terça-feira 19 2013

Café Filosófico: Adeus Às Ilusões - Renato Janine



Strani Amori - Renato Russo (Legendado)



'Bay Psalm Book', considerado o livro mais valioso do mundo, será leiloado

Literatura

Conhecido como 'Bay Psalm Book', a obra que contém os Salmos da tradição cristã data de 1640 e está avaliado entre 15 a 30 milhões de dólares

Cópia do livro 'Bay Psalm Book', que será leiloado pela Sotheby's
Cópia do livro 'Bay Psalm Book', que será leiloado pela Sotheby's (Reprodução Sotheby's)
A casa de leilão Sotheby’s colocará à venda no dia 26 de novembro uma cópia do livro Bay Psalm Book, considerado um dos livros mais valiosos do mundo, avaliado entre 15 a 30 milhões de dólares.
Editado pelos primeiros membros do movimento puritano, em 1640, em Massachusetts, com o título original The Whole Booke of Psalmes Faithfully Translated into English Metre, o livro traz os versos de Salmos, presentes na Bíblia, traduzidos para o inglês de uma maneira próxima do original em hebraico.
Feito com uma prensa da época, foram impressas 1 700 cópias. Mas sobraram apenas 11 exemplares. Acredita-se que o artefato seja o primeiro livro impresso em inglês no continente americano, quando os Estados Unidos ainda eram uma colônia britânica.
Se for vendido pelo valor estipulado pela casa de leilões, o livro baterá o recorde de The Birds of America, de John James Audubon, arrematado em 2010 por 11,5 milhões de dólares - até agora o maior valor pago por uma obra impressa. 


O exemplar de Bay Psalm Book que está à venda faz parte da coleção de livros raros da igreja Old South Church de Boston, em Massachusetts. Dona de dois exemplares, a igreja decidiu vender um para levantar 7 milhões de dólares para financiar alguns de seus projetos. As demais edições remanescentes da obra estão em museus e bibliotecas públicas americanas, entre eles a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e a Universidade de Harvard. 

Freud: The Secret Passion - parte I : Bastidores de um encontro inusitado

de Nilson Perissé
O filme “Freud, Além da Alma” (Freud: the Secret Passion), de 1962, é uma experiência cinematográfica intensa, e ainda hoje uma referência em festivais de cinema que celebram a psicanálise. Não tão bem conhecidos são os bastidores da produção e as soluções encontradas para sintetizar em pouco mais de duas horas os primeiros tempos da descoberta freudiana. O que essa história tem a nos dizer sobre a forma como o mundo se apropria da psicanálise e faz dela uma narrativa ? Com base em elementos colhidos da autobiografia do realizador John Huston, de uma biografia do ator Montgomery Clift, de análises de Elisabeth Roudinesco e J.-B. Pontalis, entre outros, esta resenha em três partes propõe-se a refletir sobre os desafios da proposta psicanalítica e a forma como é apropriada por aqueles que dela se aproximam.

Freud no cinema americano : a peste que insiste em incomodar
Parte I - Bastidores de um encontro inusitado
Era um trio inusitado, porém não menos brilhante. Freud, médico vienense, criador da psicanálise; Sartre, filósofo francês, expoente do existencialismo; Huston, cineasta americano, diretor de filmes clássicos de aventura. Esse encontro improvável teve inicio no final da década de 1950, quando John Huston solicitou a Jean-Paul Sartre um roteiro sobre a vida e obra de Sigmund Freud. Nessa ocasião, Freud já havia falecido há quase vinte anos, mas permanecia vivo - para uns, através da obra; para outros, através do mito. Huston, famoso realizador de clássicos como “O Falcão Maltês” (The Maltese Falcon, 1941), “O Tesouro de Sierra Madre” (The Treasure of the Sierra Madre, 1948) e “Uma Aventura na África” (The African Queen, 1951), fazia parte deste último grupo. Ele olhava a vida de Freud através do mito, e isso significava para ele um potencial roteiro de aventura. Afinal, o percurso de idas e vindas, de erros e acertos da descoberta freudiana não se assemelhava a uma trama investigativa ou, no limite, a uma boa história de suspense pedindo para ser filmada? Ele já vinha pensando nessa perspectiva há muitos anos. Em sua autobiografia conta que, desde 1940, já discutia essa perspectiva com o produtor e roteirista alemão Wolfgang Reinhardt, embora só viesse a pensar seriamente na ideia quase vinte anos depois. “Chegamos à conclusão de que precisava ser algo que cheirasse a enxofre; a descida de Freud ao inconsciente teria que ser tão aterradora quanto a de Dante ao Inferno”, conta ele(2). Por outro lado, a despeito de seu entusiasmo com Freud, Huston não escondia sua incapacidade de acreditar no conceito do inconsciente. Em uma carta para Simone de Beauvoir, Sartre alega ter ouvido Huston dizer: “No meu (inconsciente) não há nada!”(3)Mais que isso: Huston tinha críticas ao tratamento psicanalítico: “O consultório de um psicanalista competente vive com as horas tomadas por pessoas entediadas e filhos problemáticos de gente rica. O preço das sessões é exorbitante e o tratamento, em geral, leva vários anos. As pessoas muito ocupadas ou ativas não têm tempo para isso e as que mais precisam de orientação psiquiátrica são exatamente as que não se podem dar ao luxo de tê-la”(4).

