sexta-feira 18 2013

Instituto Royal acusa ativistas de furto de animais

Bichos

Ativistas recolheram os animais do prédio do laboratório suspeito de praticar maus tratos; polícia percorre clínicas veterinárias para recapturar cães

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Ativista retira cão da raça beagle que era usado para realização de testes no Instituto Royal em São Roque, São Paulo. Cerca de 150 cães foram resgatados sob a alegação de maus tratos
Mais de 250 cães foram foram retirados do Instituto Royal sob a alegação de maus tratos (Edison Temoteo/Futura Press)
O Instituto Royal, investigado pelo Ministério Público pelo uso de cães em testes para a indústria farmacêutica, registrou um Boletim de Ocorrência de furto na Delegacia de São Roque, no interior de São Paulo, contra os cerca de cem ativistas que invadiram o laboratório na madrugada desta quinta-feira. Todos os animais foram retirados da sede do instituto.
Os ativistas percorreram os três andares do prédio e recolheram os animais. A ação foi comandada por um grupo que estava acampado na frente do prédio. A Polícia Militar impediu que o grupo deixasse o local, mas muitos ativistas já tinham saído do estabelecimento levando animais em seus veículos.
Segundo os ativistas, não há como precisar o número de animais retirados do laboratório, já que ONGs diferentes participaram do recolhimento. A maioria dos ativistas diz que mais de 250 cães da raça beagle, cinquenta coelhos e alguns gatos foram recolhidos.
A direção do instituto classificou a invasão como "ato de terrorismo" e informou que suas atividades são acompanhadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo relato de grupos de defesa dos animais, a Polícia Militar da cidade está fazendo uma ronda nas clínicas veterinárias da região para recapturar os animais retirados do local. A localização deles pode ser rastreada por meio de chips implantados sob a pele dos animais.
(Com Estadão Conteúdo)

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