segunda-feira 01 2014

Segunda dose de vacina contra HPV será oferecida a partir de segunda-feira

Imunização

Poderão ser imunizadas na rede pública meninas de 11 a 13 anos que já receberam a primeira dose da vacina

Geraldo Alckmin, Dilma Rousseff e Arthur Chioro, na cerimonia de lançamento da campanha de vacinação nacional contra o HPV, no Ceu Butantã, Zona Oeste de São Paulo
Geraldo Alckmin, Dilma Rousseff e Arthur Chioro, na cerimonia de lançamento da campanha de vacinação nacional contra o HPV, no Ceu Butantã, Zona Oeste de São Paulo (Jorge Araújo/Folhapress/VEJA)
A partir de 1º de setembro, a rede pública vai oferecer a segunda dose da vacina contra HPV a meninas de 11 a 13 anos que já receberam a primeira imunização. Segundo o Ministério da Saúde, não há proteção contra o vírus sem a segunda dose.
A vacinação contra o HPV para meninas dessa faixa etária começou em março. Desde então, 4,3 milhões adolescentes foram imunizadas, o equivalente a 87,5% do público alvo. Agora, a meta do ministério é que pelo menos 80% das garotas recebam a segunda dose. Além disso, a primeira dose da vacina continuará sendo ofertada até o final do ano para aquelas que ainda não foram imunizadas.
O esquema de vacinação é composto por três doses, sendo a segunda delas aplicada com intervalo de seis meses e garante proteção contra o HPV. A terceira dose, que serve como um reforço para manter a imunização duradoura, deve ser aplicada depois de cinco anos. Em 2015, a previsão da pasta é vacinar adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, começam a ser imunizadas meninas que completam 9 anos de idade.
A vacina contra o HPV previne a transmissão do vírus causador do câncer do colo do útero, contraído por relações sexuais, contato direto com peles ou mucosas infectadas e no momento do parto. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina protege, em até 98,8%, contra quatro subtipos do HPV, sendo que dois deles são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê o surgimento de 15 590 novos casos desse tipo de câncer e aproximadamente 4 800 óbitos apenas neste ano.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra o HPV não substitui a necessidade de exames ginecológicos preventivos e o uso de camisinha durante a relação sexual.

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