Sartre e Huston
Sartre também nutria restrições quanto a Freud. Para ele a psicanálise tinha limitada expressão social, características burguesas e pouco potencial para transformar o status quo. Além disso, admitir um inconsciente com poder suficiente para influenciar ou até determinar o comportamento implicaria na necessidade de repensar a liberdade do sujeito em suas escolhas, premissa cara ao existencialismo. Conforme analisa a historiadora francesa Elisabeth Roudinesco, aos olhos de Sartre “o inconsciente freudiano era um conceito inútil, por demais mecanicista e biológico”(5). A autora conta que Sartre acusava a psicanálise “de negar a dialética e desconhecer a essência da liberdade”, o que o levava a defender uma espécie de psicanálise existencial, que teria a “capacidade de abolir o inconsciente e de afirmar que nada existe antes do aparecimento original da liberdade”(6).
Com a restrição de ambos ao conceito de inconsciente – basilar para a psicanálise - o que fez laço entre Huston e Sartre em torno de Freud?
Huston havia dirigido em 1946 uma montagem de “Entre Quatro Paredes” do filósofo francês, e guardava a impressão de que Sartre “entendia de psicologia a fundo, conhecia intimamente a obra freudiana, que nas mãos dele receberia um tratamento objetivo e lógico”(7). Roudinesco dá um crédito a Huston por essa escolha. Segundo ela, no final dos anos 1950 a psicanálise já havia sido americanizada numa versão corrompida, adaptativa e medicalizada, sendo Hollywood, ao contrário, um reduto onde ainda se fazia crítica ao american-way-of-life. Daí, segundo ela, Huston ter optado por um Freud europeu e anti-americano e por conta disso ter escolhido a parceria com Sartre, “um homem de esquerda e um filósofo da liberdade”(8). O escritor Robert LaGuardia, que publicou uma biografia do ator Montgomery Clift (intérprete de Freud no filme) traz uma versão menos favorável ao diretor. Ele conta que Huston não sabia em que estava se envolvendo e que Sartre, ao ser convidado para a elaboração do roteiro e após as primeiras conversas com o diretor americano a respeito do projeto, ficou surpreso pelo fato de aquele não ter ideia de que o sexo era um ingrediente importante na formulação da psicanálise. Meses mais tarde, quando Huston teria acesso à primeira versão do roteiro e às cenas envolvendo homossexualismo, incesto, masturbação, prostituição e aberrações sexuais, ficaria absolutamente perplexo, pois não fazia a menor ideia do terreno onde estava começando a pisar(9).
Quanto a Sartre, que de fato conhecia melhor o trabalho de Freud (embora tivesse suas próprias objeções), que fator teria levado em consideração para aceitar os riscos daquele projeto? Ele mesmo admite: o interesse financeiro. Roudinesco reproduz os argumentos que ele utilizou ao ser questionado se alguma vez havia escrito algo por dinheiro: “Foi o roteiro sobre Freud que escrevi para Huston. Eu acabara de me dar conta de que não tinha mais dinheiro. Acho que foi quando minha mãe havia me dado doze milhões de francos antigos para pagar minhas dívidas. Elas foram pagas, e eu não tinha mais dívidas, mas acho que não tinha mais um tostão. Justamente quando eu soube que Huston queria me ver. Ele chegou uma manhã e disse ‘Eu estou oferecendo a você 25 milhões para colaborar num filme sobre Freud’. Eu disse sim e consegui os 25 milhões”(10).
O que teria dito Freud sobre um projeto construído por realizadores com interesses tão ambíguos? Talvez repetisse argumentos que deixou registrados ao longo de seus escritos. Em uma de suas cartas, ele opinava: “Ninguém pode se fazer biógrafo sem se comprometer com a mentira, a dissimulação, a hipocrisia, a bajulação, sem contar a obrigação de mascarar a própria incompreensão. A verdade biográfica é inacessível. Ainda que pudesse ser atingida, não poderia ser declarada”(11). Em seu “Estudo Autobiográfico”, de 1925, insistirá: “O público não tem o direito de saber mais sobre meus assuntos pessoais – minhas lutas, meus desapontamentos e meus êxitos”(12). Talvez por isso Anna Freud, associada aos pensamentos do pai, tenha sido, desde o início, contrária à realização do projeto que, ainda assim, caminhou.
O ano de 1958 mostrou-se propício para colher material biográfico sobre o pai da psicanálise: Jean-Bertrand Pontalis, que dedicou um artigo aos bastidores do filme de Huston(13), conta que nessa ocasião fora publicado em francês o primeiro volume com a biografia oficial de Freud escrita por Ernest Jones. Dois anos antes, já era de conhecimento público parte da correspondência trocada com Wilhelm Fliess, trazendo à tona um Freud íntimo até então jamais visto (o conjunto dessas informações inéditas constituiria o que seria jocosamente considerado o “making-of” da psicanálise). Com base nesse material, o esforço inicial de Sartre gerou uma sinopse de 95 páginas, rapidamente aprovada por Huston. O desenvolvimento dessas ideias se transformaria num roteiro que viria à luz no ano seguinte e, com ele, as insuperáveis divergências com o cineasta americano.
Era um roteiro de 300 páginas e, conforme as palavras de Huston, “da largura de minha coxa”(14). Se filmado na íntegra, geraria um filme de aproximadamente cinco horas. Além disso, o conteúdo inflamável repleto de temas arriscados para a censura moralista americana do início da década de 1960 ameaçaria o financiamento da produção pela Universal. Naquela época, sem o selo de aprovação da censura, seria quase impensável uma distribuição ampla em território americano. Huston não titubeou: escreveu a Sartre sobre a necessidade de burilar o conteúdo e reduzi-lo, e a resposta que recebeu foi irônica: “Pode-se fazer um filme de quatro horas quando se trata de Ben Hur, mas o público do Texas não suportaria quatro horas de complexos”(15).
