quarta-feira 02 2013

Pearl Jam - Jeremy




Distúrbios do sono podem elevar em até cinco vezes risco de morte por câncer

Sono

Estudo é o primeiro a associar problemas respiratórios graves, como apneia obstrutiva, à morte por câncer

Falta de sono
Apneia do sono acontece quando há paradas na respiração enquanto uma pessoa dorme (Stockbyte/Thinkstock)
Pessoas que apresentam algum distúrbio respiratório grave durante o sono, como ronco ou apneia obstrutiva, podem ter até cinco vezes mais chances de morrer por câncer do que aquelas que não sofrem do problema. Essa é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e apresentado neste domingo na Conferência Internacional da Sociedade Americana Torácica, em San Franciso.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sleep disordered breathing and cancer mortality: results from the Wisconsin Sleep Cohort Study

Onde foi divulgada: Conferência Internacional da Sociedade Americana Torácica, San Franciso

Quem fez: Javier Nieto, Paul Peppard, Terry Young, Laurel Finn, Khin Mae Hla e Ramon Farré

Instituição: Universidade de Wisconsin, Estados Unidos

Dados de amostragem: 1.522 pessoas inscritas em um estudo sobre distúrbios do sono

Resultado: Ter algum distúrbio respiratório grave do sono, como apneia obstrutiva, aumenta em 4,8 vezes as chances de mortalidade por câncer
A forma mais comum dos distúrbios respiratórios é a apneia obstrutiva do sono, na qual a respiração é bloqueada deixando a pessoa sem ar. Isso provoca ronco e a interrupção do sono e esse problema é geralmente associado a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames. Pesquisas anteriores já haviam associado esse tipo de desordem também a doenças cardiovasculares e depressão, mas essa é a primeira vez em que uma pesquisa indica que distúrbios do sono podem ter relação com o câncer.
Nesse trabalho, a equipe analisou dados recolhidos ao longo de 22 anos de 1.522 pessoas inscritas em um levantamento sobre problemas respiratórios durante o sono feito no estado americano de Wisconsin. Esses indivíduos passaram por testes de sono e de respiração a cada quatro anos. Com base nessas informações, os pesquisadores verificaram que essas pessoas tinham um risco 4,8 maior de morrerem por câncer do que os indivíduos que não tinham nenhum problema respiratório relacionado ao sono.








Segundo o coordenador do estudo, Javier Neto, trabalhos adicionais devem ser feitos para que os resultados passem a ser relevantes na prática clínica. “Se a relação entre distúrbios respiratórios do sono e mortalidade por câncer for validada em pesquisas futuras, os médicos poderão indicar diagnóstico e tratamento para prolongar a vida de pacientes com câncer”, afirma o pesquisador.

Dormir menos que seis horas eleva risco de AVC

Sono

Hábito pode desencadear fatores de risco para problemas cardiovasculares

Poucas horas de sono pode ser precursor de outros fatores de risco para problemas cardiovasculares (Thinkstock)
Dormir menos do que seis horas por noite aumenta as chances de um derrame cerebral mesmo entre adultos que não apresentam fatores de risco comuns para doenças cardiovasculares, como excesso de peso ou histórico do problema na família. Essa é a conclusão de um novo estudo apresentado nesta segunda-feira no SLEEP 2012, o encontro anual das Sociedades de Sono Associadas (APSS, na sigla em inglês), na cidade americana de Boston.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Short sleep predicts stroke symptoms in persons of normal weight

