmitido por mosquitos por duas formas: urbana e silvestre. Somente esta última existe no Brasil atualmente, transmitida por macacos silvestres. É uma doença infecciosa febril aguda, sua gravidade é variável, lesa principalmente o fígado e pode matar por insuficiência hepática. Só existe na América do Sul e na África. Segundo o Ministério da Saúde, entre 1990 e 2010 ocorreram 587 casos e 259 mortes no Brasil.
Transmissor: Mosquitos infectados pelo vírus do gênero Flavivrus. Nas regiões urbanas, por exemplo, é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue.
O que transmite: Um arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, que é contraído, no caso silvestre, dos macacos infectados.

Leishmaniose visceral

O que é: É uma doença crônica, fatal e não curável, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso e anemia. Ataca o fígado e o baço, que aumentam de tamanho, provocando o aumento abdominal e, depois da dengue, é a mais disseminada doença endêmica no Brasil. Em 2010, foram registrados 3.526 casos no país e 219 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. A maior incidência é no Nordeste. A Organização Mundial de Saúde estima que a cada ano são detectados entre 1 e 2 milhões de casos no mundo.
Transmissor: Inseto vetor Lutzomyia longipalpis ou Lutzomyia cruzi, conhecidos popularmente como mosquito-palha ou biriguiNo Brasil, não há registros de transmissão direta de pessoa para pessoa.
O que transmite: O protozoário da família Tripanosoma, gênero Leishmania e espécie Leishmania chagasi.

Dengue

O que é: Doença endêmica mais disseminada no Brasil, presente em todos os estados. Causa febre aguda, e pode matar. Muito disseminada ao redor do mundo. Os sintomas podem não aparecer ou também se manifestar por dores de cabeça, febre e dores no corpo.
Transmissor: Fêmea do mosquito Aedes aegypti. Criados preferencialmente em ambientes onde há focos de acúmulo de água parada.
O que transmite: Vírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviriade. Possui quatro tipos conhecidos: 1, 2, 3 e 4.

Pesquisadores descobrem substâncias que tornam humanos “invisíveis” aos mosquitos

Infectologia

Compostos que estão presentes naturalmente na pele humana podem impedir que os insetos sintam o cheiro de suas vítimas

mosquito
As picadas de mosquitos não são apenas um pequeno incômodo, mas podem transmitir doenças potencialmente fatais, como malária, dengue e febre amarela (Thinkstock)
Pesquisadores americanos anunciaram a descoberta de uma série de substâncias presentes na pele humana que podem proporcionar uma espécie de capa da invisibilidade contra os mosquitos. Em vez de funcionar como os repelentes, que afastam os insetos, os compostos descobertos simplesmente impedem que eles sintam o cheiro dos seres humanos, tornando-os incapazes de localizar e atacar suas vítimas. A pesquisa foi apresentada nesta segunda-feira, durante o Encontro Nacional Sociedade de Americana de Química, realizado nos Estados Unidos.
Longe de ser apenas um incômodo, os mosquitos costumam ser mais mortais para os seres humanos do que qualquer outro animal. Suas picadas são capazes de transmitir uma série de doenças, como malária, dengue e febre amarela, que matam cerca de um milhão de pessoas por ano em todo o mundo.
São as fêmeas dos mosquitos que costumam picar os seres humanos e outros animais. Elas não se alimentam do sangue, mas buscam nele uma proteína que as ajuda a produzir ovos férteis. Por isso, essas fêmeas possuem a capacidade de sentir o cheiro dos humanos a mais de 30 metros de distância.
Desde os anos 1940, o governo americano vem realizando estudos em busca de substâncias que possam repelir esse tipo de ataque. Mas, segundo os autores da atual pesquisa, chegou a hora de tentar uma nova abordagem. "O repelente mais usado, conhecido como Deet, costuma ser bastante eficaz e já é empregado há bastante tempo. No entanto, algumas pessoas não gostam de sua sensação na pele ou de seu cheiro. Estamos explorando uma abordagem diferente, usando substâncias que prejudicam a capacidade do mosquito de sentir odores. Se ele não pode sentir que o jantar está pronto, não chegará perto, não pousará e não picará", afirma Ulrich Bernier, cientista do Centro de Pesquisas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e autor do estudo.
Invisibilidade — A partir da década de 1990, os pesquisadores passaram a acumular informações sobre substâncias secretadas pela pele humana — ou liberadas por bactérias presentes na pele — que tornam algumas pessoas mais atraentes para os mosquitos do que outras. Para identificar qual das centenas de compostos ali presentes atraíam os mosquitos, os cientistas usaram uma gaiola especial, dividida ao meio por uma tela, para prender os insetos.
Eles pulverizaram diversas substâncias da pele humana em um lado da gaiola e documentaram seus efeitos sobre os mosquitos. Alguns compostos, como o ácido lático — um componente comum de suor humano —, foram iscas perfeitas, atraindo 90% dos insetos para perto da tela.
Com a pulverização de outras substâncias, no entanto, muitos deles nem sequer levantaram voo. “Se alguém colocasse a mão em uma gaiola de mosquitos onde lançaram alguns desses inibidores, a maioria deles apenas ficaria parada próxima à parede — sem conseguir reconhecer que a mão está ali. Chamamos isso de anosmia, a incapacidade de sentir odores", afirma Bernier.
Os pesquisadores descobriram alguns compostos, como o 1-methylpiperazine, que bloqueiam o olfato de mosquitos. Isso poderia explicar por que eles costumam voar em direção a algumas pessoas, mas não atacam outras. Esse conhecimento pode ajudar a desenvolver cosméticos, loções, roupas e outros produtos que incorporem essas substâncias e deixem as pessoas “invisíveis” aos insetos.