A reação de Sartre demonstrava uma indignação que não deve ter sido compreendida por Huston, embora uma leitura atenta do roteiro inicial já indicasse suas razões. Está tudo ali: uma história construída com muitas nuances, ganchos claros costurando as cenas, soluções criativas para narrar uma aventura subjetiva e, subjacente a tudo isso, uma dedicação de seu autor que se justifica exclusivamente pela hipótese de que Sartre se apaixonara pela história que se propusera a contar. Se o dinheiro havia sido a matriz original de sua decisão, é certo que ele se empolgou pelo projeto e conseguiu reproduzir um Freud vivo e ambíguo, cheio de falhas, ambições e genialidade. Tudo no roteiro é de grande delicadeza e apuro: as relações familiares bastante presentes nas duas primeiras partes da narrativa, a forma como descreveu Martha Bernays – inteligente, apaixonada e cheia de matizes -, as falas apuradas e elegantes de Meynert, os traços precisos com que pintou Fliess e Breuer – tudo evidencia uma pesquisa apurada e elaborações sofisticadas.
Huston talvez não tenha entendido, mas ainda assim, farejando encrenca, convidou Sartre para passar duas semanas do mês de janeiro de 1960(16)em sua casa, na Irlanda, onde fariam reuniões diárias para o aprimoramento do roteiro. Aparentemente, a julgar pelos testemunhos de ambos - posteriormente divulgados na imprensa, na correspondência entre Sartre e Simone de Beauvoir e na autobiografia de Huston -, haviam barreiras culturais intransponíveis: Sartre reagia a cada proposta de mudança de seu roteiro utilizando-se de argumentos inesgotáveis que irritavam Huston; vestia-se de forma impecável com seu terno cinza e não saía da formalidade. Huston, por sua vez, cansou-se facilmente da verborragia de Sartre, era econômico em suas argumentações, tinha uma perspectiva influenciada pelas demandas da indústria de cinema e, num momento de descontração, tentou mostrar a Sartre – sem sucesso – que poderia hipnotizá-lo. Esse e outros comportamentos eram vistos por Sartre com desprezo: “literalmente incapaz de conversar com aqueles que convidou”, escreveu ele sobre Huston, acrescentando ainda: “ele é vazio, exceto em seus momentos de vaidade infantil” (17). Huston, de sua parte, também via Sartre como alguém, no mínimo, pitoresco, o que teria aumentado o curto-circuito já presente na explosiva relação. Para Elizabeth Roudinesco, o encontro transformou-se num pugilismo intelectual: “incapazes de um entendimento ou respeito mútuo, os dois homens, tão parecidos e tão diferentes, tentaram dominar um ao outro, até que veio à luz o produto final do mal-entendido: um roteiro soberbo mas infilmável, e o fascinante fracasso de um filme” (18).
Sem acordos ou consensos claros, Sartre voltou a Paris com o compromisso de eliminar do roteiro algumas partes sinalizadas por Huston. Mas quando, por fim, chegou à versão final, encaminhou para os Estados Unidos um roteiro com 700 páginas, mais que o dobro da versão anterior.
Foi a gota final. Huston decidiu colocar as próprias mãos sobre as elaborações de Sartre. Amparou-se com o auxílio de um roteirista profissional, Charlie Kaufman, famoso por cine-biografias, além de Reinhardt, com quem chegou a um roteiro de 190 páginas. Huston conta que parte do trabalho de revisão implicou em reduzir as conotações sexuais do roteiro de Sartre. Ele já havia recebido uma sinalização positiva quanto ao financiamento do filme, desde que fosse conseguida a aprovação da Igreja Católica: “A Igreja não podia nos impedir de levar avante o projeto, mas podia prejudicar o lançamento dos cinemas proibindo os fiéis de assistir ao filme. Me reuni com dois padres e uma mulher leiga para discutir minuciosamente o roteiro. A oposição dos três se baseava em princípios éticos: a filosofia de Freud, segundo eles, não admite a existência do Bem e do Mal. Só um padre tem o direito de sondar a alma humana. A mera sugestão de sexualidade infantil lhes repugnava. É lógico que eu não podia modificar Freud para satisfazer esses preconceitos católicos sem destruir completamente o filme – sem falar no freudianismo – e o máximo que eu podia esperar era chegar a um meio-termo” (19).
Essas concessões foram inaceitáveis para Sartre. Enfim ele caía em si que Huston não pretendia fazer um filme independente, de arte, voltado para um público erudito, mas apenas fazer cinema popular. Impaciente, ordenou que seu nome fosse tirado dos créditos do filme e abandonou o projeto. Quando Huston, incapaz de entender as reações de Sartre, pediu a Reinhardt que o procurasse em Paris em busca de uma explicação, Sartre não poupou o diretor americano de acusações e sarcasmo - sentou-se e compôs um texto de 16 páginas sobre suas motivações, acusando Huston de vender os altos ideais do projeto. Ao ler a carta, Huston supersimplificou a questão e explodiu com Reinhardt: “Por que você me traz algo como isso? Está tentando arruinar meu filme?” (20).
Foi o fim da participação de Sartre no projeto de Freud. Mas, para Huston e para o Freud ficcional que estava em jogo, os tropeços estavam ainda e apenas no começo.

