sexta-feira 06 2012

Quatro xícaras de café ao dia evitam insuficiência cardíaca


Saúde do coração

Segundo estudo, hábito pode ajudar a diminuir risco do problema em até 11%

Café
Estudo: insuficiência cardíaca pode ser evitada com quatro xícaras de café ao dia (Thinkstock)
Mais um benefício à saúde foi atribuído ao café. Dessa vez, pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que quem consome moderadamente a bebida — ou seja, quatro xícaras ao dia — pode apresentar até 11% menos chances de ter insuficiência cardíaca. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Circulation: Heart Failure, uma publicação da Associação Americana do Coração.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Habitual Coffee Consumption and Risk of Heart Failure: A Dose-Response Meta-Analysis

Onde foi divulgada: revista Circulation: Heart Failure

Quem fez: Elizabeth Mostofsky, Megan S. Rice, Emily B. Levitan e Murray A. Mittleman

Instituição: Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard

Dados de amostragem: análise de outras quatro pesquisas sobre o consumo de café que, ao todo, envolveram 140.220 participantes e registraram 6.522 casos de insuficiência cardíaca, de janeiro de 1966 a dezembro de 2011.

Resultado:  quem consome a bebida moderadamente tem menos riscos de sofrer insuficiência cardíaca.


Esse resultado foi baseado na análise de outras quatro pesquisas sobre o consumo de café que, ao todo, envolveram 140.220 participantes e registraram 6.522 casos de insuficiência cardíaca, de janeiro de 1966 a dezembro de 2011. De acordo com os autores do trabalho, a relação entre o café e a proteção ao coração segue o padrão da ‘curva em J’. Ou seja, quem consome a bebida moderadamente tem menos riscos de sofrer o problema cardíaco do que os abstêmios; mas quem bebe muito café, além de não se beneficiar, pode até prejudicar a saúde.
Os pesquisadores não conseguiram, porém, explicar de que maneira o café age sobre o organismo, reduzindo o risco de insuficiência cardíaca. No entanto, eles lembram que outros trabalhos relacionaram o consumo de cafeína à proteção contra diabetes e hipertensão — dois fatores associados à doença. Evitando esses dois problemas, portanto, já seria um modo eficaz de diminuir as chances de insuficiência cardíaca.










Corrida em ritmo moderado aumenta expectativa de vida em até seis anos


Atividade física

Estudo apontou que benefício é melhor com até 2,5 horas da prática na semana do que correr em intensidade exagerada

Correr reduz risco de morte em até 44%
Correr reduz risco de morte em até 44% (Thinkstock)
Praticar corrida regularmente aumenta a expectativa de vida de homens e mulheres em ao menos cinco anos, concluiu uma nova pesquisa apresentada nesta quinta-feira no encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, na sigla em inglês), em Dublin, na Irlanda. Segundo o estudo, uma maior longevidade pode ser alcançada com entre uma e duas horas e meia da atividade por semana em ritmo lento ou moderado.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Jogging-healthy or hazard?

Onde foi divulgada: encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, Irlanda

Quem fez: Peter Schnohr, cardiologista chefe do Estudo do Coração da Cidade de Copenhague

Instituição: Estudo do Coração da Cidade de Copenhague

Dados de amostragem: 20.000 homens e mulheres de 20 a 93 anos

Resultado: Correr de uma a duas horas e meia por semana reduz chances de morte em até 44% em homens em mulheres, além de aumentar em 6,2 e 5,6 anos a expectativa de vida dos sexos masculino e feminino, respectivamente. O benefício é maior quando a atividade é feita com essa frequência e em ritmo leve a moderado
Essa conclusão faz parte do Estudo do Coração da Cidade de Copenhague, um trabalho que vem sendo feito na Dinamarca desde 1976 com mais de 20.000 pessoas com idades entre 20 e 93 anos. Esse levantamento busca aumentar o conhecimento sobre prevenção de doenças cardíacas e também sobre outros problemas, como os de sono e de alergia, por exemplo. Mais de 750 pesquisas já foram publicadas ao longo desses anos a partir de resultados do estudo.
Como explicam os pesquisadores, há diversos trabalhos que sugerem que a corrida pode ser prejudicial para a saúde de adultos e idosos. No entanto, o novo estudo, segundo os próprios autores, ao buscar oferecer uma resposta definitiva ao assunto, concluiu que correr é bom para a saúde e aumenta a longevidade. “A corrida proporciona vários benefícios à saúde: melhora a absorção de oxigênio, aumenta a sensibilidade à insulina, reduz a pressão arterial e melhora as funções cardíaca e respiratória. E a boa notícia é que você não precisa fazer muito para conseguir esses efeitos positivos”, afirma Peter Schnohr, cardiologista chefe do estudo.
A pesquisa — Foram acompanhados, de 1976 a 2003, 1.116 homens e 762 mulheres que costumavam praticar corrida, e suas informações foram comparadas com as do restante dos indivíduos cadastrados no estudo, os quais não costumavam correr. Todos os participantes responderam a questionários sobre a frequência e o ritmo (lento, médio ou rápido) em que corriam. Os dados foram coletados quatro vezes: entre 1976 e 1978; entre 1981 e 1983; entre 1991 e 1994; e de 2001 a 2003.
No período do estudo, 10.158 pessoas que não praticavam corrida e 122 corredores morreram. A análise feita pelos especialistas mostrou que a corrida reduziu em 44% o risco de morte em indivíduos de ambos os sexos e aumentou a expectativa de vida em 6,2 anos entre os homens e em 5,6 anos entre as mulheres. Segundo os pesquisadores, o melhor benefício foi conquistado com a prática de uma a duas horas e meia de corrida por semana, especialmente quando esse tempo foi dividido em três sessões da atividade, em ritmo lento ou moderado, em uma semana. De acordo com os autores do estudo, essa intensidade é caracterizada quando uma pessoa, ao fazer esforço, se sente um pouco ofegante, mas não com muita falta de fôlego.
Segundo o trabalho, essa frequência surtiu efeitos mais positivos do que quando uma pessoa não corria ou realizavam exercícios com frequência e intensidade extremamente intensos. “Essa associação se parece com a estabelecida em relação ao consumo de álcool. Ou seja, o consumo moderado é melhor do que ser abstêmio ou ingerir quantidades excessivas da bebida”, diz  Schnohr .

