segunda-feira 26 2012

Que tal a “mulher de Lula em SP” como vice em sua chapa para o governo do Estado?


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Luiz Inácio Apedeuta da Silva mandou João Santana plantar uma informação na imprensa para ver que tipo de boato ele colhe: a sua eventual candidatura ao governo do Estado. E João Santana fez isso, sugerindo o deputado Gabriel Chalita (PMDB) como vice.
Sei…
Sugiro uma troca. Para o lugar de Chalita, defendo que Lula indique “sua mulher” em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, a ex-chefe do escritório que a Presidência da República mantém no estado.
É tão longeva a parceria de ambos que certamente trabalhariam de modo muito afinado caso o eleitorado acolha o casal…
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/que-tal-a-mulher-de-lula-em-sp-como-vice-em-sua-chapa-para-o-governo-do-estado/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+ReinaldoAzevedo+%28Reinaldo+Azevedo%29

“Mulher de Lula”, que gostava de ser chamada de “madame”, manda dizer que não vai “cair sozinha”


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Por Tânia Monteiro, no Estadão:Integrantes do PT entraram em ação nas últimas 48 horas para tentar acalmar a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, que está desarvorada com a perda do cargo e com o indiciamento por parte da Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com uma quadrilha que traficava pareceres técnicos.
Rosemary teve seus telefones grampeados e a memória de seus computadores está sendo vasculhada pela PF. Por isso, de acordo com informações de petistas, uma operação “acalma Rose” foi deflagrada para dar suporte a ela. Segundo eles, Rosemary é conhecida por sua instabilidade emocional. Ela chora a todo instante. Em alguns momentos, chega a fazer ameaças – conforme os relatos – dizendo que não vai perder tudo sozinha e que não verá sua vida ser destruída sem fazer nada. “Não vou cair sozinha”, avisou.
A ex-chefe do escritório paulista, que sempre se sentiu à vontade para ligar para a cúpula petista e ministros, recorreu ao ex-ministro José Dirceu ao perceber a presença da PF em sua porta. Ela trabalhou com ele por 12 anos. O ex-ministro, que no momento pretende percorrer o País para dizer que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de lhe aplicar uma pena de 10 anos e 10 meses é política, respondeu que não poderia fazer nada. Rosemary tentou ainda falar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não lhe atendeu. Como seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava voando da Índia para o Brasil, foi atrás do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, que do mesmo modo nada pôde fazer, a não ser tentar acalmá-la.
Rosemary já estava sentindo seu poder esvaziado desde a saída de Lula do governo. Com a posse de Dilma Rousseff, perdeu parte da liberdade de agir no escritório em São Paulo e de dar ordens à comitiva presidencial. Auxiliares da presidente passaram a deixá-la em segundo plano, assim como os assessores do vice-presidente Michel Temer, que usa muito o escritório de São Paulo. Outros, como o governador da Bahia, Jacques Wagner, se recusavam a participar das reuniões nas quais ela estivesse presente.
(…) 
A temida “madame”, como gostava de ser chamada, já não despertava mais temor entre subordinados – que nunca recebiam dela um polido tratamento -, porque não tinha influência sobre a equipe de Dilma. Mas isso não impedia que continuasse a usar o nome de Lula, de quem sempre foi muito próxima, para fazer do escritório uma espécie de balcão de varejo. 
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mulher-de-lula-que-gostava-de-ser-chamada-de-madame-manda-dizer-que-nao-vai-cair-sozinha/

Ex-ministro, senador e prefeitos estão entre vítimas de crimes investigados pela Operação Durkheim