Governo nega que petista tenha passado mal


DE BRASÍLIA
O Ministério da Justiça negou ontem que José Genoino tenha passado mal na madrugada de domingo em uma cela no presídio da Papuda.
O Departamento Penitenciário Nacional informou, em nota, que Genoino recebeu a visita de um médico particular porque não havia "receitas médicas" para alguns medicamentos de uso contínuo: "Não houve intercorrência médica até o momento".
Genoino passou por uma cirurgia em julho para corrigir lesão em uma das artérias do coração e pediu licença de seu mandato na Câmara. O médico Daniel França Vasconcelos, que atendeu o petista, disse que Genoino sofre de "hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia", isto é, pressão alta e níveis elevados de gordura no sangue.
Vasconcelos reclamou aos amigos que não fez recomendação sobre o tipo de prisão a que deveria ser submetido o petista e afirma que apenas relatou seu estado de saúde.
"Em nenhum momento nós dissemos que o médico fez algum tipo de recomendação", disse o advogado Luiz Fernando Pacheco: "Coube a mim, como advogado, interpretar o que estava no laudo médico e recomendar o regime de prisão albergue domiciliar".
Irmão de Genoino, o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), afirmou que a família irá responsabilizar o presidente do STF, Joaquim Barbosa, pelo que acontecer com o petista: "Ele [Barbosa] sabe que o Genoino não pode estar onde está. Vamos reagir a essas injustiças", escreveu Guimarães no Twitter.
Em reunião com líderes governistas, a presidente Dilma Rousseff disse estar preocupada com a saúde do petista.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil se negou a endossar a crítica do presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB à prisão de Genoino: Wadih Damous havia divulgado nota apontando arbitrariedade e ilegalidade na prisão, já que Genoino é cardiopata. A nota causou mal-estar na OAB, que declarou que o comunicado de Damous "representa a opinião dele".

Os “políticos presos” continuam a se fingir de “presos políticos” para achincalhar a Justiça, a democracia e o estado de direito


Veja.Com

Vejam a foto abaixo, de Paulo Ladeira, da Folhapress. Ronan. Miruna e Rioco, filhos e mulher de José Genoino (PT), participaram nesta segunda de um protesto em frente ao complexo penitenciário da Papuda contra a prisão do deputado e dos demais mensaleiros.
Familia de Genoino protesto
A dor da família é compreensível, e acredito que seja real. O rosto da moça, em particular, parece não deixar muitas dúvida sobre o seu sofrimento. Cá nos meus valores, isso depõe a favor do indivíduo Genoino. Certamente é um pai amoroso. Mas se cuida, nesse caso, de outra coisa. A família do deputado, na verdade, integra uma pequena manifestação de protesto promovida por petistas. E os cartazes que a animam são um despropósito absoluto.
Não! Repita-se: não há presos políticos no Brasil, mas políticos presos, conforme afirmei no debate de quinta da VEJA.com. Tampouco se fez um julgamento de exceção. A acusação é ridícula. Se a dor da família é compreensível; se é justo e humano que se preocupe com o estado de saúde de Genoino, a demonização que se está a fazer do STF — e de Joaquim Barbosa em particular — é das coisas mais absurdas a que se assistiu no país em qualquer tempo. Num regime democrático, todos são livres para expressar seus pensamentos. Mas é preciso que se tenha muito claro quando o protesto se dá contra a democracia. A cruzada anti-Barbosa, como já demonstrei aqui, chega a mergulhar no mais asqueroso racismo.
Uma coisa é a dor do filho, da filha, da mulher; outra, muito diferente, é o achincalhe puro e simples da Justiça. No domingo, anunciou-se com estardalhaço — e o advogado de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, deveria, parece-me, ser um pouco mais contido — que o petista havia passado mal. Nesta segunda, o Ministério da Justiça, por intermédio do Departamento Nacional Penitenciário (Depen), desmentiu o boato em nota: “Não houve intercorrência médica até o momento”. O deputado foi atendido pelo médico Daniel França Vasconcelos — um atendimento de rotina para um cardiopata como ele.
Chegou-se a atribuir ao doutor a recomendação de que Genoino cumprisse prisão domiciliar. Informa reportgem da Folha que o medico reclamou com amigos que não havia dado opinião nenhuma a respeito, limitando-se a relatar o estado do paciente. Pacheco tentou se explicar: “Em nenhum momento nós dissemos que o médico fez algum tipo de recomendação. Coube a mim, como advogado, interpretar o que estava no laudo médico e recomendar o regime de prisão albergue domiciliar”. Ah, bom. Agora entendi. Era só uma interpretação do advogado de defesa.
José Nobre, aquele da cueca…
A família de Genoino e o PT perderam qualquer senso de medida. O deputado José Nobre (PT-CE), irmão de Genoino e chefe daquele pobre coitado que foi flagrado carregando dólares na cueca, mandou ver no Twitter no domingo: “O que acontecer com Genoino, a família responsabilizará o Barbosa. Ele sabe que o Genoino não pode estar onde está. Vamos reagir a essas injustiças. O PT não se calou na ditadura militar e não pode se calar contra essa truculência da toga midiática”.
Entenda-se: a Justiça é truculenta e midiática quando condena um petista. Mas certamente é correta e democrática quando livra a cara de alguém como José Nobre, que escapou incólume de um escândalo. No dia 8 de julho de 2005, José Adalberto Vieira da Silva, assessor e faz-tudo do deputado,  foi flagrado transportando US$ 100 mil na cueca e outros R$ 209 mil numa mala. O Ministério Público Federal no Ceará concluiu que o dinheiro era propina proveniente de um contrato de R$ 300 milhões fechado entre o BNB (Banco do Nordeste) e o consórcio Alusa/STN (Sistema de Transmissão do Nordeste). Nobre, então deputado estadual, foi denunciado por improbidade administrativa. Conseguiu se safar. Nesse caso, estou certo, ele considerou que a Justiça não foi nem truculenta nem midiática.
Nesta segunda, o Diretório Nacional do PT divulgou mais uma nota insana, em que se referiu, entre outros temas, à eleição de 2014 e à prisão dos mensaleiros (leiam post nesta terça).
Os petistas têm agora a pretensão de ser os juízes do STF. Acusam o tribunal e a “mídia” de espetacularização, mas transformam Genoino num mártir. Sua família, de modo consciente ou não (pouco importa), aceita participar da pantomima, que busca, na verdade, desmoralizar o próprio Poder Judiciário.
Ora, que os petistas tenham a coragem de se declarar acima da lei e pronto! Até porque, na democracia, só se tornam “políticos presos” — e nunca “presos políticos” — os que se comportam como marginais do poder. Reitero: que Genoino cumpra prisão domiciliar se ficar comprovado que as condições do presídio representam risco real à sua vida. Mas ele não é juiz dos juízes. Ele é um homem condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, que participou de um grupo que cometeu um crime grave contra a ordem republicana. Só isso! Está preso por isso, não porque seja um mau pai. Dá para entender a diferença?
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

