quinta-feira 07 2014

O que a operadora de cartão não diz aos empreendedores


Ao negociar as taxas administrativas das operadoras de cartões de crédito, o empreendedor precisa fazer perguntas e analisar o volume de vendas da sua empresa

Cartão de crédito
São Paulo – O uso de cartões de crédito e débito para pagamentos é cada vez mais comum entre a população brasileira. De acordo com a pesquisa Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, realizada no ano passado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e a Datafolha, das aproximadamente 25 milhões de pessoas entrevistadas, 72,4% têm cartão de crédito ou débito. Por isso, ter uma máquina na sua pequena ou média empresa pode ajudar no aumento do faturamento ou na atração de novos clientes.
Entretanto, antes de adotar o sistema de pagamento por meios eletrônicos, é preciso ter certeza de que o seu negócio irá se beneficiar dessa decisão. As taxas do aluguel das máquinas, a comissão sobre o valor de uma venda e a demora para receber o dinheiro do pagamento realizado por cartões de créditos, por exemplo, podem não ser vantagens para o pequeno empresário.
Para Marcelo Nakagawa, coordernador do Centro de Empreendedorismo do Insper, o empreendedor deve colocar no papel todos os custos que envolvem adotar uma bandeira de cartão na sua empresa. “Ele deve planejar os custos fixos e uma projeção para comissão de cartão de crédito e de débito, além do valor do aluguel da máquina e o custo da conta telefônica ao fim de um mês”, afirma. Dessa maneira, ao conversar com os responsáveis pelas operadoras de cartões de crédito, o poder de negociação aumentará.
1. “Conheça sua real necessidade”
Os clientes são os melhores indicadores para avaliar se a sua empresa precisa de um meio eletrônico de pagamento. “Se a clientela prefere pagar em dinheiro, o aluguel da máquina passa a ser um custo fixo a mais”, explica Alessandro Saad, professor da Business School São Paulo.
Normalmente, as vendas aumentam com a aceitação de cartões de crédito e débito no estabelecimento. Nakagawa explica que o empreendedor precisa comparar com as vendas dos meses anteriores e se o aumento das vendas for apenas de 5%, é preciso reavaliar, pois não é vantajoso para o bolso do empresário.
2. “Pesquise as taxas”
Tornar sua empresa atraente fará com que a operadora não queira perdê-la para a concorrência. Segundo Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA), dependendo do volume de faturamento do seu negócio, é possível negociar um desconto nas taxas, já que é cobrada uma porcentagem sobre o volume mensal de vendas.
Para isso, é importante ter todas as informações financeiras de seu negócio em ordem. Nakagawa explica que dependendo da bandeira adotada, há a possibilidade da antecipar recebimentos das vendas via cartão de crédito e isso varia de banco para banco.
3. “Negocie um programa de benefícios”
O acúmulo de pontos com o uso das máquinas de cartão pode ser uma vantagem para o pequeno empresário. É possível trocar pontos acumulados pelas vendas por prêmios que podem acabar beneficiando sua equipe de funcionários.
Dependendo do tipo de programa de relacionamento, o empreendedor pode trocar seus pontos por ingressos para cinema ou eletrodomésticos, que podem ser usados para presentear sua equipe ou no próprio negócio.
4. “A máquina pode ser autossustentável”
Determinadas operadoras de cartão de crédito permitem que outros serviços sejam realizados na máquina, como a recarga de celulares pré-pagos. Essa opção pode ser interessante, por exemplo, para lanchonetes, padarias ou farmácias. Cada vez que o serviço é utilizado a empresa recebe uma quantia que, ao longo de um mês, pode cobrir o valor do aluguel da máquina.
Entretanto, Nakagawa alerta que, muitas vezes, se o serviço não interessar à sua clientela, não vale a pena adotá-lo.
5. “Negocie em conjunto”
Antes de negociar com as operadoras, consulte os empreendedores da sua região. Verifique quais são as bandeiras mais utilizadas e, se possível, descubra as taxas de comissão cobradas. “Ao pesquisar quanto cada um está pagando, ele terá argumentos para diminuir as taxas”, explica Nakagawa. Assad afirma que acordos sobre as taxas administrativas das operadoras podem sair mais facilmente com a reunião dos donos das lojas de um centro comercial, por exemplo.