26/11/2012 
São Paulo – Um ex-ministro, um senador, dois prefeitos e dois desembargadores, um delegado de Polícia Civil, uma filial de emissora de TV e um banco estão entre as vítimas das organizações criminosas investigadas pela Polícia Federal (PF) naOperação Durkheim. Os nomes das vítimas e dos investigados não foram divulgados pela PF porque o inquérito está sob segredo de Justiça. Todas as vítimas deverão prestar depoimento à polícia nas próximas semanas.
São Paulo - Roberto Troncon, superintendente da PF em São Paulo, concede entrevista coletiva sobre a Operação Durkheim. A operação investiga duas organizações criminosas. Fotos:Marcelo Camargo/ABr.
A operação investiga duas organizações criminosas. Uma delas, composta por vendedores de informações sigilosas e pessoas que tinham acesso a dados sigilosos, tais como funcionários de empresas de telefonia, bancos e servidores públicos. A outra tinha como finalidade remeter dinheiro ao exterior por meio de atividades de câmbio sem autorização do Banco Central. 
Segundo Roberto Troncon, superintendente da PF em São Paulo, foram cumpridos hoje (26) 33 mandados de prisão temporária e 87 mandados de busca e apreensão em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, Pernambuco e Pará.
“Um grupo era especializado na espionagem ilegal da vida privada e usava reiteradamente a violação de sigilos fiscal, telefônico, bancário e até mesmo consulta de banco de dados criminais protegidos. O segundo grupo era especializado em remessas ilegais de valores ao exterior, os chamados doleiros, que atuavam por meio de [operações] de dólar cabo ou euro cabo”, explicouTroncon.
Na operação, dez policiais foram investigados: três deles eram federais, sendo um aposentado. Também foi identificado o envolvimento de cinco policiais civis e dois policiais militares. “Há suspeita de que esses grupos devassaram, ilegalmente, o sigilo bancário, fiscal e telefônico de milhares de vítimas. Comprovadamente, 180 vítimas foram alvo desses grupos”, disse Troncon.
Segundo o delegado Julio Cesar Baida Filho, foram pedidos os bloqueios de 20 contas no Brasil em nome de pessoas jurídicas de fachada., além da solicitação da quebra do sigilo dessas contas.
Somente hoje, continuou o delegado, R$ 600 mil e 27 carros de luxo foram apreendidos. “Essas transações causavam estranheza porque não eram pequenas quantias que eram remetidas para o exterior. Eram quantias muito altas, de mais de R$ 1 milhão por semana”, disse Baida Filho.
De acordo com ele, 73 pessoas foram indiciadas até o momento. O delegado informou que a organização pode ter movimentado entre R$ 4 milhões a R$ 5 milhões por mês. Não há recursos públicos. “Esse número ainda está sendo buscado, mas é um número milionário que passa de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões em 2012”, disse Baida Filho.
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, prestou depoimento na manhã de hoje (26) na sede da Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo. Del Nero é um dos investigados na Operação Durkheim, que foi desencadeada hoje (26).
Os delegados não confirmaram o envolvimento de Del Nero na operação, limitando-se a dizer que “não diz respeito a futebol”. Também não foi confirmada a informação que o advogado criminalista tenha sido indiciado. “Se ele foi indiciado ou não, essa informação está sob sigilo”, disse o delegado Valdemar Latance Neto.
Por meio de nota publicada no site da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo De Nero disse ter sido surpreendido pela operação policial em casa, nesta madrugada, em busca de documentos “não relacionados à sua atividade na entidade e de seu escritório de advocacia”. Segundo a nota, Del Nero confirma ter prestado depoimento e diz ter sido liberado logo em seguida. “O teor do depoimento segue em sigilo de justiça”, diz.
O delegado Latance Neto estima um universo com cerca de 10 mil vítimas. Até o momento, a polícia confirma 180 vítimas. “O que se mostrou foi a grande banalização do direito à privacidade em várias facetas como sigilo de fonte à imprensa, sigilo bancário, sigilo telefônico incluindo interceptação telefônica clandestina, sigilo fiscal e sigilo de dados”, disse ele.
Segundo ele, os intermediadores, que se apresentavam no mercado como detetives particulares, conseguiam, dos fornecedores, um cadastro de telefone móvel das vítimas por cerca de R$ 30 reais.
“O modus operandi funciona com um comprador, interessado num dado sigiloso, que podia ser pessoas comuns ou grandes empresários, e um grande escritório de advocacia. Esses compradores procuravam os intermediadores, os detetives particulares, que tinham contato dentro das operadoras de bancos ou órgãos públicos, e, a preços módicos, eles conseguem comprar esses dados sigilosos e repassar para o comprador”, explicou Latance Neto.
Entre os suspeitos estão dez pessoas ligadas a operadoras de telefonia, um gerente de banco, três policiais civis, um policial militar e um servidor público. 
O inquérito teve início em setembro de 2011, após o suicídio de um policial federal em Campinas (SP), em dezembro de 2010. A operação recebeu o nome Durkheim em referência ao intelectual francês Émile Durkheim, que escreveu o livro O Suicídio. “Esse policial cometeu suicídio, mas antes de fazê-lo, divulgou uma série de dados relevantes sobre envolvimento de outros policiais em atos de corrupção e violação ilegal de informações sigilosas”, disse Troncon.
Os investigados serão indiciados por divulgação de segredo, corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, violação de sigilo bancário, interceptação telefônica clandestina e formação de quadrilha.



  Fonte: Da redação (Justiça em Foco), com /ABr./Elaine Patricia Cruz

FELIPÃO: Questão de autonomia


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Felipão: quase lá
O nome definido por José Maria Marin e pelo agora encrencado Marco Polo Del Nero para o lugar de Mano Menezes é o de Felipão.
Isso não é exatamente um mistério – e o demissionário Andrés Sanchez deixou claro o favoritismo do ex-técnico do Palmeiras.
Mas qual a razão de nada ter sido anunciado até agora? Simples: as negociações ainda não chegaram ao fim, sobretudo no quesito “autonomia”.
Felipão exige que seja total – como teve até nos tempos de Ricardo Teixeira que, certa vez, quis lhe impor o nome de Romário para a Copa de 2002 e não conseguiu.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/futebol/felipao-e-o-escolhido-da-cbf-mas-negociacoes-esbarram-num-quesito-saiba-qual-e/

A novela de Abílio


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Naouri: como será a conversa?
Abílio Diniz decolou ontem à noite para Paris disposto a participar hoje da reunião de planejamento estratégico da diretoria do Grupo Pão de Açúcar com o Casino, seu acionista controlador.  A reunião ocorre às 15 horas de Paris.
Caso Abílio de fato compareça – oficialmente, ele não foi convidado - poderá ter seu primeiro encontro com Jean-Charles Naouri desde o dia 25 de julho, quando ambos se reuniram acompanhados de seus respectivos advogados, Marcelo Ferro e Marcelo Trindade.
Naquela ocasião, Abilio e Naouri concordaram em buscar uma solução rápida para o impasse societário, coisa que até hoje não ocorreu.
A conversa promete ser quente: o Casíno considera deselegante Abilio tentar impor sua presença numa reunião para a qual não foi convidado.

Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/a-novela-de-abilio-diniz-mais-um-capitulo/

Barrado no baile


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Abílio: portas fechadas
Acabou em constrangimento a ida de Abílio Diniz a Paris para tentar participar de uma reunião do Casino com os executivos do Pão de Açúcar .
Abílio foi barrado. De fato, ele não fora convidado. Mas imaginou que entraria no salão de reuniões. De acordo com o Casino, Abílio já havia sido informado na semana passada de que não poderia participar da reunião.
É a segunda vez que Abílio dá de cara na porta no Casino. Em junho de 2011,  quando iniciou-se o tempo quente entre os dois, Abílio desembarcou em Paris, rumou para a sede do Casino para conversar com Jean-Charles Naouri, que não o recebeu.


Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/abilio-diniz-e-barrado-em-reuniao-do-casino-em-paris/

Brasil deve ter o pior crescimento desde governo Collor


Atividade econômica

No biênio 2011-2012, o crescimento médio anual PIB do país deverá ser da ordem de 2,1%. Já no de Fernando Collor de Mello, essa média foi de 0,25%

A presidente Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 2012
No segundo ano do mandato de Dilma Rousseff, PIB deve crescer 1,5% (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
A presidente Dilma Rousseff deverá encerrar os dois primeiros anos de seu mandato com a segunda pior média de crescimento da história recente do Brasil, só perdendo para o período Collor. No biênio 2011-2012, o crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nacional deverá ser da ordem de 2,1%, considerando uma expansão de 1,52% prevista para este ano pela mediana do mercado financeiro na pesquisa do Boletim Focus, do Banco Central (BC).
Nos dois primeiros anos do primeiro e do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, essa média foi de, respectivamente, 3,4% e 5,6%, e nos de Fernando Henrique Cardoso, de 3,2% e 2,3%. Já no de Fernando Collor de Mello, ficou em 0,25%. Economistas alertam para o risco de 2013 piorar o prognóstico, caso o governo não mude o foco da política de crescimento – hoje baseada no aumento do consumo e que deve passar a incentivar mais o investimento e melhorar a produtividade.
Na próxima sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os números do PIB referentes ao terceiro trimestre. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê crescimento de 1,2% na comparação com o segundo trimestre.
Brics  Em dois anos do governo de Dilma Rousseff, o crescimento da economia deverá ser o menor entre os principais países emergentes do mundo, incluindo a América Latina. Levantamento do economista Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios, feito com base em projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), indica que o PIB brasileiro deverá crescer no acumulado de 2011 e 2012 próximo a um terço dos países emergentes: 4,2%, contra a média de 11,8%.
No grupo dos Brics, o crescimento brasileiro deverá ser a metade do registrado pela economia russa, um terço do indiano, e menos de um quarto do chinês. "Vamos crescer menos que a África do Sul, país que apresenta um nível de desemprego da ordem de 25%", diz Leite.
América Latina – Comparado à Argentina, país exportador de commodities agrícolas e sócio do Mercosul, e ao Chile e Peru, países exportadores de commodities minerais, a expansão do PIB nacional ficará próxima de um terço.
Os dados de crescimento da Argentina são, portanto, controversos visto que as informações divulgadas pelo Indec – órgão responsável por elaborar dados estatísticos de crescimento e inflação no país – são tidos como maquiados. Relatório recente elaborado pelo Itaú Unibanco – banco que tem presença na Argentina – traz projeções pouco animadoras. A instituição financeira calcula expansão de 0,5% do PIB argentino em 2012 e 2,5% para o próximo ano. Já as perspectivas para o Brasil são de 1,5% em 2012 e 4% em 2013.
O jornal argentino La Nación publicou nesta segunda-feira uma matéria que aponta a Argentina como o país com os piores resultados esperados para 2012 no bloco da América do Sul. O jornal destaca a alta inflação enfrentada pelo país, além das baixas perspectivas de crescimento.
Cenário tão negativo quanto ao argentino, segundo o La Nación, é vivido pelo Paraguai, que enfrenta recessão econômica devido à seca que assola o país e que prejudicou a produção de soja. Contudo, ao contrário da Argentina, a inflação não é um problema para os paraguaios, que, ao contrário, vivem o fenômeno da deflação (queda dos preços). O índice oficial de inflação do Paraguai teve, em outubro, variação negativa de 0,2%.
O Itau espera expansão de 5,2% para o PIB chileno neste ano ante 2011, de 4,4% na Colômbia e de 6,1% no Peru.
(com Estadão Conteúdo)

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