sexta-feira 18 2013

Tarantino, cineasta com fortuna de US$ 90 milhões, estreia hoje no Brasil seu disputado Django Livre



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Concorrendo a 5 estatuetas do Oscar, longa já responde pela maior bilheteria da história do diretor nos Estados Unidos. Foram arrecadados US$ 130 milhões ante os US$ 100 milhões investidos

Por Françoise Terzian 13 horas atrás
Jamie Foxx e Quentin Tarantino, na pré-estreia do filme em Roma - foto divulgação

Embora tenha sido muito criticado nos últimos tempos pela violência de seus filmes, o roteirista, ator e diretor Quentin Tarantino voltou à antiga forma de "máquina mortífera de fazer dinheiro", após sofrer tombos financeiros com longas do tipo Jack Brown, que rendeu míseros US$ 39 milhões. O seu longa Django Livre (lá fora Django Unchained), que estreia hoje no Brasil, fala sobre escravatura e sede de vingança nos Estados Unidos pré-Guerra Civil. Fala também da gorda geração de caixa obtida a partir do roteiro e da impressionante atuação do time composto por Jamie Foxx (o escravo protagonista Django), Christoph Waltz (o caçador de recompensas alemão King Schultz), Leonardo Di Caprio (Calvin Candie, o dono da fazenda Candyland, a mais lendária entre os escravos) e Samuel L. Jackson (Stephen, o escravo de confiança de Candie).

Até o próprio Tarantino, que aparece por alguns bons minutos em uma das cenas, fez uma ponta com fins artísticos e de rentabilidade. Muita gente pira quando ele surge na telona ou quando o sangue jorra. Quando isso acontece o espectador sai do cinema e trata logo de avisar os amigos nas redes sociais. À meia noite desta sexta-feira mais de 1,9 milhão de usuários havia dado o curtir na página do filme no Facebook e cerca de 52 mil estavam falando sobre o assunto.

Foi assim que, de todo histórico de filmes lançados por Tarantino nos Estados Unidos, Django Livre atingiu o recorde de bilheteria ontem. Foram arrecadados, só no país, US$ 130 milhões. O filme, vale lembrar, estreou lá fora em 25 de dezembro. Até então, o campeão do diretor tinha sido Bastardos Inglórios (2009), com US$ 120 milhões levantados e, muito antes disso, Pulp Ficition (1994) havia arrecadado incríveis US$ 100 milhões só no mercado doméstico americano.

Há, contudo, uma vertente de críticos americanos que diz que, levando em consideração o ajuste da inflação, talvez Pulp Fiction ainda seja a maior bilheteria do diretor, com arrecadação ajustada em US$ 197 milhões. Será?

O que importa é que para uma produção que custou US$ 100 milhões, Django Livre já se pagou. Agora corre atrás dos lucros não só na América como aqui, onde os fãs de Tarantino já falam ansiosamente a respeito do longa que estreia hoje com a expectativa de gerar muitas filas nos cinemas de todo o país.

Muitos fãs devem, após seguir o ritual de ver o filme no cinema e aguardar as versões em blu-ray ou DVD, ficar na expectativa pela chegada do segundo lote de bonecos do filme, produzido pela fabricante de brinquedos NECA que, em menos de 15 dias, teve a série inicial esgotada nas lojas americanas.
Novo lote dos bonecos dos personagens do filme devem sair do forno em breve

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