segunda-feira 23 2014

Eduardo Paes chama de "bacanal eleitoral" acordo entre PMDB, PSDB e DEM

Maquiavel

Veja.Com

Eduardo Paes, prefeito do Rio
Eduardo Paes, prefeito do Rio (Eliária Andrade/Agência o Globo)
O acordo entre PMDB, PSDB e DEM, no Rio de Janeiro, celebrado na manhã deste domingo e que será anunciado oficialmente na segunda-feira, irritou o prefeito Eduardo Paes, que chamou de “bacanal eleitoral” o acordo. Para garantir a aliança, o ex-governador Sérgio Cabral abriu mão de sua candidatura ao Senado, cedeu a vaga ao ex-prefeito Cesar Maia (DEM) e permitiu, enfim, que seja consolidado o ‘Aezão’ – união de apoios às candidaturas de Aécio Neves à Presidência e de Luiz Fernando Pezão, ao governo do Estado.
Tudo correu bem até o início desta noite, quando Paes, sentindo-se apunhalado, divulgou nota repudiando a configuração da aliança. Afilhado político de Maia, Paes tornou-se inimigo do ex-prefeito e os dois passaram, às vezes de forma velada – e em outras abertamente –, a trocar ofensas. Em nota, o prefeito expôs seus motivos. Leia a íntegra do texto do prefeito peemedebista: 
Desde 2009, as brigas políticas que nada tinham a ver com o interesse do Rio de Janeiro e dos cariocas foram substituídas por uma aliança capaz de trazer muitas conquistas para a cidade. A parceria entre nós, da prefeitura, o presidente Lula e o governador Cabral - e agora a presidenta Dilma e o governador Pezão - tem permitido tirar do papel projetos há décadas prometidos e inviabilizados justamente pelos constantes desentendimentos entre governantes anteriores. O conjunto de avanços que o Rio e a população vêm colhendo nos últimos anos é resultado de uma soma de forças políticas que têm trabalhado de maneira coerente na busca por uma cidade melhor, mais justa e mais integrada. Em função dessa mesma coerência, e para que o Rio de Janeiro não corra o risco de voltar a ser um campo de batalha onde o maior prejudicado é o cidadão, eu continuo defendendo a chapa Dilma, Pezão e Dornelles. Depois da suruba, o que se vê agora é o bacanal eleitoral, e o Rio não pode ser vítima dele”, escreveu Paes.

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