Onde foi divulgada: SLEEP 2012, congresso sobre o sono em Boston, EUA

Quem fez: Megan Ruiter e equipe

Instituição: Universidade de Alabama, Estados Unidos

Dados de amostragem: 5.666 adultos

Resultado: Dormir menos do que seis horas por noite aumenta incidência de acidente vascular cerebral (AVC) mesmo em pessoas com peso normal e sem histório de problemas cardiovasculares
Nesse trabalho, pesquisadores da Universidade de Alabama, nos Estados Unidos, acompanharam 5.666 participantes por três anos. Quando a pesquisa começou, nenhuma dessas pessoas havia sofrido algum evento cardiovascular ou apresentava sintomas de derrame ou risco de apneia do sono.
Ao final do estudo, a equipe encontrou uma forte associação entre os indivíduos que tinham o hábito de dormir menos do que seis horas por noite e incidência de sintomas de derrame cerebral. A relação encontrada não foi diferente entre pessoas com excesso de peso e com peso normal. “Nós especulamos que dormir pouco possa ser um precursor de fatores de risco tradicionais para doenças cardiovasculares, e uma vez que uma pessoa passe a ter esses outros fatores de risco, eles se tornam mais expressivos do que a restrição do sono sozinha”, diz Megan Ruiter, uma das autoras da pesquisa.
De acordo com o estudo, esses resultados devem incentivar a realização de outras pesquisas sobre o assunto para que a população se sensibilize com o impacto do sono restrito sobre a saúde do coração.
"Comportamentos relacionados ao sono podem ser modificados com abordagens cognitivas e comportamentais, assim como com intervenções com medicamentos. Nossas conclusões podem servir como uma base preliminar para o uso de terapias para o sono para evitar eventos cardiovasculares", afirma Ruiter.

Dormir mal pode elevar risco de diabetes e obesidade

Sono

Estudo observou que falta de sono adequado desacelera o ritmo do metabolismo e leva ao ganho de peso

Falta de sono
Dormir mal desacelera metabolismo, podendo levar ao ganho de peso e dabetes (Stockbyte/Thinkstock)
Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico Science Translational Medicine reforça a constatação de que dormir pouco ou de maneira inconstante é prejudicial à saúde. Segundo os pesquisadores, que são do Hospital Brigham and Women, instituição afiliada à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, quantidade e qualidade do sono podem elevar o risco de uma pessoa desenvolver diabetes e obesidade.
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Onde foi divulgada: revista Science Translational Medicine

Quem fez: Orfeu Buxton e equipe

Instituição: Brigham and Women's Hospital (BWH)

Dados de amostragem: 21 participantes

Resultado: Quando os participantes tiveram a rotina de sono prolongado interrompida e, consequentemente, o relógio biológico alterado, houve uma diminuição do ritmo metabólico em repouso dessas pessoas. De acordo com os autores do estudo, essa redução pode desencadear um ganho de peso de até 4,5 quilos ao ano.
Embora outros trabalhos já tenham estabelecido essa relação, eles foram feitos a curto prazo ou com base em estudos epidemiológicos. Essa nova pesquisa, no entanto, examinou diretamente os participantes em um ambiente controlado e durante um extenso período de tempo.
Para isso, os 21 participantes do estudo, todos saudáveis, ficaram hospedados durante seis semanas em um ambiente completamente controlado. Os pesquisadores controlaram a quantidade de horas e em que momento esses indivíduos dormiam, além de outros fatores como hábitos alimentares e atividades físicas.
No início da pesquisa, os participantes obtiveram a quantidade de sono considerada ideal, ou seja, de cerca de dez horas por noite. 

Depois, e ao longo de três semanas, eles passaram a dormir durante 5,6 horas ao dia, sendo que podiam dormir em qualquer horário, tanto de dia quanto de noite, e mais de uma vez ao dia. Com isso, eles simulavam a rotina de uma pessoa que trabalha em diferentes turnos. Nessa etapa do estudo, por muitas vezes os participantes tentaram dormir em horários incomuns para seu relógio biológico. Na última fase da pesquisa, os indivíduos tiveram nove noites de sono para conseguirem recuperar seus horários habituais de sono.
Resultados — Os pesquisadores observaram que quando os participantes tiveram a rotina de sono prolongado interrompida e, consequentemente, o relógio biológico alterado, houve uma diminuição do ritmo metabólico em repouso dessas pessoas. De acordo com os autores do estudo, essa redução pode desencadear um ganho de peso de até 4,5 quilos ao ano sem a alteração da prática de atividade física ou dos hábitos alimentares. Com isso, há o risco do aumento de glicose e resistência à insulina no organismo, fatores que podem levar ao diabetes.
"Esses resultados sugerem que pessoas que trabalham durante a noite e que têm alterado seu relógio biológico, por exemplo, são muito mais propensas a progredir para o diabetes do que as que trabalham de dia", diz Orfeu Buxton, um dos autores do estudo. Buxton explica que, muitas vezes, os trabalhadores noturnos têm dificuldade em dormir durante o dia, podendo enfrentar problemas de sono reduzido. “É clara a evidência de que dormir o suficiente e, de preferência, à noite é importante para a saúde".

