terça-feira 19 2013

Coca-Cola vai abordar problema da obesidade em propagandas


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Medida vem em resposta a debate sobre o papel dos refrigerantes na obesidade dos americanos

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Companhia anunciou que pretende veicular comerciais lembrando a importância de prestar atenção nas colerias ingeridas(Thinkstock)
A companhia americana Coca-Cola abordará a questão da obesidade em anúncios que passaram a ser divulgados a partir desta segunda-feira nas televisões dos Estados Unidos. A medida foi tomada depois de uma forte discussão nacional sobre o papel dos refrigerantes na obesidade que atinge a população do país, onde cerca de um terço dos 300 milhões de habitantes do país são obesos.
Em um comunicado, a empresa anunciou a difusão em emissoras nacionais a cabo de um vídeo que reforçará o conceito de que "todas as calorias contam para gerar a obesidade, sejam elas vindas de alimentos ou de bebidas como a Coca-Cola". Além disso, segundo a mensagem, o grupo pretende reforçar "um compromisso de oferecer uma maior seleção de bebidas, incluindo as opções mais suaves ou sem calorias, e de comunicar claramente a quantidade de calorias contidas em todos os seus produtos."
Outra propaganda, que será lançada na quarta-feira, informará "claramente que uma lata de Coca-Cola contém 140 calorias" e incitará as pessoas "a se divertirem queimando calorias", informou o grupo.
A Coca-Cola lembrou no comunicado que já apoia uma série de iniciativas que pretendem motivar as pessoas a praticar exercícios físicos e assegura ter sido o primeiro grupo de bebidas nos Estados Unidos a informar os indicadores nutricionais e calóricos de seus produtos. "Estamos comprometidos em unir as pessoas contra a obesidade", afirmou em um comunicado Stuart Kronauge, encarregado de refrigerantes do grupo na América do Norte.
O debate sobre os malefícios dos refrigerantes tem ganhado espaço nos Estados Unidos, e ganhou força após a cidade de Nova York anunciar uma proibição parcial para a venda de refrigerantes de mais de meio litro. A decisão entrará em vigor em março e só será aplicada em restaurantes, estádios e salas de cinema.
(Com agência France-Presse)

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