Nando Reis - Quando não tiver mais nada....

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Os desreguladores endócrinos mais perigosos à saúde

Conheça os 12 desreguladores endócrinos mais prejudiciais à saúde:

Bisfenol A (BPA)

Essa substância está presente principalmente em embalagens de plástico feito de policarbonato e no revestimento interno de latas de alumínio, como as de refrigerante, por exemplo. Uma vez no organismo, o BPA imita a ação do estrogênio, um hormônio sexual feminino, interferindo diretamente no funcionamento de algumas glândulas endócrinas, podendo também aumentar ou diminuir a ação de vários hormônios. O bisfenol A vem sendo associado a alguns tipos de câncer, como o de mama, além de problemas de reprodução, obesidade, puberdade precoce e doenças cardíacas.
 
Como evitar: Prefirir alimentos frescos a enlatados; evitar embalagens de plástico para alimentos e bebidas que tenham o símbolo ‘PC’, que significa policarbonato, ou cujo símbolo de reciclagem leve os números 3 ou 7, que indicam a presença do BPA.

Dioxina

A dioxina é formada a partir da combustão que acontece com uma série de processos industriais. No corpo humano, ela afeta a sinalização dos hormônios sexuais tanto nos homens quanto nas mulheres. Uma pesquisa recente mostrou que o contato dessa substância ainda no útero materno e durante os primeiros anos de vida de um homem pode afetar de forma permanente tanto a qualidade quanto a concentração de espermatozoides no sêmen.
 
Como evitar: Reduzir o consumo de alimentos que são mais propícios a serem contaminados pela dioxina nas indústrias. São eles peixes, carnes, leite, ovos e manteiga. Ou seja, comer menos produtos de origem animal.

Atrazina

A atrazina é um herbicida frequentemente utilizado em culturas de milho nos países do continente americano capaz de contaminar água potável. Pesquisadores descobriram que seu efeito hormonal é tão perigoso que pode até de fazer com que sapos machos passem a ovular. A substância vem sendo associada a um maior risco de tumores na mama, puberdade tardia e inflamação na próstata entre animais, mas também há evidências de que ela possa estar ligada a câncer de próstata em seres humanos.
 
Como evitar: Consumir mais alimentos orgânicos; comprar um filtro de água certificando-se de que ele remove a atrazina.
 

Ftalatos

A substância costuma ser utilizada para deixar o plástico mais maleável e pode ser encontrada em materiais como revestimento de pisos e paredes, equipamentos médicos e produtos de cuidado pessoal. Estudos já demonstraram que os ftalatos podem causar a morte precoce das células germinativas dos homens, que dão origem aos espermatozoides. Outras pesquisas também associaram o composto químico a alterações hormonais, menores quantidades e pior qualidade dos espermatozoides, distúrbios no sistema reprodutivo masculino, obesidade, diabetes e problemas de tireoide.
 