Dormir pouco - ou muito - aumenta a chance de desenvolver doenças do coração, obesidade e diabetes

Sono

Nova pesquisa mostra que pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia podem desenvolver uma série de doenças crônicas

Dormir pode ajudar no aperfeiçoamento de algumas habilidades, mas cientistas não sabem se isso ocorre às custas de outras
Segundo pesquisadores, poucas horas de sono costumam causar problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão, além de favorecer a obesidade. Isso pode acarretar em uma série de doenças crônicas (iStockphoto)
Um novo estudo realizado por pesquisadores americanos encontrou uma relação entre o pouco ou muito tempo de sono e uma série de problemas crônicos de saúde. Segundo os cientistas, pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia têm maiores chances de desenvolver doença coronariana, diabetes, AVC, ansiedade e obesidade. O estudo foi realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, agência responsável por realizar pesquisas de saúde pública que possam embasar decisões do governo, e publicado na revista SLEEP.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sleep Duration and Chronic Diseases among US Adults Age 45 Years and Older: Evidence From the 2010 Behavioral Risk Factor Surveillance System

Onde foi divulgada: periódico SLEEP

Quem fez: Janet Croft, entre outros

Instituição: Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Estados Unidos

Dados de amostragem: 54.000 americanos com 45 anos ou mais

Resultado: Os pesquisadores descobriram que as pessoas que dormiam menos de seis ou mais de dez horas por noite tinham maiores chances de apresentar sofrimento mental ou obesidade, o que aumentava suas chances de desenvolver diabetes, AVC e doença coronária
Uma série de pesquisas já tentou medir a relação entre os problemas de sono e doenças como AVC e diabetes. Dessa vez, no entanto, os pesquisadores pretenderam analisar como os dois maiores problemas causados pela falta de sono — obesidade e ansiedade — poderiam se relacionar com uma série de doenças crônicas que atingem a população. "Algumas das relações que existem entre o sono não saudável e as doenças crônicas podem ser parcialmente explicadas pelo sofrimento mental frequente causado por esse problema, além do ganho de peso que costuma acontecer entre esses pacientes", diz Janet Croft, pesquisadora do CDC e uma dos autoras do estudo.
Para chegar ao resultado, os cientistas analisaram a saúde de 54.000 americanos com 45 anos ou mais. Quase um terço dos participantes (31%) afirmaram que dormiam poucas horas por dia, ou seja, que não costumavam ter mais de seis horas de sono. Mais de 64% dos participantes afirmaram que tinham um sono ideal e apenas 4% disseram que dormiam demais — mais de dez horas por noite.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que os voluntários que dormiam poucas horas registravam um índice maior de obesidade e sofrimento mental, caracterizado por um período grande de ansiedade, stress e depressão. Além disso, eles possuíam uma maior prevalência de doença coronariana , AVC e diabetes do que os indivíduos com horas normais de sono.
Já os voluntários que dormiam muito tiveram índices semelhantes de obesidade e sofrimento mental em comparação aos que dormiam pouco, mas apresentaram quantidades ainda maiores de doença coronária, AVC e diabetes. “Dormir mais não significa necessariamente que você está dormindo bem. É importante entender que tanto a quantidade quanto a qualidade de sono impactam a saúde", afirma Safwan Badr, presidente da Academia Americana para Medicina do Sono.  "Um estilo de vida saudável e equilibrado não se limita a dieta e exercícios; quando e como você dorme é tão importante quanto o que você come ou como se exercita."


Os pesquisadores sugerem que os pacientes que sofrem de alguma dessas doenças crônicas procure, além do tratamento adequado, um médico que possa avaliar seus padrões de sono. "É fundamental que os adultos busquem ter de sete a nove horas de sono por noite para receber seus benefícios de saúde, mas isso é especialmente verdadeiro para aqueles que possuem alguma dessas condições crônicas. Doenças comuns do sono — incluindo a apneia e insônia — ocorrem com frequência entre essas pessoas e podem dificultar sua capacidade de dormir tranquilamente", diz Badr.