A carta da “troika” “Dirceu-Delúbio-Genoino” de ódio à democracia. Ou: Um sotaque bolchevique para três corruptores

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Nunca antes na história destepaiz o crime foi tão digno, tão senhor de si, tão cheio de honra. José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares insistem na farsa de que são presos políticos. Resolveram redigir uma carta, em lulês, a língua que se fala por lá, tornada pública por advogados. Dizem não aceitar “humilhação” e preferir o “risco e a dignidade”. O que isso quer dizer? Ora, nada! Trata-se apenas da demonização da Justiça. Os petistas estão tentando ver se o “povo” sai às ruas em defesa do crime. Até agora, não aconteceu. Abaixo, seguem os garranchos da “troika” de ódio ao estado de direito e à democracia. O que é “troika”? É “trinca”, “trio”, “grupo de três coisas semelhantes”. Escolhi a palavra russa para dar à coisa um sotaque bolchevique. É a carta-testamento de três corruptores e, por enquanto ao menos, três quadrilheiros. Mais uma vez, tentam pegar uma carona em Getúlio Vargas. É patético. Mas não creio que corram o risco de terminar como aquele, não é? Getúlio foi ao extremo porque era do tipo que acreditava na própria farsa. O petismo resolveu reviver o mito como comédia.
CARTA DIRCEU

Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Bandolins - Oswaldo Montenegro e Zé Alexandre



CÁLICE - Chico Buarque y Milton Nascimento



O trabalho de faculdade de Chico Buarque



Mensaleiras presas tomam 1º banho de sol na Papuda

Mensalão

Kátia Rabello e Simone Vasconcellos caminharam no pátio do presídio no Distrito Federal. Sem uniforme, elas conversaram com outra detenta

A ex-presidente do Banco Rural, Katia Rabelo, escoltada por policiais militares, passeia durante banho de sol no Complexo Penitenciario da Papuda
A dona do Banco Rural, Katia Rabelo, durante banho de sol no Complexo Penitenciario da Papuda (Ed Ferreira/Estadão)
A ex-dona do Banco Rural, Kátia Rabelo, e a ex-diretora da agência de publicidade de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, condenadas no julgamento do mensalão, tiveram direito ao primeiro banho de sol no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, nesta terça-feira. Durante meia hora, elas caminharam pelo pátio do presídio e conversaram com outra detenta, sempre escoltadas por policiais. Elas têm direito a duas horas diárias de banho de sol. 
Presas em Brasília desde sábado, elas foram transferidas na segunda-feira da Superintendência da Polícia Federal para uma unidade da Polícia Militar dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, onde estão presos também os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. 

O advogado de Kátia Rabelo, José Carlos Dias, disse já ter pedido ao juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal a transferência dela para uma prisão em Belo Horizonte, onde mora a família. O juiz decidiu enviá-las para a Papuda porque o Presídio Feminino da Colmeia, na Região Administrativa do Gama (DF), não oferecia condições de segurança para alojá-las.
Kátia foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a quase 17 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Já Simone Vasconcelos foi condenada a 12 anos e 7 meses pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A pena será cumprida em regime semiaberto.

Para explicar o amor Chico cita Montaigne



Chico Buarque e a Internet



Chico Buarque fala dos lixeiros (bem diferente de Boris Casoy)



Chico e a Internet ll "é só você fechar o browser"



Mais um secretário Kassab é citado em investigação do ISS

São Paulo

Segundo testemunhas, Antonino Grasso, o Nino, solicitava favores ao grupo na arrecadação do IPTU. Atual subprefeito de Haddad, ele nega as acusações

Roberto Victor Anelli Bodini, promotor de justiça do GEDC, e Cesar Dario Mariano da Silva , promotor de justiça de patrimônio social,  durante entrevista coletiva a respeito do caso da corrupção dos fiscais da prefeitura de São Paulo, realizada na sede da Promotoria Pública de São Paulo - (14/11/2013)
Roberto Victor Anelli Bodini, promotor de justiça do GEDC, e Cesar Dario Mariano da Silva , promotor de justiça de patrimônio social,  durante entrevista coletiva a respeito do caso da corrupção dos fiscais da prefeitura de São Paulo, realizada na sede da Promotoria Pública de São Paulo - (14/11/2013) - JF Diorio/AE

