quinta-feira 16 2012

O mapa da preguiça


 

(Foto: Thinkstock)
Os Jogos Olímpicos acabaram e fiquei com a sensação de ter assistido a um filme de ficção, cheio de personagens magros, fortes, ágeis, quase com “superpoderes”. Infelizmente, o cenário mundial é bem diferente. Quase dois bilhões de pessoas encontram-se em condições físicas precárias.
Um estudo publicado na conceituada revista Lancet em julho passado mostra o “mapa da preguiça”, ou seja, a porcentagem de sedentários em cada país. Mais de cem países foram investigados e você poderá ver abaixo, alguns dos achados mais interessantes:
- Cerca de 30% dos adultos não se exercita suficientemente. Na verdade, a cota mínima definida pelos especialistas (30 minutos de exercício moderado, cinco vezes por semana) não é algo fácil de atingir. E essa cota mínima vai além daquela recomendação mais tradicional, em que apenas três sessões semanais de 30 minutos já seriam suficientes para cuidar bem da saúde.
- Ao contrário do senso comum, os americanos não são descuidados. 60% deles praticam uma boa dose de atividades físicas;
- Cerca de 50% dos brasileiros movimenta-se suficientemente e isso nos coloca no bloco intermediário dos países mais sedentários;
- Curiosamente, os moradores de Bangladesh são os mais ativos do planeta. Somente 5% deles não preenchem a cota mínima de exercícios.
Em resumo, a Olimpíada acabou e  é bom você largar esse sofá para voltar a cumprir sua cota semanal de prática esportiva.
Fonte: Pedro C Hallal; Lars Bo Andersen; Fiona C Bull; Regina Guthold; William Haskell;Ulf Ekelund. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. The Lancet, Volume 380, Issue 9838, Pages 247 – 257, 21 July 2012.
Por Renato Dutra
http://veja.abril.com.br/blog/saude-chegada/saude/o-mapa-da-preguica/

Elvis no Brasil - Fantástico (Experience 2012).avi

Elvis Presley - Suspicious Mind - Legendada em Português - 1970 - Fantas...

Suspicious Mind - Elvis Presley

Elvis Presley - Love Me Tender

As coisas asquerosas que andavam sumidas do noticiário



Ao ler o seu voto, o ministro Joaquim Barbosa lembra passagens absolutamente asquerosas sobre a vida pública do país — algumas delas remetendo a supostos pensadores que andam por aí. O ministro acaba de citar a pesquisa encomendada por João Paulo Cunha ao Instituto Vox Populi. Oficialmente, o objetivo era avaliar a imagem que os brasileiros tinham da Câmara. Sei… Uma das perguntas buscava saber se os brasileiros associavam José Dirceu ao escândalo Waldomiro Diniz; outra, o que os brasileiros pensavam de… João Paulo Cunha!
Digam: está ou não caracterizado o interesse público aí?
O Vox Populi é aquele instituto de propriedade do sedizente sociólogo Marcos Coimbra. Três dias antes das eleições de 2010, com invejável precisão técnica, previa uma vitória de Dilma no primeiro turno com quase 20 pontos de diferença… Há dias, circulou por aí um artigo de Coimbra fazendo pouco caso sobre o repúdio da sociedade ao mensalão.
Dá para entender por quê.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/mensalao/

O voto de Joaquim Barbosa e João Paulo Cunha. Ou: Lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato



O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, pediu, até agora, a condenação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele começou seu voto pelo terceiro item da síntese de seu relatório entregue ao STF (íntegra aqui). Como se poder ler lá (da página 17 à 23), João Paulo também é acusado de peculato. Nessa mesma parte do relatório, Marcos Valério, outro réu-estrela do julgamento, é acusado, entre outros crimes, de corrupção ativa. Outros réus nesse capítulo são Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
Por Reinaldo Azevedo

Banquete no STFO 'sarau do mensalão' segue com Cazuza e Pessoa(VEJA)


"Vede um homem desses que andam perseguidos de pleitos ou acusados de crimes, e olhai quantos o estão comendo. Come-o o meirinho, come-o o carcereiro, come-o o escrivão, come-o o solicitador, come-o o advogado, come-o a testemunha, come-o o julgador, e ainda não está sentenciado e já está comido".
Pierpaolo Bottini, advogado do ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP), ao encerrar sua argumentação citando um sermão do Padre Antônio Vieira.

Sete anos de pastor


“Sete anos de pastor Jacob servia. Labão, pai de Raquel, serrana bela; Mas não servia ao pai, servia a ela”.
João dos Santos Gomes Filho, advogado do ex-deputado petista Paulo Rocha, ao declamar um trecho do poema Sete anos de pastor, de Luis Vaz de Camões, para depois concluir: “Não represento Raquel, mas Paulo Rocha”. 