PT mantém obstrução à minirreforma eleitoral e PMDB ameaça Mais Médicos

Congresso

Líder do PMDB na Câmara ameaça obstruir todas as votações da próxima semana, caso reforma não seja votada; na pauta estará a MP do programa da vez do governo Dilma

Marcela Mattos, de Brasília
Deputado Eduardo Cunha PMDB/RJ
Apesar do atrito, Cunha nega batalha entre partidos (Reinaldo Ferrigno/Agência Câmara)
O embate criado entre o PT e o PMDB em torno da minirreforma eleitoral pode atingir a votação da medida provisória que cria o programa Mais Médicos, um projeto-chave para o governo por seu forte componente eleitoral. Diante da obstrução dos petistas em aprovar a matéria de autoria do senador peemedebista Romero Jucá (RR), o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), anunciou que vai propor à bancada obstruir todas as votações da próxima semana caso a matéria não seja votada. Aprovada pela comissão especial na terça-feira, a MP dos Médicos deve chegar ao plenário na semana que vem.
"O PMDB entende que essa matéria não se esgotará na próxima semana, e não votaremos qualquer outra matéria se o projeto não for analisado. Isso inclui a possibilidade de obstrução à MP dos Mais Médicos”, anunciou Cunha na tribuna.
Desde a semana passada, o PT articula para enterrar a proposta que traz poucas mudanças práticas ao sistema eleitoral. O texto sugere, entre outros pontos, a limitação no número de cabos eleitorais nas campanhas e a proibição da veiculação de propaganda eleitoral – faixas, placas ou pinturas – em bens particulares. Por outro lado, o texto dá mais liberdade para a exposição de candidatos nos meios de comunicação e nas redes sociais.
A matéria deixa de fora as principais reivindicações dos petistas, que ainda insistem na realização de um plebiscito e querem aprovar o financiamento público de campanha e o voto em lista. Já o PMDB, que encampou o projeto, argumenta que as mudanças, apesar de pequenas, já poderiam ser aplicadas nas eleições de 2014.
Líder da segunda maior bancada da Câmara, Eduardo Cunha afirmou que só vai votar a MP dos Médicos se houver um acordo para colocar a minirreforma em pauta. O parlamentar insiste em aprovar as mudanças e aplicá-las já no próximo pleito. Ele argumenta que as propostas do projeto não contemplam a regra da anterioridade eleitoral, que determina que as novas regras eleitorais só serão aplicadas caso entrem em vigor pelo menos um ano antes das eleições. Esse prazo se esgota em 5 de outubro.
Batalha – Cunha nega querer travar uma nova batalha com o governo, conforme fez durante a votação da medida provisória que estabelece um novo marco regulatório para os portos. “Ninguém está contra o governo. Isso é contra o PT. É só o PT parar de obstruir”, afirmou o deputado ao site de VEJA.
Anunciada após a onda de manifestações de junho, a MP dos Médicos foi aprovada nesta terça-feira pela comissão especial criada para discutir o tema. O texto aprovado estabelece a importação de médicos estrangeiros sem a exigência do exame de revalidação do diploma e também prevê que o registro dos profissionais que não se formaram no país será concedido pelo Ministério da Saúde – hoje essa é uma responsabilidade dos conselhos regionais. 


A matéria tem de ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até o dia 5 de novembro para não perder a validade. 

O carnaval do Rio de 1964 no olhar do fotógrafo Willy Rizzo

Willy Rizzo

Famoso fotógrafo de artistas, celebridades, personagens da política e da moda, o italiano Willy Rizzo (1928-2013) fez uma carreira brilhante como fotógrafo da revista Paris Match nos anos 1950, época de grande  efervescência do fotojornalismo mundial.
Rizzo fez grandes reportagens, principalmente na África e Ásia, e ilustrou muitas capas da Paris Match. Neste post, mostramos algumas imagens feitas por Rizzo no carnaval carioca de 1964. Este mesmo material está na exposição Rio de Janeiro par Willy Rizzo, em Paris até o dia 1 de novembro.
Alexandre Belém
1.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
2.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
3.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
4.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
5.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
6.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
7.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
8.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
9.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
10.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
11.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
12.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
13.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
14.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
15.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
16.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
17.  Elsa Martinelli, atriz italiana e esposa de Rizzo, carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
18.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
19.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)
20.  Carnaval no Rio de Janeiro, 1964. (Willy Rizzo/Paris Match/Getty Images)