Mais um secretário da gestão do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) foi relacionado à quadrilha de servidores municipais acusados de cobrar propina para fraudar o pagamento de impostos e beneficiar construtoras na cidade. Segundo depoimento de uma testemunha protegida pelo Ministério Público Estadual (MPE), Antonino Grasso, o Nino, solicitava favores ao grupo de auditores fiscais na arrecadação de imposto predial e territorial urbano (IPTU) e teria dado dinheiro a um dos suspeitos. Atualmente, Nino é subprefeito interino de Pinheiros, indicado por seu partido, o PV, ao prefeito Fernando Haddad (PT). Ele nega as denúncias.
Nino foi secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida entre abril e outubro de 2012. Chefe de gabinete da Subprefeitura de Pinheiros desde junho, ele é o segundo nome do primeiro escalão da gestão Kassab a ser citado - o outro é o ex-secretário municipal de Finanças, Walter Aluísio Morais Rodrigues, além de seu adjunto, Silvio Dias. A Controladoria Geral do Município (CGM) vai apurar se Nino praticou irregularidades.
Segundo a testemunha, o verde "conversava muito com Ronilson [Bezerra Rodrigues, apontado como líder da quadrilha] e [Eduardo Horle] Barcellos [fiscal acusado] na Secretaria de Finanças", diz o relato, que faz parte do procedimento investigatório criminal (PIC) do Ministério Público.
A testemunha disse também que Nino solicitava favores a Barcellos na arrecadação de IPTU. "Em um caso concreto", segue o depoimento, "ele solicitou algo para Barcellos, que acabou não sendo atendido como deveria. Houve autuação e Nino terminou por solicitar auxílio de Ronilson na defesa do Conselho de Tributos. Ronilson lhe contou que Nino já havia pago algum valor para Barcellos, embora esse tenha negado o recebimento", diz o relato.
É a segunda vez que Nino é citado ao longo da investigação. A primeira foi em 31 de outubro, no depoimento da servidora Paula Sayuri Nagamati, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças. Ela já havia contado que Nino pediu ajuda a Rodrigues no conselho, que julga controvérsias tributárias. Paula disse não saber se havia sido feito algum pagamento pela defesa.
Nino permaneceu na prefeitura sob o comando de Haddad por indicação do PV, partido aliado do prefeito petista até a votação de reajuste do IPTU na Câmara Municipal, no fim de outubro. Na ocasião, apenas Ricardo Teixeira, que havia deixado a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente para participar da sessão, votou a favor. Outros três foram contra. Teixeira voltou a ser titular da secretaria.
Ninho - A testemunha, que seria amiga de Ronilson Rodrigues, disse ao MPE que frequentava o "ninho da corrupção" - nome dado pelos investigadores à sala comercial do Largo da Misericórdia, no centro, utilizada pela quadrilha e de propriedade de Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM), ex-sócio de Kassab.
A mesma testemunha afirmou que Walter Aluísio, secretário de Finanças entre 2008 e 2011, também frequentava o "ninho" da quadrilha, e que Silvio Dias pedia a Ronilson Rodrigues "que verificasse o andamento de alguns processos administrativos".
Outro lado - O subprefeito interino de Pinheiros da gestão Haddad negou a denúncia feita em depoimento ao Ministério Público. Ele disse que mantinha apenas "relação institucional" com Ronilson Bezerra Rodrigues e Eduardo Horle Barcellos. "Absolutamente. Nunca pedi nenhum favor ao Conselho Municipal de Tributos. Isso não existe", disse Antonino Grasso, o Nino, que faz parte do grupo político do PV encabeçado pelo deputado federal José Luiz França Penna, presidente nacional do partido.
O verde admitiu, porém, que sabia da existência de uma investigação sobre auditores da secretaria de Finanças. "Era público e notório na prefeitura que existia uma investigação", afirmou Nino. "Eu não tenho nada com isso."
(Com Estadão Conteúdo)

Câmara quer cassar supersalários de ministros do TCU

Política

Mesa Diretora prepara retaliação depois de decisão do tribunal cortar os pagamentos acima do teto feitos a servidores da Casa

Tribunal de Contas da União
Tribunal de Contas da União (Divulgação)
Atingida pela decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de cortar o pagamento acima do teto constitucional de servidores da Casa, a cúpula da Câmara prepara agora o contragolpe. Nesta semana, os sete integrantes da Mesa Diretora devem se reunir para discutir um parecer técnico do setor jurídico da Casa que enquadra ministros do órgão que deverão ter os supersalários cortados.
A medida ocorre depois de quatro integrantes do TCU acumularem rendimentos que extrapolam o teto constitucional, hoje é fixado em 28 059,29 reais, e receberem até 47 mil reais por mês. Eles se apoiam numa resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), válida para integrantes do Judiciário, e somam ao contracheque do tribunal as aposentadorias obtidas como parlamentares.  
Caso ocorra uma decisão da Câmara, a princípio, ela deve atingir o presidente do TCU, Augusto Nardes, e os ministros José Múcio Monteiro e José Jorge, que se aposentaram como deputados. Valmir Campelo, que se aposentou como senador, não seria atingido pela medida.
Responsável por ratificar as despesas da Câmara, o primeiro-secretário, deputado Márcio Bittar (PSDB-AC), diz que levará o documento para discussão na próxima reunião da Mesa, prevista para ocorrer hoje ou amanhã. "A tendência é que seja apresentado um parecer técnico propondo que não seja feito pagamento acima do teto para ninguém", disse Bittar.

Tese - O parecer deve ter como base jurídica, entre outras teses, uma lei de 1997 que extinguiu o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) e passou todas as obrigações à União. Na prática, o entendimento interno da Casa é de que os pagamentos feitos aos ministros do TCU aposentados pelo Congresso saem do mesmo cofre dos pagos a qualquer cidadão brasileiro.
A medida também serve para "resguardar" o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, responsável pela parte administrativa e pela "chancela" do pagamento dos servidores, o que inclui as aposentadorias.
Segundo Bittar, desde a decisão do TCU de suspender os pagamentos acima do teto no Congresso, ocorrida em agosto, Sampaio é alvo de ameaças de servidores da Casa. Entre elas a de que responderá por processos judiciais em razão de os ministros permanecerem na folha de pagamento da Câmara.
"Há uma grande movimentação para que a Câmara decida sobre essa situação dos ministros. Não dá para decidir de forma diferente, mas a Mesa ainda precisa estudar o assunto", considerou o deputado Simão Sessim (PP-RJ).
Apesar de o assunto ser considerado urgente pelos membros da Mesa, deputados não descartam que o tema seja conduzido "a banho-maria" pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), uma vez que, entre as atribuições do TCU, está a realização de auditorias nas contas do Congresso. 