Robbie Williams - Angel (Live HD) Legendado em PT-BR


Se reprisar num debate na TV o palavrório sem pé nem cabeça sobre a CPI dos Farsantes, a mulher que fala dilmês vai abreviar o naufrágio do barco sem rumo

Veja.Com

Atualizado às 11h15 desta quinta-feira
Encerrada a sabatina promovida nesta quarta-feira pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a programação foi em frente com a sequência de cinco perguntas a Dilma Rousseff formuladas por jornalistas escolhidos por sorteio. A presidente pareceu pouco à vontade com a primeira, que tratou de questões econômicas. Pareceu mais tranquila com as três seguintes, que versaram sobre assuntos agrícolas. A quinta e última quis saber o que tinha a dizer a entrevistada sobre o envolvimento de servidores do Palácio do Planalto na trama forjada para reduzir a CPI da Petrobras a uma ação entre comparsas infiltrados no Congresso e no governo.
Antes que a pergunta chegasse ao fim, a fisionomia de Dilma avisou que o copo até aqui de cólera começara a transbordar. O palavrório reproduzido pelo site de VEJA permite contemplar a erupção retórica que sacudiu a cabeça que preside o país há mais de três anos e meio. Em poucos segundos, o neurônio solitário enriqueceu a paisagem do Brasil Maravilha com outro monumento à maluquice construído apenas com vogais e consoantes. Confira:
“Vou te falar uma coisa. Acho extraordinário. Primeiro porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. O expert em petróleo e gás é a Petrobras. Eu queria saber se você pode me informar quem elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Muito obrigada. Não é o Palácio do Planalto nem nenhuma sede de nenhum partido. Quem sabe das perguntas sobre petróleo e gás só tem um lugar. Pergunta só tem um lugar no Brasil. Eu diria vários lugares no Brasil: a Petrobras e todas as empresas de petróleo e gás.  Você sabe que há uma simetria de informação entre nós, mortais, e o setor de petróleo. É um setor altamente oligopolizado, extremamente complexo tecnicamente. Acho estarrecedor que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela”.
Reveja sem pressa a catarata de frases sem pé nem cabeça. É inútil chamar o intérprete: o dilmês primitivo não tem tradução em língua de gente. É inútil chamar o psiquiatra: cérebro baldio não tem conserto. Tampouco adianta chamar o marqueteiro: nem o maior dos tribunos poderá decorar o que será dito necessariamente de improviso. É impossível, portanto, impedir que Dilma Rousseff protagonize derrapagens semelhantes à ocorrida há poucas horas.
Imagine a presidente, no meio do debate na TV, reincidindo num falatório tão alucinado quanto o produzido neste 6 de agosto. Em vez de comentar por 1 minuto o que acabou de ouvir, como estabelecem as regras dos duelos do gênero, o adversário da candidata ao segundo mandato deve confessar que não entendeu nada, doar os 60 segundos à  adversária e pedir-lhe que use esse tempo para tentar explicar o que quis dizer. Isso bastará para consumar o naufrágio do barco pilotado por uma navegante sem rumo.

Paulo Bernardo tira a pele de cordeiro e deixa claro: agora o PT quer um regime de lobo entre lobos

É sob pressão que os homens revelam a sua real natureza. Em condições, vamos dizer, estáveis, normais, quase todos somos cordeiros. A questão é saber o que basta para despertar o lobo sanguinolento que habita nossas almas. Então todos temos em nós lobos e cordeiros? É possível que sim; talvez essa dualidade faça parte da nossa natureza. Mas é por meio da razão, das escolhas morais, das escolhas éticas e, sim! das escolhas ideológicas que um ou outro se sobressai. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, construiu uma carreira política que o identificava com um cordeiro, mesmo fazendo parte do PT. Como um dos principais aliados de Antonio Palocci, por exemplo, nos primeiros tempos do governo Lula, ajudou a conter a alcateia partidária que queria pôr fogo na floresta da economia com seu socialismo rombudo e desinformado.
Mas, agora, diante da possibilidade de seu partido perder a eleição presidencial — e isso nunca pareceu tão possível desde 2002 —, eis que o cordeiro de Barnardo já não dá balidos, e o que se ouve é o rosnado do lobo. Em entrevista à Folha e ao UOL, o ministro tenta fazer passar por normal um crime contra a democracia e tenta transformar em crime contra a democracia a normalidade do debate. Explico.
Referindo-se à tramoia organizada pelo PT, pelo Palácio do Planalto e pela Petrobras para fraudar a CPI, afirmou: “Isso vem desde Pedro Álvares Cabral. Porque, na primeira CPI, já deve ter acontecido isso. A não ser que a gente queira fingir que nós somos todos inocentes, que somos muito hipócritas, e falar: ‘Não, isso não acontece’”.
Entendi. O ministro não apenas acha a lambança normal como, ao declarar a culpa dos entes envolvidos — uma vez que ele considera a inocência um fingimento —, sente-se confortável para defender um crime político porque avalia que todos fazem a mesma coisa. O grande mal que o PT faz ao regime democrático é precisamente este: naturalizar a ação criminosa. O ministro deixa claro que é um lobo e está convicto de que todos são.
Já o caso do banco Santander — que demitiu, por exigência dos petistas, quatro analistas que apenas cumpriram o seu papel ao estabelecer a conexão óbvia entre política e economia —, ah, nesse caso, Bernardo chega até a vislumbrar um crime. Afirmou: “Quando o banco entra na discussão política, eu tenho o direito de polemizar com ele (…) O principal problema é que paralelamente às avaliações sobre o desempenho da economia tem uma jogatina no mercado financeiro e no mercado de capitais (…) Na minha opinião, pode configurar até crime ficar fazendo movimentação atípica de ações. Acho que isso não é correto. O erro do Santander é entrar nesse jogo de jogatina. Vamos ser francos, é isso que está acontecendo”.
Direito de polemizar, todo mundo tem; de satanizar pessoas e de pedir cabeças, inclusive de jornalistas, como faz esse governo, aí não tem, não, senhor! Lamento! Mesmo tendo divergências severas com o que pensa Bernardo, eu mantinha por ele um respeito pessoal que se esvanece agora. O ministro não tinha, claro!, obrigação nenhuma de prezar essa consideração. O problema é que os petistas não estão se dando conta de que, a cada dia, vão se divorciando um pouco mais da cultura democrática.
Segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ainda é a favorita na disputa de outubro. Digamos que isso se mantenha e que o partido vença a eleição. A questão é saber com quem pretende governar e com quais valores. Parece que o lobo acha que não precisa nem mais usar a pele do cordeiro. Sua fantasia, agora, é ser lobo entre lobos.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/paulo-bernardo-tira-a-pele-de-cordeiro-e-deixa-claro-agora-o-pt-quer-um-regime-de-lobo-entre-lobos/