Comissão do Senado rejeita fim do voto obrigatório

veja.com

Texto de Pedro Taques foi barrado por 16 votos a 6, mas tema voltará à pauta

Gabriel Castro, de Brasília
Teclado da urna eletrônica
Tema do voto facultativo deve voltar à pauta da CCJ na semana que vem (Divulgação)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou, nesta quarta-feira, um projeto que implementava o voto facultativo em todas as eleições do país. O relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT), favorável à proposta de Ricardo Ferraço (PMDB-ES), foi rejeitado por 16 votos a 6.
"Ou nós chegamos à conclusão de que o cidadão brasileiro está preparado para fazer opções ou vamos continuar numa atitude paternalista de que o cidadão precisa ser tutelado por aquele que é mais inteligente", disse Taques, ao defender o projeto.
Mas a maioria dos parlamentares se opôs à mudança: Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que o Brasil ainda precisa progredir antes de tornar o voto facultativo: "As democracias avançadas e consolidadas têm uma sociedade civil muito forte", afirmou o parlamentar.
Pedro Simon (PMDB-RS) também votou contra a proposta. Para ele, o fim da obrigatoriedade tornaria possível manobras eleitorais ilegítimas, especialmente em cidades onde o eleitorado é pequeno. "Por que abrir um precedente desses?", questionou.


Apesar do resultado desta quarta-feira, o tema deve voltar à pauta da CCJ na semana que vem, quando a comissão pode votar uma PEC que retira a menção ao voto obrigatório da Constituição, o que permitiria a discussão do tema apenas por meio da legislação eleitoral. Com isso, uma eventual mudança no regime de voto se tornaria mais fácil.

Índios quebram vidraça da Câmara e fecham Esplanada


Protesto de ’ndios contra a PEC 215 em Bras’liaUm grupo de indígenas voltou a causar tumulto no Congresso Nacional nesta quarta-feira e quebrou uma vidraça ao tentar invadir a Câmara dos Deputados.
Após a confusão, o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), se reuniu com dez indígenas. Na ocasião, eles entregaram um manifesto ao presidente interino da Casa e pediram a anulação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 215, que transfere a competência de demarcação de terras do Executivo para o Legislativo. Do lado de fora do Congresso, os indígenas que não participaram do encontro fecharam as seis vias do Eixo Monumental, causando transtorno.
Em abril, índios de diversas etnias invadiram o plenário da Câmara também para manifestar contra o projeto. O episódio levou ao endurecimento das regras de acesso à Casa, como restrição na quantidade de visitantes e no acesso aos principais locais do prédio.
(Marcela Mattos, de Brasília)

A mulher por trás dos Beatles

Cinema

Documentário ‘Nossa Querida Freda’ revela personagem desconhecida, que acompanhou toda a trajetória do grupo de rock e trabalhou para os músicos mesmo depois do fim da banda

Flávia Ribeiro, do Rio de Janeiro
Freda Kelly, presidente do fã-clube e secretária dos Beatles, tema do documentário 'Nossa Querida Freda', em exibição no Festival do Rio
Freda Kelly, presidente do fã-clube e secretária dos Beatles, tema do documentário 'Nossa Querida Freda', em exibição no Festival do Rio (Reprodução)
Uma fã americana certa vez mandou uma fronha para o endereço do fã-clube dos Beatles, junto com uma carta na qual implorava que Ringo dormisse nela e depois devolvesse a roupa de cama pelos correios. Freda Kelly, presidente do fã-clube e secretária dos Beatles no escritório de seu empresário, Brian Epstein, comprou a ideia: foi à casa do baterista e mandou que ele dormisse com a fronha. No dia seguinte, pegou a peça devidamente “dormida” e a enviou para a moça apaixonada. “Eu era também uma fã, pensava como uma fã”, recorda ela, depois de contar uma de suas deliciosas histórias em Nossa Querida Freda – A Secretária dos Beatles (Good Ol’ Freda), documentário em exibição no Festival do Rio 2013 e que revela ao público a mulher que acompanhou os Fab Four de 1961 a 1972 – ou seja, manteve-se em contato com John, Paul, George e Ringo mesmo depois do fim da banda, em 1970.
Em outro momento, ela lembra que John Lennon deu um ataque e a demitiu, certo dia. Freda olhou para os outros três e perguntou: “Vocês também estão me demitindo?”. Todos gritaram rapidamente que não. Ela, então, olhou para John e avisou que a partir daquele momento ele seria responsável pela própria correspondência e agenda. Foi o suficiente para John implorar para que ela voltasse. A secretária avisou que só faria isso se ele pedisse de joelhos. Dito e feito. Poucas pessoas no mundo devem ter conseguido tal façanha, mas Freda não era qualquer uma. “Para os Beatles, ela era uma irmã. Para as famílias, uma filha”, conta Angie McCartney, madrasta de Paul.

