segunda-feira 18 2014

PF desbarata fraude em financiamentos de imóveis da Caixa no Maranhão

Bancos

Polícia Federal cumpre 44 mandados judiciais em esquema que movimentou mais de R$ 500 milhões

Escritórios de atendimento de empresas investigadas foram montados dentro de agências bancárias
Escritórios de atendimento de empresas investigadas foram montados dentro de agências bancárias (Agência O Globo/VEJA)
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira a Operação Cartago, que desbaratou um esquema fraudulento de financiamentos de imóveis da Caixa Econômica Federal, no Maranhão, que movimentou mais de 500 milhões de reais. De acordo com a PF, 121 policiais federais participaram da operação e 44 mandados judiciais foram cumpridos, sendo dezenove de busca e apreensão, dezoito de condução coercitiva (quando o investigado é conduzido para prestar depoimento e é liberado), e sete de comunicações de suspensão do cargo público.
A investigação concluiu que empregados da Caixa criaram empresas fictícias em nome de parentes, que passaram a ser contratadas pelo banco para prestar serviços como correspondentes bancários imobiliários. Os contratos mencionavam essas empresas como intermediárias, o que rendia o pagamento indevido de comissões.
Ainda segundo a PF, foram montados escritórios de atendimento dentro de agências bancárias, onde eram usados computadores, mesas e cadeiras da instituição financeira. Os empregados dessas empresas chegaram a ter acessos a senhas restritas aos empregados da Caixa.
Os envolvidos no esquema criminoso responderão pelos crimes de gestão fraudulenta, estelionato, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, inserção de dados falsos e sonegação fiscal. O nome da operação é uma referência à queda da cidade de Cartago, durante as Guerras Púnicas, em 146 a.C. 

A única coisa que cresce no PIB brasileiro é a previsão… negativa!

18/08/2014
 às 14:39

Na VEJA.com:
Economistas de instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 0,79% neste ano, menos do que na projeção anterior, de 0,81%. Esta é a 12ª semana seguida que o mercado diminui sua expectativa com relação à expansão econômica. Para 2015, porém, a estimativa média permaneceu em crescimento de 1,20%.
Segundo o BC, só piora a confiança na recuperação no setor industrial, um dos componentes do PIB. Agora os economistas esperam que o setor recue 1,76% – na semana passada, a estimativa era de queda de 1,53%. Mesmo assim, o mercado ainda espera crescimento em 2015, de 1,70%.
O relatório divulgado nesta segunda-feira traz ainda a expectativa média de 6,25% para a inflação, levemente menor do que na semana passada (6,26%). Para o ano que vem, os economistas apostam em alta de 6,25% dos preços. Por fim, para a Selic, o mercado acredita que ela feche o ano nos atuais 11% e 2015 em 11,75% (na semana passada, esperavam 12%).
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Mas a Copa não seria boa para nossa economia?

Veja.Com

Mantega explicando o efeito da Copa para a nossa economia
Para Guido Mantega, ministro da Fazenda, a Copa do Mundo derruboua atividade no primeiro semestre:
O governo não admite que a economia possa ter registrado uma recessão técnica (dois trimestres seguidos de contração da economia) no primeiro semestre de 2014.
Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, define o crescimento do período como “pequeno” e “moderado” —e joga parte da responsabilidade sobre a Copa do Mundo.
“[A Copa] foi um sucesso do ponto de vista de organização. Do ponto de vista da produção e do comércio, prejudicou”, avaliou Mantega em entrevista à Folha e ao UOL, na quinta-feira (14).
“[Durante o evento] tivemos muito poucos dias úteis. A produção industrial caiu e o comércio cresceu pouco (…). De fato, não foi um bom resultado”, afirmou.
Então quer dizer, afinal de contas, que realizar a Copa no Brasil não foi uma maravilha para nossa economia? Quer dizer que o ministro, finalmente, reconhece que existe aquilo que se vê (os gringos gastando, os empregos criados para as reformas e construções de estádios, etc.) e aquilo que não se vê (os inúmeros feriados para compensar a falta de organização e infraestrutura, os bilhões desviados para torrar em arenas inúteis, etc.)?
Fica a deixa para os marqueteiros tucanos: a Copa foi prejudicial à economia brasileira, e quem diz isso não sou eu, mas o próprio ministro da Fazenda do governo Dilma.
Em tempo: se alguém dissesse que isso aconteceria antes da Copa, a presidente Dilma o acusaria de “pessimista” e “inimigo do Brasil”.
Rodrigo Constantino

Datafolha: Marina tem 21% – e venceria Dilma no 2º turno

Pesquisas

Primeira pesquisa realizada após a morte de Campos mostra ex-senadora em 2º lugar, atrás de Dilma, que tem 36%, e um ponto à frente de Aécio, que tem 20%

Eduardo Campos ao lado da ex-ministra Marina Silva em 2013, em Brasília
Eduardo Campos ao lado da ex-ministra Marina Silva em 2013, em Brasília (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
A primeira pesquisa Datafolha realizada após a trágica morte de Eduardo Campos mostra Marina Silva, provável substituta do ex-governador de Pernambuco, em segundo lugar na disputa presidencial. A ex-senadora, que deve ter sua candidatura oficializada pelo PSB na próxima quarta-feira, aparece com 21% das intenções de voto no levantamento divulgado nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo. Marina tem um ponto a mais do que o tucano Aécio Neves, que aparece com 20% – os dois estão em empate técnico. A presidente Dilma Rousseff (PT) segue na frente, com 36% da preferência do eleitorado. Pastor Everaldo, do PSC, tem 3%.

Em relação à última pesquisa do instituto, divulgada em 17 de julho, Dilma e Aécio não oscilaram. Campos aparecia com 8% no levantamento. Marina, portanto, ganhou seus pontos em cima da redução do número de eleitores sem candidato. A taxa dos que votariam em branco ou em nulo caiu de 13% para 8%. Os eleitores indecisos passaram de 14% para 9%. Com a entrada de Marina na corrida, o segundo turno fica praticamente garantido. Agora, os rivais de Dilma somados possuem dez pontos percentuais a mais do que a presidente: 46% a 36%.

Segundo turno – Marina Silva também apresenta bons resultados na projeção de segundo turno. De acordo com o Datafolha, em uma eventual disputa contra Dilma, a ex-senadora venceria a presidente por 47% a 43%, resultado que está no limite de um empate técnico, considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos da pesquisa. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista abriu vantagem sobre o candidato do PSDB. Em 17 de julho, o placar marcava 44% contra 40% a favor da presidente. Agora, Dilma derrotaria Aécio por 47% a 39%.

A petista continua com a maior taxa de rejeição entre os candidatos: 34% dos entrevistados declararam que não votariam em Dilma. Para Aécio, este índice é de 18%. Marina começa a disputa com 11% de rejeição. O Datafolha ouviu 2.843 pessoas em 176 municípios, entre os dias 14 e 15 de agosto. O Datafolha ouviu 2.843 pessoas em 176 municípios, entre os dias 14 e 15 de agosto.

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