Torta Cremosa de Repolho



não informado


ingredientes


  • 400 g de repolho branco cortado em tiras bem finas
  • 300 g de queijo muçarela cortado em cubinhos
  • 300 g de presunto cortado em cubinhos
  • 2 tomates sem sementes cortados em cubinhos
  • 1 pimentão verde pequeno cortado em cubinhos
  • 1 pimenta dedo-de-moça pequena sem sementes picada
  • cheiro verde picado a gosto
  • 2 ovos
  • 200 g de requeijão
  • 1 xícara (chá) de azeite
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • sal e pimenta-do-reino a gosto
  • queijo muçarela ralado a gosto

modo de preparo


1 - Numa tigela coloque 400 g de repolho branco cortado em tiras bem finas, 300 g de queijo muçarela cortado em cubinhos, 300 g de presunto cortado em cubinhos, 2 tomates sem sementes cortados em cubinhos, 1 pimentão verde pequeno cortado em cubinhos, 1 pimenta dedo-de-moça pequena sem sementes picada e cheiro verde picado a gosto e misture muito bem.
2 - Acrescente 2 ovos, 200 g de requeijão, 1 xícara (chá) de azeite, 1 xícara (chá) de farinha de trigo, 1 colher (sopa) de fermento em pó, sal e pimenta-do-reino a gosto e misture bem até que fique uniforme.
3- Transfira a mistura para uma assadeira retangular (30 cm X 20 cm) untada e enfarinhada, salpique queijo muçarela ralado a gosto e leve ao forno médio pré-aquecido a 180 graus por +/- 30 minutos.

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Níveis de atividade física são melhores indicadores de mortalidade do que obesidade e hipertensão


Estilo de vida

Essa é uma das conclusões de um estudo que procurou mensurar a influência dos esportes sobre a saúde da população dos países

Atividade física
Atividade física: países ainda não têm dados consistentes sobre níveis de exercícios praticados pela populaçao(Thinkstock)
Baixos índices de atividades físicas entre a população de um país são melhores indicadores de mortalidade do que problemas como obesidade ou hipertensão. Por isso, os níveis de exercícios devem ser considerados como um sinal vital, e o hábito precisa ser mais frequentemente aconselhado aos pacientes pelos profissionais de saúde. Essas são as conclusões de um estudo feito por um time de pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Noruega, que buscaram mensurar a influência do esporte sobre a saúde da população mundial. A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira na revista The Lancet, e é o primeiro de uma série de artigos que o periódico vai divulgar sobre exercícios físicos, aproveitando a proximidade da Olímpiada de 2012, que começa neste mês em Londres.
Segundo os autores do estudo, ainda são escassos os dados dos países sobre os níveis de exercícios praticados pela população, mas as evidências existentes já mostram que, se as pessoas passarem a fazer mais atividade física, a saúde física e mental da população vai melhorar drasticamente. Eles acreditam que isso possa ser possível se os médicos e outros profissionais de saúde passarem a aconselhar o hábito — e recomendá-lo como parte do tratamento — aos pacientes. É o mesmo, de acordo com os pesquisadores, que ocorreu quando os médicos começaram a indicar o fim do tabagismo a pacientes com determinadas doenças — o que, segundo o artigo, reduziu as taxas de fumantes em muitos países.
No artigo, a equipe cita alguns estudos recentes que respaldam essas conclusões. Uma pesquisa feita em 2010, por exemplo, mostrou que pessoas sedentárias que passaram a jogar futebol de duas a três vezes por semana demonstraram significativa redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. Além disso, segundo os pesquisadores, outros trabalhos indicaram que comprometer-se com algum esporte melhora a percepção e o conhecimento das pessoas em relação à saúde. “A evidência de que a atividade física é a principal e mais eficaz abordagem de saúde pública para a prevenção de doenças, além de uma potencial abordagem de tratamento, aumentou significativamente nos últimos anos. Nós acreditamos que pequenas mudanças nas políticas e iniciativas dos países para aumentar os níveis de exercício físico entre a população são necessárias e suficientes para melhorar a saúde", concluíram os autores.