Angie sabe do que fala. Freda aprendeu a beber com o pai de Paul, a dançar com o pai de George – ela odiava dança de salão, mas ele insistia que era importante aprender – e frequentava a casa de Ringo quase diariamente. Elsie, mãe do baterista, se encantou pela moça. Na casa de John, era das poucas a entrar pela porta da frente. O que faz com que a pergunta passe pela cabeça de nove entre dez espectadores do filme: “Como nunca ouvi falar de Freda?”.
“Ela passou os últimos 40 anos se escondendo de seu passado com os Beatles. Não queria nenhuma atenção para ela mesma, não queria o reconhecimento, a fama ou o dinheiro. Eu a conheço pessoalmente, conheci minha vida toda. Meu tio é Billy Kinsley (da banda The Merseybeats), que aparece no filme, eles são amigos. Cresci perto da Freda, mas não sabia que ela era secretária dos Beatles. Ela se aproximou pedindo que eu gravasse sua história para ela dar de presente para sua família. Quando comecei as entrevistas com ela, fiquei impressionado. “Isso tem que ser mais que um filme familiar!”, conta o diretor, Ryan White.
Freda é tão reservada que nem mesmo sua família conhecia sua história. Mas ao longo das entrevistas, se soltou. A mulher que emerge na tela é uma grande contadora de histórias. Que, em dado momento, pergunta: “Quem quer ouvir a história de uma secretária?”. Ryan White conta que teve muitas conversas com ela até convencê-la de que muita gente iria adorar saber de sua vida. “A filha dela me disse, depois de ver o filme, que 95% do que foi contado ali era completamente novo até para ela. A ideia de que o filme era também sobre ela a deixava tensa. Mas depois ficou muito feliz com o resultado”, diz o diretor, lembrando que Freda trabalha como secretária até hoje. “Ela nunca tirou vantagem de quem foi, nunca vendeu a memorabilia”.
Quatro músicas dos Beatles estão no documentário: Love Me Do, I Feel FineI Saw Here Standing There I Will. Ryan White passou dois anos para conseguir o aval de todas as pessoas envolvidas. Para completar, no fim do filme, durante os créditos finais, Ringo Star faz uma pequena aparição falando sobre Freda. O outro Beatle ainda vivo, Paul McCartney, só aparece em imagens de época. Segundo o diretor, Paul apoiou o projeto desde o início, mas sua agenda não permitiu uma participação. Freda, no entanto, não tentou falar com nenhum dos dois. “Quem tenta entrar em contato com seus chefes de 40 anos atrás?”, perguntou ela ao cineasta.
Num dos momentos mais esperados do filme, Ryan White pergunta a Freda: “Você saiu com algum deles?”. “Não”, ela responde. Depois de uma pausa, tenta esconder um sorriso tímido. “Houve histórias, mas não quero ninguém arrancando os cabelos... Isso é pessoal!”, encerra. Pelo visto, algumas histórias sobre os Beatles permanecerão desconhecidas. Nossa Querida Freda tem sessões no dia 5 de outubro, às 16h30 e às 21h30, no Roxy 3.

Milionário quer cruzar o Atlântico em réplica do Titanic

Sociedade

O australiano Clive Palmer pretende colocar o Titanic II em ação no ano de 2016

O Titanic parte rumo a Nova York; o navio naufragaria na madrugada de 15 de abril de 1912
O Titanic parte rumo a Nova York; o navio naufragaria na madrugada de 15 de abril de 1912 (Central Press/Hulton Archive)
O magnata australiano Clive Palmer revelou nesta segunda-feira que pretende construir uma réplica do Titanic para cruzar o Âtlantico da Inglaterra até os Estados Unidos em 2016. "O novo navio será tão luxuoso quanto o Titanic original, mas certamente contará com a tecnologia do século 21 e os últimos sistemas de navegação e segurança", indicou o milionário em uma entrevista coletiva em Brisbane.

Batizado, sem muita originalidade, de Titanic II, o navio será uma homenagem aos construtores do transatlântico original, que afundou há cem anos atrás, em 1912.  "Estas pessoas fizeram um trabalho que continua maravilhando o mundo cem anos mais tarde. E nós pretendemos que esse espírito continue outros 100 anos mais", afirmou ele.