Duas verdades


“'Sou Malesherbes, advogado do rei. Trago-lhes duas verdades, a verdade e a minha cabeça. Podem dispor da minha cabeça, mas não sem antes ouvir a verdade'".
João dos Santos Gomes Filho, advogado do ex-deputado petista Paulo Rocha, ao anunciar que iria parafrasear "o maior de todos os advogados, do rei Luiz XVI”.

Viva Cazuza

“Senhor procurador, 'sua piscina está cheia de ratos, suas ideias não correspondem aos fatos'”.
Luís Maximiliano Leal Telesca Mota, advogado de Anita Leocádia, ex-assessora do então deputado Paulo Rocha, ao encerrar sua fala com um trecho da música O tempo não para, de Cazuza.

Um pouco mais

“Há sem dúvida quem ame o infinito, há sem dúvida quem deseje o impossível, há sem dúvida quem não queira nada. Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles: porque eu amo infinitamente o finito, porque eu desejo impossivelmente o possível, porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, ou até se não puder ser...”
Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Zilmar Fernandes, sócia do publicitário Duda Mendonça, ao terminar sua sustentação oral com um trecho do poema O que há, de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.

O oculto aparente

“É necessário que, diante de uma situação de extrema dificuldade, nós tenhamos a capacidade de enxergar o oculto naquilo que nos é aparente”.
Wellington Alves Valente, advogado do ex-deputado federal João Magno, ao avisar que não iria “usar de música nem poesia”, mas que buscaria “inspiração nas palavras do rabino Nilton Bonder”.

Pagando o preço

"Parar. Parar não paro. Esquecer. Esquecer não esqueço. Se caráter custa caro pago o preço. Pago embora seja raro. Mas homem não tem avesso e o peso da pedra eu comparo à força do arremesso. Um rio, só se for claro. Correr sim, mas sem tropeço. Mas se tropeçar não paro não paro nem mereço. E que ninguém me dê amparo nem me pergunte se padeço. Não sou nem serei avaro se caráter custa caro pago o preço".
Itapuã Prestes Messias, advogado de Emerson Palmieri, ex-tesoureiro informal do PTB, ao recitar o poeta Sidónio Muralha.




O 'sarau do mensalão' segue com Cazuza e Pessoa


Justiça

“Senhor procurador, 'sua piscina está cheia de ratos, suas ideias não correspondem aos fatos'”, empolgou-se o advogado de Anita Leocádia

Branca Nunes
O advogado Antonio Carlos Castro, Kakay, defensor de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes Silveira, durante julgamento do mensalão, em 15/08/2012
O advogado Antonio Carlos Castro, Kakay, defensor de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes Silveira, durante julgamento do mensalão (Carlos Humberto/SCO/STF)
A veia poética do ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal, continuou provocando entusiasmo nos advogados dos réus do processo do mensalão durante a segunda semana de julgamento. Chico Buarque, tão mencionado nos primeiros dias, deixou de ser convocado pelo batalhão de bacharéis para ceder espaço a Cazuza, Fernando Pessoa, Luiz de Camões e, por que não, trechos de obras dos próprios defensores.
“Iria usar uma frase de Chico Buarque, que já foi citado aqui. Mas Chico já deu o que tinha que dar nessa tribuna”, avisou Luiz Maximiliano Leal Telesca Mota, advogado de Anita Leocádia, ex-assessora do então deputado federal Paulo Rocha. “Vou usar então uma citação minha: ‘Nós precisamos de um choque de serenidade. De uma bomba que produza calma, que produza jurisprudência. Essa denúncia não sobrevive a um olhar sereno’”.
Embora tenha concedido uma folga a Chico, Telesca Mota seguiu explorando a música popular brasileira. “Senhor procurador, 'sua piscina está cheia de ratos, suas ideias não correspondem aos fatos'”, disse, ao encerrar sua sustentação oral com um trecho de O tempo não para, de Cazuza.
Houve até quem arriscou improvisar em cima de uma obra prima de Luis Vaz de Camões. Depois de recitar a estrofe inicial do poema Sete anos de pastor (veja lista abaixo), João dos Santos Gomes Filho, advogado do ex-deputado petista Paulo Rocha, aventurou-se com um “não represento Raquel, mas Paulo Rocha”.
Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay – advogado de Demóstenes Torres, Carolina Dieckmann e, no caso do mensalão, de Zilmar Fernandes, sócia do publicitário Duda Mendonça – também não resistiu à travessia do Atlântico. No desfecho de sua fala, empolgou-se com uma passagem do poema O que há, de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa: “Há sem dúvida quem ame o infinito, há sem dúvida quem deseje o impossível, há sem dúvida quem não queira nada. Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles: porque eu amo infinitamente o finito, porque eu desejo impossivelmente o possível, porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, ou até se não puder ser”.
As explanações orais foram enriquecidas com frases do rabino Nilton Bonder e de Malesherbes, advogado do rei Luís XVI, entre outras personalidades. A procissão dos advogados foi encerrada nesta quarta-feira, quando Joaquim Barbosa, relator do processo, começou a ler seu voto. Nos próximos dias, será a vez dos outros dez ministros do Supremo Tribunal Federal. Só então será possível saber se a magistratura anda tão inspirada quanto a nata da advocacia nacional.