Sinfonia de Outono(Oriza Martins)



Sinfonia de Outono... 


É outono... a mágica estação do ano em que a natureza revela um especial esplendor.
 Calmamente vou adentrando a alameda de plátanos dourados. 
Um tapete amarelo-avermelhado espalha-se a meus pés...
...por onde sigo pisando tão calmamente, como num caminho perfeito, 
num vagar calculado, com o firme propósito de saborear esses momentos 
de pura e encantadora magia...
Um cenário perfeito para reflexões e versos que me me vêm à mente...

Imagino se existe um portal no paraíso... então este deve ser o portal do paraíso...

Longos soluços dos violinos de outono
Ferem meu coração com langor monótono...
E choro, quando ouço,  ofegando,  bater a hora,
lembrando os dias,  as alegrias e ais de outrora.
E vou-me ao vento que, num tormento 
me transporta de cá para lá,  como faz a folha morta.
(Verlaine)
.
"O amor muda como as folhas das árvores no outono.
E, se eu for capaz de entender isto, serei capaz de amar."
(Emily Brönte)

O renovar das estações é necessário à natureza,
 assim como o renovar da esperança em nossos corações...

Que nossas almas possam refletir a paz do universo 
como o reflexo das árvores 
numa tarde límpida de outono...

Explosão de alegria, profusão de cores,
Como foi um dia 
 a explosão de meus amores...

Folhas de outono... 
Nas árvores, nos ares, no chão. 
Folhas de outono em sua derrareira e incomparável glória, 
exalando um aroma adocicado, de flutuante despedida.

O arvoredo transpira as carícias dos ninhos,
e o vento a cirandar na curva das estradas
eleva o folharéu no espaço em redemoinhos...
(Araujo Jorge)

Há um córrego a levar as folhas secas em bando...
- e à aragem que soluça entre as ramas curvadas,
parece que o arvoredo em coro está chorando!... 
(Araujo Jorge)

Prossigo, relembrando os melancólicos outonos que já vivi...
As diferentes primaveras que vivenciei – ternas, intensas, fortes, coloridas...
E os verões... Quantos verões ardentes, sedentos, apaixonantes...
E novas reflexões me vêm à mente...
Meu olhar repousa sobre uma dessas pequeninas folhas de outono,
que insiste em permanecer no ar, como se ainda lhe restasse
uma leve esperança de não esmorecer de vez no chão úmido,
salpicado por centenas de outras folhinhas em decomposição,
já se entregando ao ciclo implacável da natureza. 

Explosão de alegria, fascinante profusão de cores,
Como foi um dia 
 a explosão de meus amores...

As folhas ao cair, evocam a brevidade dos nossos dias. O outono das pinceladas de azul-água, a coloração acinzenta do céu e a timidez e sofrimento das árvores despidas, imploram-nos  uma introspecção e reflexão sobre  este viver cíclico, sempre em transformação e  numa velocidade alucinante. (A.Canotilho)

Folhas de outono a cair dolentes, num bailar dourado, esvoaçantes, ternas, doces, displicentes,
espalhando pelos ares pingos multicores – pálidos, marrons, rubros, nacarados, cintilantes,
diferentes e diversos como os sentimentos humanos, que transitam numa vasta gama 
- eterna e densa - que vai da apatia à paixão intensa.

Caminho devagar... saboreio cada instante...
A sabedoria do peregrino consiste - não em chegar depressa a seu destino - 
mas em apreciar as belezas do caminho...

Áureos tons da natureza.... paleta das mãos de Deus... 
tanto amor, tanta beleza, preenchendo os olhos meus...

As correntezas da vida e os restos do meu amor
resvalam numa descida... como a da fonte e da flor... (Vicente de Carvalho)

A folhinha, finalmente, repousa sobre o chão.
De repente, não a percebo mais;
ela misturou-se aos infinitos outros pontos amarelos do chão de outono...
entregou-se a seu inevitável destino de participar do
processo de transformação da natureza,
para um dia retornar em alguma paisagem,como a lembrar-me que...
...a vida se move em ciclos 
de fazer e desfazer,
que sentimentos arrefecem,
que ardentes paixões esfriam, 
que toda glória é efêmera...
mas que os ciclos favorecem 
o renascer da esperança -
– e esse, sim, é duradouro... é eterno
em todos os corações humanos...
                                                           Oriza MartiDe:Sinfonia de Outono

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