A única diferença entre o original e a réplica será o motor a diesel que substituirá o de carvão do primeiro modelo. O Titanic II contará com 840 quartos, da mesma forma que seu antecessor, além de academias, piscinas, biblioteca e restaurantes.

O milionário australiano declarou que a barqueira de sua propriedade, Blue Star Line, encomendou a construção do navio ao estaleiro estatal chinês Jinling.

(Com agência EFE)

Exposição viaja ao fundo do mar para descobrir o Titanic

Cultura

Detalhes da noite do naufrágio foram reproduzidas, como o iceberg frio ao toque

Réplica de uma das cabines de primeira-classe do Titanic
  Réplica de uma das cabines de primeira-classe do Titanic (David Moir/Reuters)
Os visitantes da exposição Titanic - A 3,8 mil Metros de Profundidade no Aquário de Mystic, em Connecticut, vão poder experimentar as sensações vividas pelo oceanógrafo Robert Ballard ao descobrir o navio, 73 anos após o naufrágio, com a remontagem de detalhes da noite do acidente como o iceberg e códigos Morse.
"É uma oportunidade única porque nos concentramos na descoberta, mostrando o material inédito desse momento de 1985, quando me transformei na primeira pessoa ao ver o Titanic depois do naufrágio", explicou Ballard nesta quarta-feira.
Organizada pela Fundação de Pesquisa Submarina, a mostra foi concebida pelo desenhista de Walt Disney, Tim Delaney, e será exposta na mesma época do centenário do naufrágio. A exibição procura reviver a noite do naufrágio com o maior realismo possível.
Além do iceberg incandescente e frio ao toque, "para transferir a sensação da gélida e obscura noite do naufrágio", como explicou Ballard, há ainda as mensagens em código Morse enviadas para outros navios advertindo sobre a presença de gelo na água.
Mais de 250 horas de filme de alta qualidade também serão mostradas para os visitantes vivenciarem o momento do descobrimento de Ballard. 'Nesse instante tive duas reações. Uma profissional, de alegria e satisfação, mas a dominante era a humana. Senti dentro de mim que aquele lugar era muito especial e que merecia um grande respeito', descreveu Ballard.
O explorador especialista em navios naufragados é um dos porta-vozes da tese de que os objetos do transatlântico devem permanecer no fundo do mar. "O Titanic é um túmulo, um monumento comemorativo", enfatizou Ballard.
O oceanógrafo argumentou que a retirada de objetos não está destruindo só o navio, mas todo o lugar. "É necessário protegê-lo, já que, quando comparamos a prospecção do navio que fiz em 1985 e outra que realizamos quase duas décadas depois, comprovamos que os submarinos causaram danos", declarou.
No entanto, Ballard apontou que a tecnologia atual oferece a possibilidade de o Titanic ser conservado durante muito tempo, "se deixamos de danificá-lo", insistiu. 
(Com Agência EFE)

Violino do Titanic ficará exposto antes de ser leiloado

Cultura

Peça será apresentada no museu Titanic Belfast, no Reino Unido, a partir do dia 18 de setembro

Violino do Titanic vai ser leiloado
Violino do Titanic vai ser leiloado (EFE)
Um violino que foi usado durante a travessia do Titanic, e que afundou junto com o transatlântico em 1912, ficará exposto ao público a partir do dia 18 de setembro no museu Titanic Belfast, no Reino Unido, antes de ser leiloado.
O violino pertencia a Wallace Hartley, o diretor da orquestra do cruzeiro, que, junto com os outros sete músicos, entrou para a história do Titanic ao tocar seu instrumento ao mesmo tempo em que o lendário navio afundava, após se chocar contra um iceberg na madrugada de 15 de abril, há mais de um século.
Tanto o instrumento como o corpo do músico foram recuperados das águas do Atlântico dias depois do acidente, junto com as cartas de sua amada, Maria Robinson, que tinha dado o violino de presente para celebrar o compromisso.
Por muito tempo o instrumento suscitou um intenso debate sobre sua autencidade, que foi investigada durante sete anos até ficar provado, em 2011, que Wallace Hartley tinha tocado este mesmo violino no Titanic.
Agora o violino ficará exposto, junto com seu estojo de pele com as iniciais do músico (W.H.H.), em uma das maiores exposições sobre o transatlântico, no museu Titanic Belfast, situado junto aos estaleiros de Harland & Wolf, onde a embarcação foi construída.
"O violino estava atado ao corpo de Wallace Hartley quando foi descoberto. É uma bonita história que surgiu da cena do desastre. (O instrumento) volta ao berço do Titanic em Belfast", disse nesta segunda-feira Tim Husband, porta-voz do museu.
O instrumento estará exposto pela última vez antes que a casa de leilões Henry Aldridge & San o leve a leilão em 19 de outubro, com um preço que ainda não foi estipulado.
(Com agência EFE)