Brazuca (Gabriel Pensador) trabalho de filosofia

Pátria que me Pariu - Gabriel, o pensador

GABRIEL PENSADOR- CACHIMBO DA PAZ.

Pitty - Na sua estante - Rock in Rio 2011

Jornal Nacional - 23/06/1998 - III

Catedral - Leandro

Catedral - Leandro

Justiça Relator deve pedir condenação dos réus nesta quinta-feira Joaquim Barbosa dará início à leitura de seu voto de mais de 1.000 páginas. Se mantiver entendimento de 2007, apontará Dirceu como chefe dos mensaleiros Gabriel Castro


O ministro relator, Joaquim Barbosa, inicia análise de questões preliminares durante julgamentodo mensalão, em 15/08/2012
O ministro relator, Joaquim Barbosa, inicia análise de questões preliminares durante julgamentodo mensalão, em 15/08/2012 - STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) chega nesta quinta-feira ao 11º dia de julgamento do mensalão. Pela primeira vez, a Corte analisará o mérito das denúncias contra 37 réus. Até agora, o tribunal se dedicou a ouvir os advogados e a analisar questões preliminares sobre o andamento do processo.
A sessão está marcada para as 14 horas.O ministro relator do processo, Joaquim Barbosa, apresentará o seu voto com considerações sobre o papel de cada acusado no esquema. O mais provável é que a leitura seja concluída apenas na semana que vem.
Se mantiver as alegações apresentadas em 2007, quando o Supremo aceitou a denúncia contra os mensaleiros, Joaquim Barbosa apresentará o ex-ministro José Dirceu como comandante da organização criminosa. O ministro deve afirmar que o petista tinha ciência dos acordos envolvendo repasses financeiros do PT para outros partidos da base aliada. 
Barbosa também deve rejeitar a tese de que todas as movimentações financeiras do esquema foram motivadas pelo pagamento de dívidas de campanha.
Nesta quarta-feira, o STF considerou, por unanimidade, que o empresário argentino Carlos Alberto Quaglia terá seu caso remetido à primeira instância. Como o réu trocou de advogados ao longo do processo, a secretaria do STF intimou erroneamente o defensor antigo. Com isso, as quatro testemunhas que haviam sido indicadas por Quaglia foram ouvidas sem que o advogado do próprio réu estivesse presente. A seguir, acompanhe os príncipais momentos do julgamento, desde seu início:
As divergências sobre o ritmo de julgamento têm gerado debates ríspidos entre os ministros. Joaquim Barbosa, Ayres Britto e Gilmar Mendes defendem um andamento mais célere para o processo, com discussões mais curtas entre os ministros. Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski têm posição oposta.Revisor - Após a leitura do relatório, será a vez do revisor, Ricardo Lewandowski, apresentar suas considerações ao plenário. Só então é que a corte inciará a discussão sobre as acusações contra os réus. O ministro Cezar Peluso, que se aposentará em 3 de setembro, pode ficar de fora da análise do processo.
Quero aqui fazer algumas considerações sobre o desempenho de advogados de defesa. Curiosamente, assistimos nesta quarta ao melhor e ao pior. Luciano Feldens, defensor de Duda Mendonça — e, de fato, também de sua sócia, Zilmar Fernandes —, foi, de longe, o que teve o melhor desempenho entre os 30 e tantos. Posso não concordar com a sua linha de argumentação, mas ela tinha coerência interna, era firme, educada, respeitosa, civilizada. Em vez de chutar a canela de Roberto Gurgel, procurador-geral da República, expressou o seu devido respeito, reconheceu que cada um tem o seu papel no devido processo legal e que, forçosamente, estavam ali em posições opostas. Em vez de apenas tentar desconstruir a denúncia, buscou evidenciar a inocência de seu cliente. Por consequência, Zilmar também estava sendo defendida. Feldens é que foi o que se esperava de um Márcio Thomaz Bastos, de desempenho pouco acima do medíocre. José Luís de Oliveira Lima, o preferido de boa parte dos jornalistas, advogado de Dirceu, pôde ver ali como se faz.

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