Como evitar: Diminuir o contato com recipientes plásticos, brinquedos e produtos de higiene pessoal que contenham ftalatos e com objetos de plástico feitos de PVC, cujos rótulos levam o número 3 no símbolo da reciclagem.

Perclorato

A substância é usada na fabricação de combustível para foguetes, mas também pode ser aplicada em fertilizantes e herbicidas, sendo capaz de contaminar a produção de alimentos e o leite. Ao entrar em contato com o corpo humano, o perclorato compete com o iodo, nutriente necessário para que a glândula da tireoide produza hormônios. Ou seja, a exposição a grandes quantidades do composto pode alterar o equilíbrio hormonal do organismo e, consequentemente, afetar a regulação do metabolismo entre adultos e também o desenvolvimento cerebral e dos órgãos de crianças.
 
Como evitar: Prevenir o consumo de água que contenha perclorato é possível com o uso de filtros de osmose reversa; como é praticamente impossível evitar o contato com perclorato por meio da alimentação, o ideal é que sejam consumidas quantidades ideais de iodo.

Retardador de chama químico

Estudos feitos com mulheres e diversos animais encontraram, no leite materno, um composto chamado éter de difenila polibromado (PBDE, sigla em inglês), que é um desregulado endócrino presente em retardadores de fogo tóxicos. A substância, que pode ser encontrada em produtos que vão desde materiais de construção a móveis e eletrônicos, é capaz de imitar hormônios da tireoide e, entre outros problemas de saúde, afetar de forma negativa a cognição.
 
Como evitar: É praticamente impossível evitar sozinho o contato com a substância – para isso, é preciso que leis ambientais sejam mais rígidas na hora de autorizar que certos produtos  sejam vendidos no mercado.  Algumas medidas, porém, podem ajudar. Usar filtros HEPA para aspiradores de pó, por exemplo, pode diminuir a poeira doméstica tóxica. Além disso, na hora de comprar um novo tapete, o ideal é optar por um cujo revestimento de baixo não contenha PBDE.

Chumbo

O chumbo é capaz de prejudicar praticamente todos os órgaos do corpo e já foi associado a muitos problemas de saúde, como danos cerebrais e cognitivos, aborto espontaneo e parto prematuro, além de hipertensão. A substância também pode provocar problemas hormonais. Uma pesquisa descobriu que o composto atrapalha a sinalização hormonal que regula o stress do corpo, diminuindo a capacidade de o organismo lidar com problemas como hipertensão, depressão e ansiedade.
 
Como evitar: Manter a casa limpa e conservada; não deixar tinta descascada nas paredes por muito tempo; ter um bom filtro de água; e manter uma boa alimentação, já que estudos demonstraram que crianças que seguem uma dieta saudável absorvem menos chumbo.

Arsênio

A substância tem diversas aplicações, entre elas ser conservante de madeira e couro e compor a produção de herbicidas e venenos. Consequentemente, pode contaminar alimentos e água. O arsênio, além de causa cânceres de pele, bexiga e pulmão, pode afetar o funcionamento dos hormônios, levando à perda ou ao ganho de peso, resistência à insulina ou pressão arterial alta.
 
Como evitar: Usar filtros de água que consigam diminuir a concentração de arsênio.

Mercúrio

O mercúrio é elemento natural, porém tóxico. Ele pode entrar em contato com o ar e com o oceano principalmente com a queima de carvão. Nos alimentos, ele pode ser encontrado em frutos do mar contaminados, por exemplo. Essa substância, em contato com mulheres grávidas, pode prejudicar o cérebro do feto. Além disso, é capaz de afetar a ação de um hormônio que regula o ciclo menstrual e ovulação, além de danificar as células produzidas pelo pâncreas, o que pode levar ao diabetes.
 
Como evitar: Diminuir o consumo de frutos do mar – se for para consumir o alimento, preferir salmão e truta cultivada, que são fontes de gordura saudável, mas que não têm mercúrio tóxico. 

Compostos perfluorados (PFCs)

Essas substâncias são amplamente usadas na fabricação de panelas antiaderentes e embalagens de alimentos. Testes feitos nos Estados Unidos já mostraram que 99% dos americanos apresentam o composto no organismo. A exposição à substância é associada a uma pior qualidade do espermatozoide, baixo peso do bebê ao nascer, doenças renais e da tireoide, além de hipertensão.
 
