segunda-feira 06 2014

Fatores decisivos para o 2º turno

Apoio dos governadores eleitos

Alckmin venceu no primeiro turno em São Paulo
A maioria dos estados definirá seus novos governadores neste domingo. O palanque dos vencedores terá forte peso nas campanhas no segundo turno. Dilma aposta na aliança com o PMDB, que deverá eleger o maior número de governadores. Para Aécio, a vitória acachapante de Geraldo Alckmin (PSDB) sinaliza potencial de crescimento no maior colégio eleitoral do país.

Para onde vai Marina

Alvo da máquina da propaganda petista, que trabalhou à exaustão pela desconstrução de sua imagem, a candidata do PSB ainda avalia se manifestará apoio ou não.

Apoio do PSB e a imagem de Eduardo Campos

Presidente nacional do PSB, Roberto Amaral
Tucanos iniciaram conversas dirigentes do PSB. Embora pareça um caminho natural, a aliança não está totalmente consolidada porque o PSB possui uma ala ligada ao PT capitaneada pelo presidente interino da sigla, Roberto Amaral. Os tucanos, entretanto, apostam na memória da boa relação que Aécio tinha com o ex-governador Eduardo Campos, morto numa tragédia área em agosto, e em diretórios estaduais alinhados, como os de São Paulo e do Paraná.

Como a economia vai reagir

Bolsa de valores reagiu bastante às expectativas eleitorais
Ao longo de todo o pleito, o mercado financeiro reagiu negativamente sempre que a candidata Dilma Rousseff mostrou recuperação nas intenções de voto. A especulação aumentou na Bolsa de Valores e no mercado de câmbio, sobretudo na reta final das eleições, com o dólar alcançando o patamar de 2,50 reais. Investidores já precificavam nas últimas duas semanas a ida de Dilma ao segundo turno mais fortalecida. Nos quinze dias que faltam para a decisão eleitoral, a expectativa é de que a volatilidade da Bolsa e do câmbio aumente conforme as sinalizações dos candidatos em relação à economia. Se a dinâmica de movimentação do mercado se mantiver a mesma, pesquisas mostrando a melhora do candidato tucano Aécio Neves devem pautar a valorização da bolsa e dos papéis das empresas estatais, como a Petrobras e o Banco do Brasil. A forte intervenção na economia, a dificuldade em admitir falhas e a deterioração do tripé macroeconômico (composto por meta de inflação, superávit fiscal e câmbio flutuante) fizeram com que Dilma despertasse a aversão do mercado, num movimento que não era visto desde 2002, quando Lula se elegeu.

A máquina de propaganda petista e o discurso do medo

Propaganda petista trabalha com 'discurso do medo'
O poder de fogo do terrorismo eleitoral que deu certo contra Marina Silva, espalhando boatos, por exemplo, sobre o fim do Bolsa Família se o PT perder a eleição. 

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