Foto inédita de vítimas do Titanic vai a leilão na Inglaterra

História

Imagem em preto e branco registra funeral coletivo de vítimas do naufrágio

Fotografia inédita do Titanic, que mostra os corpos de vítimas do naufrágio antes de serem lançados ao mar, será leiloada. O lance inicial é de 5 mil libras esterlinas, cerca de 18 mil reais
Fotografia inédita do Titanic, que mostra os corpos de vítimas do naufrágio antes de serem lançados ao mar, será leiloada. O lance inicial é de 5 mil libras esterlinas, cerca de 18 mil reais (EFE)
Uma fotografia inédita das vítimas do naufrágio do Titanic será leiloada na Inglaterra. A imagem foi feita dias depois do naufrágio, a bordo da embarcação Mackay-Bennett, a primeira a sair em busca dos corpos das vítimas depois da tragédia ocorrida em 15 de abril de 1912, que deixou mais de 1.500 mortos. O lance inicial do artefato é de 5.000 libras (aproximadamente 18.000 reais).
A foto em preto e branco mostra um reverendo Hind realizando um funeral coletivo realizado para as vítimas. Dois marinheiros viram uma maca para jogar um corpo ao mar. Em primeiro plano, um dos sacos usados para envolver os corpos tem o número 177, que identifica William Peter Mayo, uma das vítimas do naufrágio. Esta informação indica a data em que a foto foi tirada, já que o corpo de Mayo foi atirado ao mar no dia 24 de abril de 1912, informou um dos organizadores do leilão, em entrevista à CBC News, do Canadá. 
“A fotografia acaba com o mito de que os funerais eram dignos”, disse Andrew Aldridge, da casa de leilões, ao Huffington Post. Registros apontam que 166 dos 306 corpos resgatados pela embarcação foram lançados ao mar. 

Cientistas criam chip capaz de capturar células cancerosas no sangue

 Por estadao.com.br
Tecnologia poderá, no futuro, ajudar a diagnosticar tumores precocemente e a monitorar a eficácia do tratamento



Um novo chip,capaz de capturar células cancerosas que circulam pelo sangue de um paciente,pode ajudar, no futuro, a diagnosticar tumores precocemente e auxiliar os médicos a monitorar se o tratamento empregado está funcionando. O desenvolvimento da tecnologia, coordenado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, foi divulgado em um estudo publicado nesta semana pela revista científica Nature Nanotechnology.
"Se conseguirmos fazer essa tecnologia funcionar, ela vai ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer e revolucionar o tratamento de pacientes", diz um dos criadores do dispositivo, Max Wicha. A ideia é isolar as células cancerosas em amostras de sangue e, depois, cultivá-las para uma análise mais aprofundada - algo como uma "biópsia líquida".
Uma das dificuldades enfrentadas pelos médicos é separar células tumorais das demais estruturas que circulam pelo sangue. Com o novo chip, contudo, o problema poderá ser resolvido, já que ele apresenta cadeias de moléculas preparadas para "sequestrar" as células cancerosas. Depois, a tecnologia consegue manter essas células isoladas e cultivar seu crescimento, de modo que os profissionais possam estudar sua estrutura.
Nos testes com o novo chip, os cientistas usaram amostras de um mililitro de sangue. Até mesmo quando existia apenas de três a cinco células tumorais entre 5 ou 10 bilhões de células sanguíneas normais, a estrutura conseguiu diagnosticar o câncer. Nas dez tentativas, a média de captura foi de 73% das células e, em metade dos testes, o chip foi capaz de capturar todas as células tumorais. "Isso é o máximo que alguém já conseguiu em uma concentração tão baixa de células", afirma a pesquisadora Sunitha Nagrath, que também participou do estudo.
O novo chip pode capturar células cancerosas da mama, do pâncreas e do pulmão a partir de amostras de sangue dos pacientes. A expectativa é de que a tecnologia chegue aos laboratórios em três anos. ?

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