Como evitar? Não usar panelas antiaderentes; evitar tecidos impermeáveis ou resistentes à manchas.

Éster fosfato

A substância é frequentemente usada na produção de agrotóxicos. Ela já foi associada a danos no desenvolvimento cerebral, no comportamento e na fertilidade. Além disso, pode afetar negativamente a forma como a testosterona se comunica com as células do corpo.
 
Como evitar: Comprar mais produtos orgânicos.

Éter de glicol

Esse produto químico é comumente usado como solvente de tintas, produtos de limpeza e cosméticos. A União Europeia já classificou a substância como um possível fator de prejuízo à fertilidade das pessoas ou ao feto, além de um fator risco para alergias e asmas em crianças.
 
Como evitar: Evitar produtos que tenham na fórmula ingredientes como o 2-Butoxietanol.

As 12 substâncias químicas que causam mais problemas hormonais

Meio ambiente

Cientistas listaram compostos aos quais somos expostos no dia-a-dia que podem interferir no sistema endócrino e levar a problemas como os de fertilidade

Hormônios: Certas substâncias químicas, naturais ou sintéticas, são capazes de afetar diretamente o sistema endócrino. Alimentos, águas e objetos comuns podem conter esses compostos
Hormônios: Certas substâncias químicas, naturais ou sintéticas, são capazes de afetar diretamente o sistema endócrino. Alimentos, águas e objetos comuns podem conter esses compostos (Thinkstock)
Uma organização americana dedicada a estudar os efeitos ambientais sobre a saúde das pessoas e animais divulgou nesta semana uma lista com as substâncias químicas que mais causam danos ao corpo por provocar alterações hormonais. Esses compostos são os chamados desreguladores endócrinos — uma vez em contato com o organismo, eles imitam a ação de hormônios naturais, alterando a ação ou a quantidade deles no corpo.
“Nós estamos rotineiramente expostos a esses desreguladores endócrinos, e isso tem um potencial de prejudicar de forma significativa a saúde dos jovens. É importante fazermos o que estiver ao nosso alcance para evitá-los”, diz Renee Sharp, diretor de pesquisa do Environmental Working Group (EWG), que elaborou a lista.
Para fazer a lista, os pesquisadores do EWG reuniram uma série de artigos científicos sobre os efeitos dessas substâncias na saúde das pessoas. Segundo os especialistas do grupo, os desreguladores endócrinos podem ser muitas vezes encontrados em alimentos, água, embalagens e produtos de consumo, como os de limpeza e cosméticos. A exposição a esses compostos já foi associada a diversos problemas, entre eles danos à fertilidade e à cognição, e um maior risco de câncer.
Entre os itens da lista do EWG, está o bisfenol A (BPA), um composto químico presente principalmente em alguns objetos de plástico e latas de alumínio. A substância vem sendo alvo de uma série de pesquisas científicas, que já encontraram uma relação entre o BPA e problemas de fertilidade, obesidade, câncer, entre outras condições. Estudos como esses fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibisse, em setembro de 2011, a comercialização de mamadeiras com a presença do composto. 

Vereador que comandou aumento do IPTU vai pagar menos imposto

 por Silas Colombo 

http://vejasp.abril.com.br/

Tatto: redução de 1,8% em sua casa, em Cidade Ademar (Foto: Juca Varella/Folhapress)
Tatto: redução de 1,8% em sua casa, em Cidade Ademar (Foto: Juca Varella/Folhapress)
Líder do governo Fernando Haddad na Câmara dos Vereadores, o vereador Arselino Tatto (PT) lidera desde a semana passada o fogo cruzado no Palácio Anchieta para a aprovação do reajuste do IPTU em até 20% para imóveis residenciais e 35% para comerciais, um projeto proposto pela gestão municipal.
Com a aprovação da lei em segunda votação, na tarde de ontem, conseguiu, além da vitória política, uma boa notícia para seu orçamento pessoal. Os imóveis na região de Cidade Dutra, onde mora, na Zona Sul, terão desconto de 1,80% no tributo. A queda do valor , que vale para todos os moradores da área, acompanha a desvalorização nos últimos anos, segundo a explicação oficial.
Tatto é proprietário de outros cinco imóveis na cidade – dois deles na mesma região – e é sócio em outros dois pontos comerciais. Procurado no final da tarde, Tatto marcou entrevista para as 18h30, mas não atendeu mais o telefone.