(Com Estadão Conteúdo)

Empreendimento com apartamentos de 19m² tem todas as unidades vendidas em um dia

Por InfoMoney, InfoMoney
Comercializado por cerca de R$ 266 mil, o apartamento será construído na Vila Olímpia



Empreendimento com apartamentos de 19m² tem todas as unidades vendidas em um dia






















SÃO PAULO – O primeiro projeto de microapartamentos multifuncionais do Brasil foi lançado na semana passada e teve todas as unidades vendidas em praticamente um dia, segundo informações do CEO da Vitacon, uma das empresas responsáveis pelo projeto, Alexandre Lafer Frankel.
Comercializado por cerca de R$ 266 mil e com aproximadamente 19 m², o apartamento será construído na Rua Quatá , em um dos bairros mais valorizados da capital paulista, a Vila Olímpia, sendo que o metro quadrado do empreendimento está em torno de R$ 14 mil.
Se comparado ao preço médio do metro quadrado dos apartamentos anunciados na cidade, divulgado em outubro no índice FipeZap, o empreendimento da Rua Quatá é 83,46% mais caro, visto que o metro quadrado na cidade no mês passado girava em torno de R$ 7.631. Já em relação aos apartamentos anunciados na própria Vila Olímpia, ainda segundo o FipeZap, a diferença é de 30,06%, pois o metro quadrado no bairro era de aproximadamente R$ 10.764 em outubro.
De acordo com Frankel, o alto preço pode ser explicado, entre outros fatores, pela série de atributos que o empreendimento oferece e pelo fato do custo de produção de um imóvel compacto ser maior do que o de outros tipos de imóveis.
Empreendimento
Previsto para ficar pronto no primeiro trimestre de 2016, o VN Quatá será construído pela incorporadora e construtora Vitacon, com projeto da Basiches Arquitetos. O prédio terá 18 andares, com 86 unidades, que vão até 51m².
Entre os diferenciais, os moradores poderão contar com um café com entrada na calçada, que poderá ser visitado tanto pelos moradores quanto pelo público em geral; car-sharing; bike-sharing, entre outros.
Além disso, quem quiser, poderá adquirir um kit que facilitará a usabilidade do apartamento. O preço dos kits variam de R$ 25 mil a R$ 40 mil, conforme o vídeo abaixo. A Vitacon informa que pretende lançar outro empreendimento do gênero na cidade de São Paulo ainda este ano.

Endividado? Veja os feirões que estão ocorrendo para renegociar as dívidas

Por InfoMoney, InfoMoney
Os consumidores terão mês de novembro para fechar o ano no azul



Endividado? Veja os feirões que estão ocorrendo para renegociar as dívidas






















SÃO PAULO – Fim de ano é hora de reavaliar o orçamento e tentar quitar as dívidas. Pensando nisso, diversas entidades estão realizando feirões de renegociação das dívidas dos consumidores.
Nesses eventos é possível obter descontos nos juros e nas multas, além de novos prazos para pagamento dos débitos.  Veja abaixo os calendários de renegociação para começar 2014 no azul:
TeleCheque
A TeleCheque e a Multicrediário, empresas especializadas em análise de crédito para pagamentos com cheques e crediário, estão com uma campanha especial de recuperação de crédito.
Aproveitando que o pagamento da primeira parcela do 13º salário é feito ainda este mês, todos os consumidores que negociarem os débitos, entre os dias 10 e 30 de novembro, por meio do site TeleCheque ou pela Central de Negociação terão descontos de até 50% sobre o valor da dívida corrigida, conforme tempo e valor da dívida.
Campanha de recuperação de crédito.
Data: 10 a 30 de novembro.
Mais informações no site da empresa
Boa Vista
A SDTE (Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo), em parceria com a Boa Vista Serviços, administradora do SPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), está realizando o Mutirão Online – Acertando as suas Contas.
Os interessados em renegociar dívidas contarão com profissionais especializados nas unidades do CAT (Central de Apoio ao Trabalhador) e serão disponibilizados guichês com acesso ao Portal Consumidor Positivo, ferramenta que permite a consulta do CPF e a renegociação de eventuais dívidas com as empresas credoras participantes. O serviço é on-line, gratuito e o cidadão que firmar acordo na renegociação, poderá imprimir o boleto no próprio CAT ou então será orientado a procurar o credor, em condições especiais.
Durante a semana do Mutirão acontecerão palestras nos dias 18, 19, 21 e 22, das 9h30 às 12h e das 14 às 16h30, nos CATs participantes com o tema “Como controlar seu orçamento doméstico e realizar sonhos” e ainda serão distribuídas cartilhas sobre isso.
Mutirão Online – Acertando suas Contas
Data: 11 a 25 de novembro.
Horário: das 8 às 17h
Locais: CAT Itaim Paulista (Av. Marechal Tito, 3.012), CAT Perus (Rua Ylídio Figueiredo, 349), CAT Santana (Rua Voluntários da Pátria, 1.553), CAT Interlagos (Av. Interlagos, 6.122).
Observação: para realizar as consultas é importante apresentar CPF, RG ou CNH.
Serasa
A Serasa Experian irá promover um Feirão Limpa Nome em que os consumidores poderão renegociar suas pendências financeiras diretamente com as empresas participantes, com condições personalizadas e descontos especiais. Entre as companhias participantes estão o Bradesco Cartões, Bradescard, Cartões American Express, Bradesco Financiamentos, Santander, Caixa Econômica Federal, Banco Pan, HSBC, Losango, Eletropaulo, Pernambucanas, Recovery e Cred System. Feirão Limpa Nome
Data: de 19 a 23 de novembro.
Horário: das 8h às 18h.
Local: Estacionamento do Mais Shopping, ao lado do Terminal Santo Amaro. Endereço: Av. Padre José Maria – Santo Amaro – São Paulo – SP
Observação: é imprescindível levar CPF e um documento de identidade com foto (RG ou Carteira de Trabalho).

