segunda-feira 22 2013

Incubadora ligada a Harvard vai ajudar projetos brasileiros

Inovação

A Laspau, em parceria com o Centro de Liderança Pública, vai incentivar iniciativas de estudantes e pesquisadores brasileiros dedicados à solução de desafios nacionais

Lecticia Maggi
Universidade Harvard, nos Estados Unidos - 4º lugar no ranking do THE
Integrantes da incubadora terão orientação com professores de universidades como Harvard (na imagem) e MIT(iStockphoto)
A Laspau, braço da Universidade Harvard para promoção acadêmica na América Latina e Caribe, e o Centro de Liderança Pública (CLP) lançaram na sexta-feira uma incubadora que pretende incentivar iniciativas de estudantes e pesquisadores brasileiros dedicados à solução de desafios nacionais. Batizada IdeaLab, a incubadora terá sede no estado americano de Massachusetts e ajudará principalmente brasileiros que estudam ou pesquisam nos Estados Unidos — incluindo bolsistas do programa federal Ciência sem Fronteiras (CSF).
Na prática, os membros do IdeaLab terão acesso a um programa estruturado de orientação acadêmica e profissional com professores de renomadas instituições americanas, como Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Olin College. A ideia é auxiliar esses brasileiros a viabilizar projetos que proponham solução para problemas econômicos, sociais e tecnológicos do Brasil. 
"Os candidatos podem inscrever projetos de quaisquer áreas: desde a criação de um software educacional, por exemplo, até a realização de pesquisas para o desenvolvimento de uma nova vacina. O único requisito é que os projetos tenham impacto público", afirma Luiz d'Avila, diretor presidente do CLP. "Vamos analisar individualmente cada projeto e verificar qual o professor mais indicado para orientar o aluno em sua concretização." 
O investimento inicial previsto para o programa é de 1,5 milhão de dólares, a serem aplicados ao longo dos próximos três anos. A intenção das organizações é contemplar anualmente de 15 a 30 projetos. "O tempo máximo de permanência na incubadora será de um ano, mas a meta é que cada grupo fique seis meses", explica d'Avila.


Alunos e pesquisadores de instituições brasileiras também poderão se candidatar. A data para inscrição dos projetos ainda não foi estabelecida, mas a expectativa é que a primeira turma seja escolhida até o fim deste ano.

Nenhum comentário: