terça-feira 04 2012

Brasil ocupa 20ª posição em ranking mundial sobre relação médico-paciente


Medicina

Avaliação inclui fatores como respeito, atenção, clareza nas explicações, preocupação e entendimento do paciente

Com a paralisação prevista para esta quinta-feira, atendimentos eletivos e consultas previamente agendadas não serão atendidos
Consulta médica: 56% da população brasileira considera o atendimento do último médico visitado como excelente ou muito bom (Jupiterimages/Thinkstock)
O Brasil ocupa a 20ª posição na avaliação geral da relação médico-paciente, que inclui fatores como respeito, atenção, clareza nas explicações, preocupação e entendimento do paciente. Os resultados são de uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em parceira com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), com o objetivo de medir a percepção mundial sobre a própria saúde, cuidados pessoais e relação médico-paciente.
A pesquisa, realizada em 39 países, ouviu 31.577 pessoas – no Brasil, foram 1.373 entrevistados. Em primeiro lugar na lista estão empatados Irlanda, Armênia e Chile. Entre os países que foram bem avaliados estão ainda Austrália, Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita e Suécia. Já Peru, Paquistão, Japão, China e Polônia se enquadram entre os que tiveram as piores avaliações.
Avaliação médica — No Brasil, os dados mostram que 56% da população considera o atendimento do último médico visitado como excelente ou muito bom. Na rede pública, que deteve dois terços dos atendimentos realizados até o momento em 2011, metade dos pacientes tiveram a mesma avaliação.
A maior satisfação, no entanto, está entre os pacientes da rede particular: 73% consideraram o último atendimento excelente ou muito bom. Os resultados do estudo mostram ainda que 55% dos brasileiros recomendariam o médico que consultaram - a média mundial foi de 42%.
Tratamento — O número de consultas médicas preventivas no Brasil, que significavam 32% em 2010 no total de consultas, saltou para 44% em 2011. De acordo com os dados mundiais da pesquisa, apenas 57% dos entrevistados tomam o medicamento exatamente como instruído pelo médico. No Brasil, esse número sobe para 78% dos pacientes.

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