Amelinha - Foi Deus Quem Fez Você



Uso diário de aspirina previne câncer e reduz mortalidade da doença

Prevenção

Segundo estudo, benefícios do medicamento superam potenciais prejuízos

Aspirina: segundo estudo, remédio reduzir risco de câncer colorretal
Aspirina: segundo estudo, remédio reduzir risco de câncer colorretal (Thinkstock/VEJA)
Um extenso estudo britânico indicou que o uso diário de aspirina ajuda a prevenir tipos comuns de câncer, como o colorretal e o de próstata, além de reduzir o risco de mortalidade dessas doenças.
Após revisarem cerca de 200 trabalhos sobre o assunto, os autores da pesquisa concluíram que, se os britânicos de 50 a 64 anos tomassem aspirina diariamente por uma década, seria possível evitar 130 000 mortes em vinte anos. Isso porque, segundo o estudo, os benefícios do medicamento permanecem mesmo após uma pessoa deixar de usá-lo. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Estimates of benefits and harms of prophylactic use of aspirin in the general population​

Onde foi divulgada: Annals of Oncology

Quem fez: J. Cuzick, M. A. Thorat, C. Bosetti, P. H. Brown, J. Burn, entre outros

Instituição: Universidade Queen Mary London, na Inglaterra, entre outras

Resultado: Tomar aspirina diariamente por dez anos ajuda a prevenir tipos comuns de câncer.
A aspirina parece inibir o acúmulo de plaquetas no sangue e, assim, é considerada uma forma de prevenir doenças cardiovasculares. Pesquisas recentes sugerem que o remédio também pode diminuir o risco de melanoma e o de câncer no ovário.
O novo estudo foi publicado na edição desta semana do periódico Annals of Oncology. Os resultados indicaram, por exemplo, que o uso diário de aspirina por dez anos pode diminuir a incidência e a mortalidade por câncer colorretal (em 35% e 40%, respectivamente); por câncer de estômago (em 30% e 35%); por câncer de esôfago (em 30% e 50%) e por câncer de próstata (em 10% e 15%). A pesquisa também reforçou que o uso constante da droga reduz o risco de infarto em até 18% e de mortes pelo problema em 5%.
Para o coordenador do estudo, Jack Cuzick, chefe do Centro para Prevenção de Câncer da Universidade Queen Mary London, os benefícios da aspirina superam os potenciais prejuízos da droga. Seu trabalho indicou, por exemplo, que tomar aspirina diariamente durante dez anos aumenta em até 2,6% o risco de hemorragia no estômago entre pessoas acima de 60 anos.
Cuzick defende que todas as pessoas de 50 a 65 anos considerem fazer uso diário de 75 miligramas de aspirina. O pesquisador considera que, depois de deixar de fumar e de combater a obesidade, a droga é a forma mais eficaz de diminuir o risco de câncer. Autoridades de saúde, porém, recomendam os pacientes procurem seus médicos antes de começar a fazer uso diário do remédio.

The Doors - Touch Me (Live)