quarta-feira 05 2012

Sigmund Freud-Suas teorias

Sigmund Freud - Teoria Psicanalítica

Se todos fossem iguais a você - Tom e Vinicius

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John Lennon - Woman (Legendado)

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IPCA tem maior alta para agosto em cinco anos


Inflação

Índice apurado foi de 0,42%, o maior valor para o oitavo mês do ano desde 2007, quando o indicador mensal fechou em 0,47%

Impostos sobre o consumo respondem por 47% da arrecadação
Inflação dos alimentos tem maior peso no IPCA de agosto (Noel Hendrickson)
Com este resultado, a inflação em doze meses totaliza 5,24% – bem acima da meta central de inflação fixada pelo governo para este ano, que é de 4,5%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou nesta quarta-feira que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicar oficial de inflação do país – teve alta de 0,41% no mês passado, com forte pressão proveniente dos preços de alimentos e bebidas. O dado representa o maior valor para agosto desde 2007, quando o IPCA mensal fechou em 0,47%. Em agosto do ano passado, o acréscimo visto foi de 0,37%.
O número veio também acima das expectativas do mercado financeiro. No último levantamento realizado pelo Banco Central junto a economistas de bancos e consultorias (Pesquisa Focus), divulgado nesta segunda-feira, a mediana das estimativas para o IPCA no mês apontava para 0,38%, acima dos 0,32% previstos um mês atrás. O resultado é semelhante ao visto no mês anterior, quando o IPCA mostrou acréscimo de 0,43%.
Com este desempenho, a inflação acumulada em 2012 até agosto soma 3,18%, abaixo dos 4,42% registrados em igual período do ano passado.
Em doze meses, contudo, a alta do IPCA totaliza 5,24% – bem acima, portanto, da meta central de inflação fixada pelo governo para este ano, que é de 4,5%. Nos doze meses até agosto em 2011, a alta verificada havia sido de 5,20%.   
Alimentos – O grupo de despesas com alimentação e bebidas mostrou desaceleração da alta de preços, de 0,91% em julho para 0,88% em agosto. Porém, ainda assim, apresentou a maior variação entre os tipos de gastos pesquisados pelo IBGE.
As regiões metropolitanas de Fortaleza e Curitiba tiveram as maiores altas nos alimentos: a primeira com aumento de 1,36% e a segunda com avanço de 1,30%. Belém teve o menor resultado, com um aumento de 0,47%.
O instituto chama a atenção para o preço do quilo do tomate, que chegou a subir 50,33% em julho e continuou aumentando. O incremento apurado em agosto foi de 18,96%. Mesmo moderando sua taxa de crescimento, o produto continuou a liderar o ranking dos principais impactos, com 0,06 ponto porcentual. O tomante, neste ano, acumula alta de 76,46%.
Ficaram mais caros também a cenoura, o alho, a batata inglesa, o ovo de galinha, outras bebidas alcoólicas, pão doce, arroz, entre outros. Na direção oposta, registraram deflação os feijões carioca, fradinho e mulatinho, além do açaí, hortaliças e cebola.
Cenário pior – Ante os sinais de inflação persistente, os economistas ouvidos pelo BC na Pesquisa Focus têm elevado a cada semana suas apostas para o IPCA deste ano. Nesta segunda-feira, pela oitava semana consecutiva, a projeção média passou de 5,19% para 5,20% agora.
INPC e INCC – Também divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,45% em agosto, após ter registrado alta de 0,43% em julho. Até agosto, o índice acumula altas de 3,46% em 2012 e de 5,39% em doze meses. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi) variou 0,79% em agosto, após alta de 0,29% em julho. O índice acumulado em 2012 foi de 4,38%, e, em 12 meses, de 5,49%. Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou 845,10 reais por metro quadrado em agosto, acima dos 838,46 reais por metro quadrado estimados em julho. A parcela dos materiais variou 0,38%, enquanto o aumento do custo da mão de obra ficou em 1,26% em agosto, ante 0,54% em julho.
(com Agência Estado)

Composto químico presente em embalagens de alimentos está associado a doenças cardiovasculares


Saúde do coração

Composto químico ácido perfluorooctanóico pode ser encontrado em embalagens de pipoca, por exemplo
Composto químico ácido perfluoro-octanóico pode ser encontrado em embalagens de pipoca, por exemplo (Thinkstock)
A exposição a um composto químico utilizado na fabricação de produtos domésticos comuns, como lubrificantes, ceras, revestimentos de papel e embalagens de alimentos (de pipocas de micro-ondas, por exemplo), pode desencadear doenças cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade de West Virgínia, nos Estados Unidos. Trata-se do ácido perfluoro-octanóico, que, conforme o artigo, está presente na corrente sanguínea de 98% da população americana. Os resultados foram publicados nesta segunda-feira no periódico Archives of Internal Medicine.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Perfluorooctanoic Acid and Cardiovascular Disease in US Adults

Onde foi divulgada: revista Archives of Internal Medicine

Quem fez: Anoop Shankar, Jie Xiao e Alan Ducatman

Instituição:  Universidade de West Virgínia, Estados Unidos

Dados de amostragem:  1.216 adultos

Resultado: Maiores níveis na corrente sanguínea do composto químico ácido perfluoro-octanóico, utilizado na fabricação de produtos domésticos comuns, como lubrificantes, ceras, revestimentos de papel e embalagens de alimentos, estão ligados à incidência de doenças cardiovasculares
Os autores desse estudo selecionaram 1.216 pessoas que estavam inscritas no Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição (Nhanes, na sigla em inglês) entre 1999 e 2004. Eles descobriram que existe uma relação direta entre maiores níveis do composto químico no sangue dos participantes e incidência de doenças cardiovasculares. A associação foi observada mesmo após serem levados em consideração fatores como idade, sexo, peso, pressão arterial e taxa de colesterol na corrente sanguínea.
"Nossos resultados contribuem para as evidências crescentes de que o ácido perfluoro-octanóico prejudica a saúde. No entanto, como o estudo foi observacional, não podemos determinar se essa relação foi causal", escreveram os autores. Segundo ele, é muito importante identificar novos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, por representarem um grande problema de saúde pública.




"Faria sentido eliminar ou limitar o uso do ácido perfluoro-octanóico na indústria por meio da legislação e regulação, e melhorar as técnicas de purificação da água", disse Debrabata Mukherjee, do Centro de Ciência e Saúde da Universidade Texas Tech, que não participou do estudo. 

O que é possível aprender enquanto dormimos?



Thinkstock

É possível aprender durante o sono?  Esse é o sonho de todos os estudantes. Enquanto você dorme alguém lê a matéria – ou você coloca um gravador no ouvido repetindo aquela ladainha –  e você acorda sabendo….. Sem precisar perder tempo estudando para a prova. Que maravilha seria, não? Experiências anteriores mostram que infelizmente isso ainda não é possível. Entretanto, uma pesquisa recente desenvolvida por pesquisadores israelenses mostra que algumas novas informações, como sons ou respostas olfatórias podem ser adquiridas durante o sono. O trabalho acaba de ser publicado na revista Nature Neuroscience.
Recordando
O sono é um estado caracterizado pela perda da consciência e por uma resposta reduzida a estímulos externos. Entretanto há evidências de que o cérebro “adormecido” é capaz  de processar informações sensoriais. Por exemplo, ao ouvir seu próprio nome  durante o sono o cérebro de uma pessoa terá respostas diferentes do que se ouvir nomes ou sons sem significado. Sabemos que o sono pode consolidar conhecimentos já adquiridos, mas será que podemos adquirir novas informações enquanto dormimos? O que mostrou essa nova pesquisa coordenada pelo cientista Noam Sobel?
Os voluntários eram expostos a diferentes sons e  odores  durante o sono
Como a realização de pesquisas como essas não é fácil, os cientistas resolveram testar se os voluntários conseguiam identificar odores  de substâncias novas, que eram divididos em agradáveis (como shampoo ou perfume) e odores desagradáveis. Para garantir a fidedignidade dos resultados, era fundamental ter certeza que os voluntários estavam  realmente dormindo e que permaneciam assim durante todo o experimento. Antes de iniciar a experiência os pesquisadores fizeram vários testes para assegurar-se que os sujeitos da pesquisa estavam realmente adormecidos. Além disso, tiveram o cuidado de escolher um estímulo – como o odor –  que não acordasse os voluntários e fácil de ser reconhecido.  Sabemos que quando sentimos um odor agradável inalamos profundamente. Por outro lado, em presença de um cheiro ruim, fazemos o contrário. Temos uma respiração curta.
Como foi feita a pesquisa?
Para saber se as pessoas conseguiam reconhecer um odor agradável ou um cheiro ruim durante o sono, os pesquisadores associaram os odores a diferentes sons. Um determinado som era seguido de um odor agradável e outro som precedia um cheiro ruim.  As respostas foram monitoradas e  as primeiras observações mostraram que os sujeitos adormecidos conseguiam distinguir os diferentes odores: o agradável desencadeava uma inalação profunda e o mau cheiro uma respiração curta.
Qual foi o próximo passo?
Para verificar se havia ocorrido o aprendizado durante o sono, os pesquisadores submeteram em seguida os voluntários somente aos sons, que haviam sido previamente associados a um odor agradável ou desagradável. Surpreendentemente, as respostas respiratórias foram as mesmas: o som associado a um bom odor desencadeava uma inalação profunda e o som associado ao cheiro ruim, a respiração curta. E o melhor de tudo: esse comportamento repetiu-se  durante o sono e também quando os voluntários acordaram.
Quais são os limites?
De acordo com a Dra. Anat Arzi, que é a primeira autora dessa pesquisa, sabemos agora que algum tipo de aprendizado é possível durante o sono.  Entretanto serão necessários novos estudos para determinar quais são os limites – o que é possível e o que não é possível aprender enquanto dormimos.  Enquanto isso, temo que teremos que continuar a estudar para as provas pelo método tradicional.

Por Mayana Zatz
http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/o-que-e-possivel-aprender-enquanto-dormimos/

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