NSA nega invasão ilegal em tráfego do Google e Yahoo

Estados Unidos

Agência de Segurança Nacional, em parceria com órgão de inteligência britânico, coletaria dados de usuários no exterior sem autorização judicial e de forma mais ampla do que se pensava, afirma 'The Washington Post'

Google
Google (Boris Roessler/EFE)
O diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), general Keith Alexander, contestou a reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal The Washington Post que afirma que a agência acessa ilegalmente os servidores do Google e Yahoo no exterior. De acordo com a reportagem, a NSA vasculhou diretamente os canais de comunicação usados pelas redes dos gigantes da internet para copiar e transferir enormes volumes de e-mails e outras informações entre centros de dados fora dos EUA. 
"A NSA não invade nenhuma base de dados. Seria ilegal fazer isso. Posso afirmar que não temos acesso aos servidores do Google e Yahoo. Só fazemos por meio de ordem judicial", disse Alexander em um evento sobre cibersegurança na capital Washington.
Segundo os documentos citados pelo Washington Post, que foram fornecidos por Edward Snowden, o ex-analista de inteligência que delatou os programas de espionagem dos EUA, a NSA opera em parceria com seu correspondente britânico, o GCHQ (Government Communications Headquarters ). Os dois órgãos partilhariam um programa chamado "Muscular", que permite a ambos os organismos de inteligência recuperar dados que trafegam nas fibras ópticas utilizadas pelas companhias. Como outras grandes empresas, o Google e o Yahoo constantemente enviam dados por cabos ópticos, partilhados ou exclusivos.  
Segundo o jornal, que também entrevistou funcionários de inteligência de alto escalão, o "Muscular" é uma parte secreta do programa "Prisma" – este último, que veio à tona no início da série de delações de Snowden, permite à NSA obter dados das empresas de tecnologia com a autorização da Justiça. Revelações anteriores feitas por Snowden davam conta de espionagem em material do Google e outras gigantes da internet dentro dos EUA sob ordem judicial.
Já a interceptação agora revelada parece demonstrar que a agência se aproveitava da escassez de restrições em suas atividades no exterior para explorar, de forma mais intensa do que se imaginava, os dados das empresas. Por isso, não há supervisão da Corte de Vigilância da Inteligência Estrangeira, o tribunal americano que autoriza operações de espionagem. Atuar fora dos Estados Unidos daria à NSA mais liberdade do que agir dentro do país, onde é necessária a obtenção de mandados judiciais para levar essas operações adiante.
Um documento de 30 de janeiro de 2013 mencionado pelo jornal mostra que cerca de 181 milhões de elementos foram coletados nos 30 dias anteriores. As informações incluiriam desde metadados – o sumário com hora, data, local, remetende e destinatário das mensagens eletrônicas – a elementos de texto e documentos de áudio ou vídeo. O volume de dados dos e-mails interceptados estaria sendo copiado e armazenado pela NSA. 
Reação – O responsável jurídico do Google, David Drummond, garantiu que o grupo não está envolvido nas intercepções e se disse "escandalizado" com seu alcance. "Estamos preocupados há muito tempo com a possibilidade desse tipo de vigilância e, por isso, continuamos colocando códigos em cada vez mais serviços e links do Google, especialmente nos links que se veem no 'slide' (divulgado pelo jornal)", afirmou Drummond.
"Não damos acesso aos nossos sistemas a nenhum governo, incluindo o governo dos Estados Unidos. Estamos escandalizados com o alcance dessas intercepções realizadas pelo governo a partir das nossas próprias redes privadas de fibra (óptica), que mostram a necessidade de uma reforma urgente", acrescentou.
Uma porta-voz do Yahoo declarou que a empresa tem "rigorosos controles em vigor para proteger a segurança dos nossos centros de dados, e não demos acesso aos nossos centros de dados para a NSA ou para qualquer outra agência governamental".
Negativa – Ao ser questionado sobre as novas revelações durante um evento em Washington, o diretor da NSA, general Keith Alexander, inicialmente declarou não ter conhecimento do assunto. Ele frisou, porém, que a informação lhe parecia incorreta. "Até onde eu sei, essa atividade nunca aconteceu", afirmou. 
"A NSA não invade nenhuma base de dados. Seria ilegal fazer isso. Posso afirmar que não temos acesso aos servidores do Google e Yahoo. Só fazemos por meio de ordem judicial", disse Alexander no evento em Washington.
"Tudo o que nós fazemos com esses servidores, as companhias trabalham conosco. Elas são obrigadas a trabalhar conosco. O tribunal não diz 'Por favor, vocês podem trabalhar com eles e enviar dados?'. Isso é uma obrigação. São requerimentos específicos feitos por ordens judiciais".
(Com agência France-Presse Reuters)