A Beleza Que Não Se Faz Com Cremes, Mas Com Altoestima

Autoestima

Charme, autoconfiança, atitude, presença.
Às vezes nem sabemos definir com precisão o que uma pessoa tem sobrando ou faltando. Mas o fato é que esse algo a mais ou a menos faz diferença na aparência. A resposta para se sentir mais bonita não está apenas dentro de uma embalagem de produto estético. Está dentro da cabeça também.
Sobre esse assunto, lembrei de um vídeo publicitário de uma marca de produtos de higiene pessoal. É uma ideia impactante, que certamente tocou muita gente. É só averiguar os milhões de views que ele teve até hoje.

Dilma e o “preso político”

Veja.Com

Agora é Oficial, Mensaleiros Segundo Dilma, São Presos Políticos, pode?

Dilma: faliu do mensalão aos senadores
Dilma: falou do mensalão aos senadores
Dilma Rousseff já havia decidido não dar declarações públicas e sobre a prisão dos mensaleiros. Mas numa reunião fechada com os líderes das bancadas governistas no Senado, que terminou há pouco, Dilma foi provocada a falar. E não fugiu do tema.
Disse que “a situação de (José) Genoino é dramática”, mas reiterou:
- Não posso falar nada publicamente, tem muita gente que quer criar uma crise institucional.
Um dos senadores avisou que pretendia mandar um pedido de explicações oficial a Joaquim Barbosa sobre os motivos da prisão em regime fechado de todos. Mas pôs em dúvida se Barbosa responderia. E disse que isso poderia ser motivo para um impeachment de Barbosa.
Neste momento, uma sensata Dilma interveio:
- Não é o caso de impeachment.
Dilma também criticou advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, a quem qualificou de “muito mole”:
- Fui presa política. Os advogados têm que encher o saco do Judiciário para conseguir as coisas. Essa defesa do Genoino é muito mole
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/em-reuniao-fechada-com-senadores-dilma-fala-da-prisao-dos-mensaleiros-e-diz-que-situacao-de-genoino-e-dramatica/

Discurso histórico de Lincoln ainda é preciso após 150 anos


19 de novembro de 1863
19 de novembro de 1863
Até hoje, nesta coluna, nenhum assunto mereceu com tanta precisão estar na categoria de curtas & finas como o discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg, palco de batalha-chave na guerra civil americana, pronunciado há exatamente 150 anos (19 de novembro de 1863). Com suas 272 palavras, que podem ser pronunciadas em pouco mais de dois minutos, é uma obra de concisão e clareza sobre a origem dos EUA, a guerra civil e o futuro americano, embora não haja uma menção direta à escravidão.
O discurso do principal orador da cerimônia de inauguração do cemitério se arrastou por duas horas. Ninguém se lembra dele. Já Lincoln proferiu palavras breves sobre a tarefa inacabada, a renovação da esperança, o renascimento da liberdade e o anseio permanente da democracia. Impossível, em todos os sentidos, Fidel Castro fazer o seu discurso Gettysburg.
Li em algum lugar que não se escrevera algo com tanto concisão poética desde o primeiro capítulo de Gênesis. Portanto, não serei prolixo para não estragar a celebração do sesquicentenário. Sorry, por este último palavrão. E de pensar que 2/3 das palavras do discurso são monossilábicas. Peguei a tradução de Paulo Migliacci, da Folha de S.Paulo. Vocês podem escutar também aqui o discurso em inglês com o ator Jeff Daniels. E de pensar que Lincoln disse em Gettysburg que suas palavras seriam esquecidas.
***
“Oitenta e sete anos atrás, nossos antepassados criaram neste continente uma nova nação, concebida na liberdade e dedicada ao conceito de que todos os homens foram criados em igualdade.
Estamos agora envolvidos em uma grande guerra civil, para determinar se aquela nação, ou qualquer nação concebida daquela maneira e dedicada aos mesmos ideais, poderá perdurar.
Estamos reunidos em um dos grandes campos de batalha dessa guerra. Viemos para dedicar parte desse campo como local de derradeiro repouso para aqueles que deram suas vidas aqui a fim de garantir que a nação possa sobreviver. É justo e apropriado que assim o façamos.
Mas, em um sentido mais amplo, não podemos dedicar… não podemos consagrar… não podemos santificar este solo. Os bravos soldados, vivos e mortos, que aqui lutaram já o consagraram de maneira muito superior ao pouco que nos seria possível acrescentar ou subtrair.
O mundo pouco atentará e tampouco recordará por muito tempo aquilo que aqui dizemos, mas jamais poderá esquecer aquilo que eles fizeram.
Cabe a nós, os vivos, portanto, dedicar nossas forças à tarefa inacabada que aqueles que aqui combateram conduziram adiante com tamanha nobreza até agora… que dos mortos a quem honramos, adquiramos devoção ampliada à causa pela qual sua devoção foi expressa da maneira mais plena; que nós aqui resolvamos da forma mais altaneira que esses mortos não tenham dado suas vidas em vão; que este país, sob a tutela de Deus, veja um renascimento da liberdade; e que o governo do povo, pelo povo e para o povo não pereça neste mundo.”

The Doors - Touch Me (Live)