Senado adia votação da PEC do voto aberto irrestrito

Por RICARDO BRITO, estadao.com.br
Em um jogo de conveniências que envolvem integrantes da base aliada e da oposição, com o aval do presidente do...


Em um jogo de conveniências que envolvem integrantes da base aliada e da oposição, com o aval do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), senadores decidiram adiar, mais uma vez, a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o voto aberto em todas as modalidades do Poder Legislativo. Nesta quarta-feira, 30, a desculpa pública usada para deixar para a próxima quarta-feira, dia 6, a apreciação da matéria foram as divergências sobre o fim do voto secreto para quaisquer circunstâncias. É a segunda vez que entrou na pauta do plenário para votação.
Em caráter privado, os senadores querem ter a palavra final sobre o voto aberto e resistem em aprovar uma proposta totalmente liberal. A estratégia deles é esperar a votação no plenário da Câmara de outra PEC, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que exige a divulgação do voto apenas para a cassação de mandato parlamentar. Se a proposta for aprovada sem alteração, ela será promulgada e, com isso, a PEC do voto aberto irrestrito deverá ser congelada. Se for alterada, com a ampliação de hipóteses de voto aberto, terá de retornar ao Senado.
Na tarde desta quarta, a Comissão Especial da Câmara aprovou a PEC do senador Alvaro Dias, que está pronta para ir ao plenário. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez questão de comunicar pessoalmente ao autor que a proposta dele será votada na próxima terça-feira, dia 5. Por isso, Renan não fez esforço para votar a matéria nesta quarta e marcou a apreciação da PEC do voto aberto irrestrito um dia depois da possível decisão da Câmara, o que permite aos senadores ter uma margem de escolha.
Tramitam no Congresso desde 2001 propostas que discutem o sigilo nas votações do Legislativo. O assunto retornou ao debate após os protestos que tomaram conta das ruas a partir do início de junho e ganhou novo impulso com a absolvição do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso após condenação do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta não avança, entretanto, porque o texto final tem que passar pelas duas Casas Legislativas, sem alterações.
Debate
Nos debates em plenário nesta quarta-feira, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), sugeriu que a Casa aguardasse a palavra final da Câmara para depois deliberar. Os tucanos acusam a bancada do PT na Câmara de deixar a proposta de Alvaro Dias em "banho-maria" a fim de impedir que deputados condenados no processo do mensalão sejam futuramente julgados em plenário com votação aberta. A proposta do parlamentar do PSDB fora aprovada pelo plenário do Senado no dia 4 de julho.
Por outro lado, os deputados aprovaram por unanimidade no dia 3 de setembro, uma semana após livrar Donadon, a PEC do voto aberto irrestrito e jogaram a questão para o Senado. Desde então, senadores resistem em chancelar um texto que abole o voto secreto. A maioria da oposição e parte da base quer manter sob sigilo a apreciação dos vetos presidenciais e de autoridades.
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) disse que a bancada do partido no Senado dá "apoio integral" ao voto aberto em todas as circunstâncias. "Não fomos nós (senadores) que botamos em banho-maria, de 2001 para cá, essa emenda. Não fomos nós que aguardamos nenhuma pressão de Donadon. Cabe a nós, do Senado, fazer a nossa parte", afirmou o petista, um dos poucos que tem cobrado publicamente a votação da PEC irrestrita pelos senadores. "O nosso voto no Congresso Nacional não pode ser um voto mascarado, não pode ser o voto black bloc e não pode ser um voto fascista escondido atrás do anonimato do voto secreto", fez coro o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

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